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de Janeiro de 2025 Robert Bibeau
Por Normand Bibeau e Robert Bibeau
O colunista Alaistair Crooke ( https://queonossosilencionaomateinocentes.blogspot.com/2024/12/a-catarse-do-proxy-israelita-esta.html
) lê a história com os olhos colados no espelho
retrovisor da propaganda burguesa e, embora pareça olhar para a frente, de
forma erudita e convincente, está a olhar para trás, como prova a sua convicção
de que a política hegemónica das potências imperiais ocidentais, lideradas pelo
hegemon americano, contra a ex-URSS e o Bloco de Leste se baseava na
interpretação da Doutrina Kennan de
que “eles eram fracos”, que não passava de palavreado, fachada e nevoeiro de
guerra para justificar que os americanos desperdiçassem grandes somas de
dinheiro na sua verdadeira política externa em relação à ex-URSS e ao antigo
Bloco de Leste: a “corrupção maciça dos renegados soviéticos” para obter para o
tesouro americano a totalidade das reservas de ouro soviéticas (em troca do
contrato de aluguer americano para fornecer equipamento militar à URSS) e para
as suas empresas, os direitos exclusivos de exploração dos campos de petróleo
dos Urais soviéticos (Standard Oil) e de todos os seus recursos naturais (U$
Steel, Bethelem Steel, etc.). (Veja: https://les7duquebec.net/archives/296619#comments )
A doutrina de
George Frost Kennan (1904-2005), diplomata, politólogo e historiador
americano, amplamente recompensada e promovida por todos os gabinetes
ideológicos da burguesia mundial, era essencialmente promotora da corrupção, do
desvio de fundos e da subversão, em suma, uma doutrina que fazia da espionagem
e da contra-espionagem de bandeira falsa o meio mais eficaz e económico de
derrotar o adversário “vermelho” (sic).
Esta doutrina de que “a Rússia é fraca” foi utilizada pela propaganda mediática burguesa, em alternância com a do
A doutrina Kennan fundou o uso do roubo de 300 mil milhões de dólares de activos russos, a imposição de 19.000 sanções económicas, o confisco dos activos dos oligarcas europeístas russos culminando no ataque terrorista contra Nordstream , " a vaca de divisas americana para a Rússia " afim de provocar o derrube por um golpe de estado colorido na tradição da CIA, MI-6 e MOSSAD, da camarilha burguesa ortodoxa de Putin que se esganiçava ao proclamar “ fraca ”, equipada com um exército de moujiks bêbados, equipada com equipamento obsoleto remendado com “ microprocessadores retirados de máquinas de lavar ” (ver o Oreshnik abaixo) para dispensar a oferta dos seus Ukronazi de Kiev. mercenários em perigo, cobertura aérea e, em última análise, obter a submissão da Federação Russa capitalista aos ditames das potências imperialistas nos seus preparativos para a guerra contra a China populista , entregando ao Ocidente a imensidão do seu território, a sua proximidade e as suas inúmeras reservas naturais. (Ver https://queonossosilencionaomateinocentes.blogspot.com/2024/11/contra-o-pacifismo-pelo-derrotismo.html ) .
A concepção, preparação e desenvolvimento deste programa de guerra contra a camarilha de Putin precederam o decreto de Zelensky para reconquistar militarmente o Donbass e levar a cabo a limpeza étnica dos falantes de russo ucraniano, bem como o envio massivo de tropas, provando claramente que isto era apenas um pretexto para provocar o golpe de estado dos capitalistas europeístas (russos) contra a camarilha burguesa ortodoxa Russa…Putin.
Muito ressentido pelo poder hegemónico americano e
pelos seus vassalos ocidentais, porque Putin já tinha exercido esta política
“subversiva” contra o seu professor, o bêbado Yeltsin, ao subornar os oligarcas pró-Yeltsin, além
disso, ele tinha testemunhado os efeitos devastadores do remédio do FMI, e a
balcanização da antiga Jugoslávia sabendo que este era o plano final dos
fomentadores da
LEBENSRAUM 2,0 .
Mas mais do que tudo, os chineses que têm o vento a
favor e conhecem muito bem a política de subversão interna através da corrupção
das elites, o seu mestre Deng Tsiao Ping ,
autor da supermáxima: " não importa se o o gato é preto ou o gato é
branco, desde que apanhe ratos e traga um bom pé-de-meia ", arrancou o poder à facção do “Bando
dos Quatro” e ofereceu mais à camarilha de capitalistas de Putin pelas
matérias-primas russas, nomeadamente os hidrocarbonetos indispensáveis para
quem se prepara para uma... guerra mundial.
A partir daí, a sorte estava lançada e a camarilha ortodoxa orientalista de Putin derrotou os “europeus” expulsando o seu líder financeiro para Israel e eliminando fisicamente o seu líder militar, o horrível Prigogine e todo o seu estado-maior, na mais pura tradição estalinista.
Desde então, o mundo assistiu ao realinhamento das tropas para a próxima etapa do confronto final entre os capitalistas do bloco ocidental (Atlântico) e os do bloco oriental (Pacífico) para resolver a crise económica final do capitalismo. (veja o artigo: https://queonossosilencionaomateinocentes.blogspot.com/2024/12/a-catarse-do-proxy-israelita-esta.html )
É neste vasto contexto geo-político, económico e militar que se deve compreender o recente realinhamento - a recente redistribuição - das forças militares da NATO e da Rússia a leste da linha Ural-Ucrânia-Síria-Líbano-Palestina-Golfo Pérsico. Os dois blocos subversivos acabam de trocar de população, de prisioneiros e de território. A Ucrânia reverterá para os russos, enquanto o Médio Oriente reverterá para os belicistas e terroristas americanos-HST-Israel, com a Turquia e o Irão a partilharem as migalhas restantes. (Veja o nosso artigo : https://queonossosilencionaomateinocentes.blogspot.com/2025/01/washington-ofereceu-damasco-ao-daesh.html ).
A menos que o proletariado revolucionário derrube a burguesia tanto no Ocidente como no Oriente, o apocalipse termonuclear devolverá a humanidade à Idade da Pedra.
https://queonossosilencionaomateinocentes.blogspot.com/2024/12/da-insurreicao-popular-revolucao.html
Para encomendar: Da insurreição popular à revolução proletária – Robert Bibeau,
Khider Mesloub
https://les7duquebec.net/archives/296348
Fonte: https://les7duquebec.net/archives/296976?jetpack_skip_subscription_popup
Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis
Júdice
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