É elevada! Acima de tudo, os salários já não acompanham o custo de vida. É professor. Sabe contar? São os professores que apresentam queixas ao Gabinete de Protecção do Consumidor (GPC). Mas nada muda.
Quando os professores sofrem, isso significa que toda a gente sofre.
Sentem-no e vêem-no nas suas salas de aulas.
"OS ALUNOS TÊM FOME! A fome atinge mais pessoas em 2023, mais
duramente e muito para além das habituais bolsas de pobreza", diz o
editorial do DEVOIR de 14 de Setembro de 2023.
Um grito do coração, mas que não é de todo ouvido pelo nosso querido
governo, que persiste em dizer-nos que está tudo bem? Abra os olhos e os
ouvidos, Sr. Legault. O fumo e os espelhos não alimentam os vossos cidadãos. Deixem
de subsidiar os ricos, como a Pfizer, e pensem nos quebequenses que vão ter um
inverno muito duro por vossa causa.
Dezenas de milhares de alunos do Quebeque estão a passar fome, aqui e
agora! Depende de si, Sr. Legault. Isto é uma CRISE! Acordem! É uma VERGONHA!
Enquanto nós fechamos os bancos alimentares, os seus responsáveis públicos
estão no solarengo Dubai, a assinar acordos que nem sequer respeitam!
Em 2021, o instituto de estatística do Canadá estimou que mais de um quinto
das crianças do Quebeque sofria de alguma forma de insegurança alimentar e
quase 12% sofriam de uma forma moderada ou grave. Isso foi antes de o preço das
compras entrar em queda livre!
Quando sabemos os danos que um estômago vazio, subnutrido ou cheio de
calorias vazias pode causar ao crescimento, à saúde e à aprendizagem, não
podemos deixar de apelar em alto e bom som a soluções imediatas! Infelizmente,
Legault não está à altura da tarefa.
John Mallette,
o poeta proletário
Fonte: LA FACTURE D’ÉPICERIE – les 7 du quebec
Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis
Júdice
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