21 de Janeiro de 2024 JBL 1960
POR MOHAWK NATION NOTÍCIAS
E como era de se esperar!
Uma vez que sabemos pela Nação
Mohawk, em particular, que o Canadá é
uma colónia penal,
Continuação
do meu post "PAREM DE MATAR OS NOSSOS
FILHOS"
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Canadá: Estado Colonial e Máscara da Justiça
(Mohawk Nation News)
Triste
mas previsível sequela da nossa tradução de "Stop Killing Our Children" de 9 de Fevereiro
de 2018 por Mohawk Nation News. Os Primeiros Povos não esperavam qualquer
justiça de um tribunal do Almirantado (justiça colonial) de Saskatchewan, e
eles estavam mil vezes certos... ~ Resistência 71 ~
Sistema de
Justiça de Pacotilha do Canadá
Mohawk Nation Notícias | Fevereiro 11, 2018 | URL do artigo
original em Inglês ► http://mohawknationnews.com/blog/2018/02/11/canadas-kangaroo-justice-system/
Resistência
71 ► https://resistance71.wordpress.com/2018/02/13/canada-etat-colonial-et-mascarade-de-justice-mohawk-nation-news/
O Black Law Dictionary descreveria o recente veredicto do tribunal de
Saskatchewan (sobre o caso do assassinato de Colten Boushie) como "uma farsa de um
processo legal em que os direitos de uma pessoa foram totalmente violados e que
resultou numa conclusão nula e sem efeito pela parcialidade do tribunal no
caso".
A Grande Lei da Paz mostra que, quando temos medo, a vitória sempre nos
escapará. Toda a gente tem uma fraqueza numa determinada situação. Apesar das
armas poderosas que foram moldadas para nos matar e toda a vida, eles não
conseguiam lidar com a situação da força de carácter das pessoas naturais do
lugar. A intuição e a inteligência humanas estarão sempre protegidas pela
natureza. Kaianerekowa, a Grande Lei da Paz, baseia-se no respeito e na protecção
da espécie humana.
A máquina humana foi concebida para exterminar toda a vida. Não está à
altura da criação/natureza e dos espíritos feitos pela natureza. Estamos
constantemente a pensar na nossa sobrevivência. Estamos constantemente a
experimentar a fraqueza do inimigo que está sempre a tentar eliminar-nos, a sua
fraqueza. Kaianerekowa guia-nos para explorar o verdadeiro caminho. Temos de
continuar a pensar na nossa responsabilidade por toda a vida e no fardo que
temos de carregar.
As pessoas podem ser fracas e frágeis em muitos aspectos. Os fabricantes de
armas de guerra ficam desapontados quando os humanos são mais espertos do que
as suas máquinas e as mentes perturbadas que as pilotam. Aqueles que carregam
nos botões mantêm o dedo no gatilho a toda a hora para nos fazer sentir medo e
sem esperança. Esta é a sua fraqueza e mostra que não respeitam e não podem
lutar contra um inimigo de igual força.
A natureza, a mãe terra e a vida têm sempre a última palavra no que diz
respeito às nossas vidas. Eles pensam que ganharam por terem assassinado tantos
de nós ou por terem a maior contagem de corpos, é disso que se orgulham.
Podemos sempre encontrar o que é real a partir do que parece ser nada. As suas
máquinas não podem funcionar sem a ajuda de predadores loucos altamente
treinados.
A natureza sempre nos ajudou a encontrar os gestos certos para que toda a
vida possa continuar. Por vezes é apenas um gesto. Os inimigos expõem-se quando
jogam mal. Estes pensadores psicopatas dependem do poder das máquinas
artificiais e das informações falsas. As vitórias e as derrotas são escritas
num placar, o que não é natural. O seu mundo é inventado para que pensem que
podem controlar tudo.
O facto de quererem ganhar sempre foi a causa de muitos dos seus erros,
induzidos pelas falsas informações de que se alimentam. Não vêem o panorama
geral, só vêem a satisfação de causar cada vez mais confusão e ganhar cada vez
mais controlo.
Recentemente, nos Jogos Olímpicos de inverno de 2018
na Coreia, quando os dignitários entraram na sala de reuniões, todos se levantaram e
apertaram as mãos às delegações sul e norte-coreanas e aos seus colegas. O
vice-presidente dos EUA, Pence, recusou-se a levantar-se e a respeitar o
costume. Permaneceu sentado em silêncio. Virou as costas ao protocolo e
recusou-se a apertar a mão aos coreanos. Depois levantou-se e saiu da sala sem
dizer uma palavra (NdT: e todos
pensaram certamente: "Boa viagem!").
Não estamos a ganhar nem a perder. Continuamos a tentar viver a realidade
perfeita que a Natureza nos deu. Nunca ninguém viu o que está dentro de nós.
Em 1990, quando o exército canadiano invadiu a ilha de Kahnawake para
saquear a aldeia, as armas falaram, os helicópteros encheram os céus (NdT: referência à crise e ao cerco de
Oka em 1990) . As pessoas não se esconderam. Milhares correram para a ilha para
defender a aldeia. Ninguém nos compreende realmente.
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A Comissão de Inquérito sobre as relações entre os povos aborígenes e certos serviços públicos no Quebeque (CERP) foi inaugurada em Montreal na segunda-feira com o testemunho pungente da anciã Mohawk Sedalia Fazio, que estabeleceu paralelos entre os abusos que o seu filho alegadamente sofreu às mãos de agentes da polícia em Châteauguay e Colten Boushie, um jovem morto a tiro em Saskatchewan. O filho de Fazio - que esteve presente na Comissão para participar na cerimónia de abertura - terá sido espancado por agentes da polícia no rescaldo da crise de Oka, quando tinha apenas 13 anos de idade. O adolescente, que "estava a fazer coisas que não devia", segundo a sua mãe, foi perseguido pela polícia, que lhe terá dado um pontapé na cara.
"Temos de fazer alguma coisa para proteger os nossos filhos", disse Fazio com emoção na voz, denunciando ao mesmo tempo a impunidade dos polícias no Quebeque e noutros pontos do país. Fonte: ICI-Radio-Canada► http://ici.radio-canada.ca/nouvelle/1083466/commission-viens-colten-boushie-cerp-policiers-audiences-publiques
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Conselhos de uma mulher da Nação Mohawk, em 1990, aos canadianos de papel e
aos quebequenses durante a crise do Oka;
Vejam bem o que se está a passar aqui, porque quando acabarem connosco (os nativos) será a vossa vez...
E é exactamente isso que está a acontecer neste momento, é a nossa vez,
todos nós, se os deixarmos...
Depende de nós, somos co-criadores e co-escritores da nossa História.
"O que a história revisionista nos ensina é que a nossa inércia como cidadãos abandonou o poder político a uma elite e custou ao mundo cerca de 200 milhões de vidas humanas entre 1820 e 1975. Acrescente-se a isto a miséria silenciosa dos campos de concentração, dos prisioneiros políticos, da opressão e da eliminação daqueles que tentam trazer a verdade à luz do dia... Acabemos com o círculo vicioso da pilhagem e das recompensas imorais e as estruturas elitistas desmoronar-se-ão. Mas só quando a maioria de nós encontrar a coragem moral e a força interior para rejeitar o jogo fraudulento que nos estão a obrigar a jogar e substituí-lo por associações voluntárias ou sociedades descentralizadas, é que a pilhagem e o massacre irão parar."► Antony Sutton, historiador e professor de ciência política, Stanford U, 1977
Não podemos ser neutros num comboio em movimento...
Vamos estar do lado certo da história como Howard
Zinn analisou ► Reflexões Históricas Optimistas e
Políticas de um Historiador Comprometido, Versão PDF {N°34} de 63 páginas
Nem
esperar nem ver, porque está tudo visto!
Fonte: LE SYSTÈME DE JUSTICE DE PACOTILLE CANADIEN – les 7 du quebec
Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis
Júdice
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