segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

O imperialismo ocidental, liderado pelos EUA, nunca acreditou que a Ucrânia pudesse vencer a Rússia

 


Robert Bibeau, 22 de Janeiro de 2024

(texto enviado por mail)

O Estado-Maior dos EUA - o Pentágono - a NATO E os países europeus agressivos NUNCA PENSARAM que a Ucrânia pudesse derrotar militarmente a Rússia.

É claro que acreditavam que as sanções económicas provocariam o colapso da economia russa.  Bruno Lemaire foi o maior prestidigitador, assim como Von der Lyen.

Mas, na frente militar, quase todos - incluindo Macron e Zélinsky - sabiam que os sacrifícios de milhares de soldados e civis ucranianos não visavam a vitória militar, mas simplesmente testar as defesas russas - matar soldados russos - enfraquecer a Rússia em todos os sentidos - validar as armas russas e da NATO - enfraquecer a economia russa, em suma, preparar as condições materiais e ideológicas para uma possível ofensiva de alguns países da NATO, primeiro, e depois da NATO como um todo.

É claro que os grandes meios de comunicação social desempenharam o seu papel e difundiram as mentiras americanas sobre uma hipotética vitória ucraniana, caso contrário, como poderiam ser mobilizados recursos para esta guerra por procuração em que os povos ucraniano e russo foram utilizados como carne para canhão (para não falar dos alemães e europeus que a NATO precisa de alistar para futuras guerras). Mesmo esta perspectiva sombria está a recuar gradualmente face ao fracasso da guerra ucraniana da NATO.

A guerra generalizada que está a tomar forma não opõe o Ocidente ao Leste... é um engodo destinado a mobilizar as populações dos dois hemisférios para uma guerra fratricida. O confronto que se desenha, baseado no modelo de expansão progressiva de vários centros regionais de guerra, opõe o império americano-europeu em declínio (a Aliança Atlântica) ao império emergente do Pacífico (China-Rússia-Irão, etc.).

Como verá nos artigos abaixo... os preparativos para a guerra total estão bem encaminhados em ambas as alianças.

O que é que a classe proletária internacionalista vai fazer neste contexto perigoso de guerra mundial?  Lançar uma campanha para pedir a paz aos fazedores de guerra (Biden, Putin, XI, Macron, etc.)?  Lançar uma campanha para se opor ao fascismo - a forma extrema da ditadura burguesa - uma campanha fútil para apoiar a pseudo "democracia burguesa" (lembrem-se dos anos 30), a forma oportunista da ditadura burguesa ???   

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