Em Outubro de 2015, devido à firmeza ideológica do saudoso camarada Arnaldo Matos, foi corrido do seio do PCTP/MRPP um grupelho contra-revolucionário, anti-comunista primário, que era encabeçado por Garcia Pereira, e igualmente integrado por Conceição Franco e Domingos Bulhão.
Apesar de não ter sido eleito, em Congresso – como o determinam os estatutos do Partido –Garcia Pereira assumia-se, para a imprensa e alguns papalvos que o seguiam – como o Laires que acabou a integrar as listas autárquicas do PS – como se fosse Secretário-Geral do PCTP/MRPP.
Conceição Franco, um oportunista desclassificado, anti-comunista e anti-operário chapado, deveria ser o verdadeiro – porque eleito para tal – Secretário-Geral, mas, como lambe-botas de Garcia Pereira, e “deslumbrado” pelas qualidades de corvo bem falante deste, aceitou ser a sua “sombra”, delegando-lhe, após um autêntico golpe palaciano, as funções para as quais tinha sido eleito, mas que em boa verdade já não exercia.
O execrável Domingos Bulhão, então membro do Comité Central e do seu Comité Permanente, arrogava-se responsável pela área financeira do Partido. Seria exaustivo elencar todas as alegadas trafulhices que prejudicaram o Partido e, alegadamente, comprometeram os fundos que, com enorme sacrifício, militantes, simpatizantes e amigos do Partido, operários e outros escravos assalariados se prestaram a doar, e a delapidar as verbas das subvenções que o Partido recebia em virtude da sua performance eleitoral.
Basta mencionar o “golpe fatal” que levou à penúria” financeira do Partido e à perseguição judicial movida por alguns credores, havendo a forte suspeita de que um deles – o responsável pelos outdoors para várias das campanhas eleitorais em que o PCTP/MRPP decidiu participar – estivesse com ele mancomunado.
Pois bem! Vem este intróito a propósito da aparição, apesar de fugaz, hoje, dos TRÊS DA VIDA AIRADA numa reportagem emitida pelas televisões, a propósito de um caso que corre os seus trâmites nos tribunais e que opõe Renata Cambra ao neo-nazi Mário Machado, por ameaças que este proferiu contra a sua integridade física propondo que aquela fosse colectivamente violada – bem como todas as mulheres que se arroguem de esquerda.
Garcia Pereira, que foi apresentado como advogado de Renata Cambra, foi entrevistado a propósito deste caso, em frente a um dos edifícios do Campus da Justiça em Lisboa – entre outras cadeias de televisão, pela SIC – e, sómente os incautos poderão ficar surpreendidos com a aparição, nas suas costas, dos dois emplastros – Conceição Franco e Domingos Bulhão!
Nove anos volvidos sobre a sua “expulsão” (na minha opinião trata-se, mais, de uma deserção) do PCTP/MRPP, esta aparição pública demonstra que estiveram sempre juntos e articulados na arte de cavalgar toda a sela do oportunismo.
Depois de terem tentado liquidar o Partido, o terem feito colapsar financeiramente – e recusado, sequer, a sua defesqa em Tribunal contra as falsas alegações de, pelo menos, um dos mencionados credores – será que, afinal ... Roma paga aos traidores?!!!
Luis Júdice
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