20 de Janeiro de 2025 Oliver Cabanel
OLIVIER CABANEL — Os anos passaram-se e a
notícia surgiu nos últimos dias de Dezembro de 2009: o crânio de Hitler,
guardado pela Rússia, não é dele.
Já no AgoraVox um artigo havia mencionado
essa descoberta, deixando pontos de interrogação. link
Foi Nick Bellantoni, arqueólogo e
especialista em ossos humanos, quem imediatamente pensou que este crânio era de
uma mulher devido à sua estrutura. link
Professores da Universidade do Connecticut
garantem que as suas análises demonstram que o crânio é de uma mulher de 20 a
40 anos. link
De repente, essa informação leva a outra.
Um arquivo, disponível na internet, diz-nos
que o FBI acreditou até 1956 que Hitler não estava morto e o localizou em todos
os continentes. link
Foi o Presidente Truman quem começou a
duvidar quando Estaline lhe disse que Hitler tinha escapado do seu bunker e
estava escondido no Ocidente.
Um médico americano afirmou tê-lo tratado
de um distúrbio intestinal em St. Louis.
Mas tudo leva a crer que, se ainda
estivesse vivo, ter-se-iaia refugiado na América do Sul, local onde muitos
nazis se refugiaram, em conventos, ou numa fazenda na Argentina.
Podemos descobrir todos os detalhes das
exfiltrações nazistas no livro muito completo de Uki Goni (o director Odessa).
Esta foi a base de numerosos artigos
publicados no diário “Il Secollo XIX” em Agosto de 2003.
Neste link você encontrará um trecho do livro.
Isso não altera o facto de o ditador estar
agora morto, a menos que tenha 120 anos de idade.
Mas levanta questões.
Foram os soviéticos os primeiros a chegar
ao local onde o déspota estava a reunir a corte.
Encontraram os corpos de várias pessoas e
levaram o corpo de Hitler.
Mais tarde, para impedir a realização de
um culto em sua homenagem, queimaram o corpo e espalharam as cinzas.
Mas, para fins históricos e científicos,
guardaram um crânio e um pedaço de maxilar.
Este tinha sido perfurado por uma bala, o
que indicava suicídio.
Hoje, no entanto, uma equipa de cientistas
que estudou este famoso crânio com métodos mais sofisticados concluiu que se
tratava do crânio de uma mulher com idade entre os 20 e os 40 anos, e não
certamente o de Hitler. link
Porquê este engano?
Para tentar perceber, temos de recuar
aos primórdios do nazismo.
Como todos sabemos, se Adolph tivesse
tido a oportunidade de viver da sua pintura, é provável que a Segunda Guerra
Mundial tivesse sido evitada, juntamente com a morte de milhões de pessoas.
Adolph queria ser artista, mas depois de
ter sido reprovado na Academia de Belas Artes de Viena, optou pela arquitectura,
que abandonou alguns meses mais tarde para tentar viver da sua pintura.
Terá vendido 2.000 aguarelas, o que lhe
permitiu sobreviver durante alguns anos, graças também à sua modesta pensão de
órfão, mas depressa se tornou um mendigo e o seu único recurso foi alistar-se
no exército. link
No início, o exército não o queria, mas
depois de ler a carta que escreveu ao chefe de Estado alemão, acabou por ser
recrutado.
Sabemos o que aconteceu a seguir.
Este homem não era alheio a contradições:
Ser vegetariano
(era o que dizia ser, mas na realidade quebrava muitas vezes a sua dieta e
gostava de almôndegas) e derramar tanto sangue,link
Ser católico ( link and link )
e semear a barbárie em todo o mundo: Hitler enviava regularmente a Pio XII
relatórios sobre a catolicização da Croácia obtidos a bem ou a mal (300.000
durante a guerra), dos quais encontramos a evidência nos “relatórios à Santa Sé”,
fornecido pelo Arcebispo Stepinac ao Vaticano. link
E finalmente sendo judeu ,
através do seu avô, e querendo varrer todo o seu povo do mapa
mundial. link
Talvez seja por isso que ele mandou
arrasar a aldeia da sua infância, para apagar todos os vestígios das suas
origens.
Também é surpreendente saber que o Times o
nomeou “homem do ano” em 1938. link
Porque como disse um velho amigo
africano: “por
mais que você esconda os seus excrementos no fundo da água, eles acabam sempre
por subir à superfície”.
Fonte: https://les7duquebec.net/archives/297110?jetpack_skip_subscription_popup
Este artigo foi traduzido para Língua
Portuguesa por Luis Júdice
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