terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Gaza: A libertação dos reféns palestinianos e israelitas expõe a brutalidade dos israelitas-nazis!

 


21 de Janeiro de 2025 Robert Bibeau

por Yeni Safak. Em https://reseauinternational.net/gaza-la-liberation-des-prisonniers-alestines-expose-la-brutalite-israelienne/

O movimento de resistência palestino Hamas disse na segunda-feira que as condições de saúde dos prisioneiros palestinianos recentemente libertados reflectiam a “barbárie e o fascismo” da ocupação israelita.

Na noite de domingo, as autoridades israelitas libertaram 90 prisioneiros palestinianos, incluindo mulheres e crianças, da prisão de Ofer, localizada a oeste de Ramallah, na Palestina ocupada. Esta libertação faz parte da primeira fase de um acordo de cessar-fogo e troca de prisioneiros ligado a Gaza.

Poucas horas antes desta libertação, o Hamas tinha libertado três prisioneiras israelitas. Segundo a media israelita, as três mulheres gozam de boa saúde.

“ As imagens das três prisioneiras israelitas mostram que elas gozam de plena saúde física e psicológica, ao contrário dos nossos prisioneiros, cuja aparência mostra abandono e exaustão ”, afirmou o Hamas num comunicado.

O movimento acrescentou que esta diferença ilustra claramente

“ o imenso fosso entre os valores e a ética da resistência e a barbárie e o fascismo da ocupação ” .

Os vídeos mostram cativas israelitas a vestir roupas limpas e arrumadas e a carregar “ sacos de presentes ” , enquanto prisioneiros palestinianos libertados exibem sinais de abuso e tortura.

Uma celebração marcada pela repressão

O Hamas saudou a libertação dos primeiros prisioneiros palestinianos, considerando o evento uma vitória.

“ Felicitamos o nosso povo, a nossa nação e todos os defensores da liberdade no mundo pela libertação do primeiro grupo dos nossos prisioneiros das prisões de ocupação ” , declarou o movimento.

O comunicado de imprensa também saudou as cenas de júbilo popular e os sinais de vitória dos palestinianos que vieram acolher os seus entes queridos libertados, apesar das medidas repressivas israelitas.

No domingo, famílias de prisioneiros palestinianos reuniram-se perto da prisão de Ofer para receber os seus entes queridos. O exército israelita dispersou a multidão com gás lacrimogéneo, tentando impedir as manifestações de alegria.

Acordo de cessar-fogo e crise humanitária

O cessar-fogo e a troca de prisioneiros, que entraram em vigor no domingo, suspenderam a guerra genocida de Israel contra Gaza.

Este acordo, em três fases, prevê uma troca de prisioneiros e uma trégua prolongada, com o objectivo de uma cessação definitiva das hostilidades e da retirada das forças israelitas de Gaza.

De acordo com as autoridades de saúde locais, quase 47 mil palestinos, principalmente mulheres e crianças, foram mortos nesta guerra e mais de 110.700 outros ficaram feridos.

A guerra também deixou mais de 11 mil pessoas desaparecidas e causou uma grande crise humanitária, tornando Gaza um dos piores desastres humanitários do mundo.

Em Novembro, o Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu mandados de detenção para o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e para o seu antigo ministro da Defesa, Yoav Gallant, por crimes de guerra e crimes contra a humanidade. Israel também enfrenta uma acusação de genocídio no Tribunal Internacional de Justiça (CIJ) pelas suas acções em Gaza.

fonte: Nouvelle Aube (Novo Amanhecer)


Cisjordânia: Israel prende 64 reféns palestinianos após a libertação de 90 outros ao abrigo do acordo de troca

por Awad Rajoob. Em  https://reseauinternational.net/cisjordanie-israel-arrete-64-palestinians-apres-la-liberation-de-90-autre-dans-le-cadre-de-laccord-dechange/

Uma criança de 7 anos está entre os presos, segundo o jornalista e activista Fares Al-Azzouni.

O exército israelita prendeu 64 palestinianos, incluindo uma criança de 7 anos, na segunda-feira, durante uma operação em Qalqilya, no norte da Cisjordânia.

Estas detenções ocorrem um dia depois da libertação de 90 palestinianos no âmbito do acordo de cessar-fogo e troca de prisioneiros celebrado com as facções da resistência na Faixa de Gaza, interrompendo assim um genocídio que já dura há 15 meses no enclave.

As forças israelitas entraram na cidade de Azzoun, forçando os comerciantes a fecharem as lojas, disse o jornalista e activista Fares Al-Azzouni à Anadolu.

“ As forças de ocupação invadiram casas e uma mesquita, prendendo 64 residentes, incluindo crianças ”, disse Al-Azzouni, acrescentando que uma das crianças tinha 7 anos.

Os presos foram obrigados a deitar-se de bruços na praça pública antes de serem detidos e obrigados a andar em fila com as mãos nos ombros da pessoa à sua frente, olhando para baixo, segundo Al-Azzouni.

Eles foram então levados para um acampamento militar localizado na entrada norte da cidade.

Os confrontos eclodiram durante o ataque, com as forças israelitas a disparar munições reais e bombas de gás lacrimogéneo contra áreas residenciais, segundo o activista palestiniano.

Ele disse que três pessoas foram hospitalizadas após serem espancadas por soldados israelitas na entrada norte de Azzoun na noite de domingo.

Um acordo de cessar-fogo entrou em vigor na Faixa de Gaza no domingo. A primeira fase deverá durar 42 dias, durante os quais ocorrerão as negociações para a segunda e terceira fases, mediadas pelo Egipto, Catar e Estados Unidos. O acordo suspende os ataques israelitas contra o enclave palestiniano.

Nos termos do acordo, o Hamas libertou três mulheres israelitas em troca de 90 prisioneiros palestinianos, a maioria dos quais eram mulheres e crianças.

As tensões são elevadas na Cisjordânia ocupada devido à guerra genocida de Israel contra a Faixa de Gaza, onde pelo menos 47 mil pessoas foram mortas, principalmente mulheres e crianças, e mais de 110.700 ficaram feridas desde 7 de Outubro de 2023.

Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 860 palestinianos foram mortos e mais de 6.700 ficaram feridos pelos disparos do exército israelita no território ocupado.

Em Julho, o Tribunal Internacional de Justiça (CIJ) declarou ilegal a longa ocupação de terras palestinianas por Israel e exigiu a evacuação de todos os colonatos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

fonte: Agência Anadolu



Khalida Jarrar – refém palestiniana – libertada das prisões sio-nazis parece ter envelhecido 20 anos

por  Le Libre Penseur (O Pensador Livre)

Esta é uma democracia israelita exemplar. (sic)

O sionismo é barbárie, uma patologia mental. Não conseguem nem encontrar a desculpa do terrorismo ou da periculosidade da senhora, é ridículo. O sionismo é uma anomalia. Como pode um preso envelhecer 30 anos em apenas um ano de prisão? Esta é uma demonstração do tratamento desumano sofrido pelos prisioneiros palestinianos nas prisões sio-nazis.

 


fonte: Le Libre PenseurO Pensador Livre )

 

Fonte: https://les7duquebec.net/archives/297359

Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis Júdice




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