São operários
que fazem as armas que matam na guerra militares e civis, que destroem
edifícios e viaturas, cidades e fábricas, hospitais, museus, escolas e creches,
redes de água e de electricidade, árvores e flores, que contaminam solos e
aquíferos e empestam o ar com a sua química mortífera.
Os nazis no
desespero da guerra usaram judeus, prisioneiros políticos e populações
derrotadas militarmente para multiplicar escravos obrigados a trabalhos
forçados em condições e ritmos brutais.
Os operários
na Alemanha, nos EUA, em França, na Rússia, em Inglaterra e nos demais países
produtores de armamento trocam pela segurança de um salário a destruição e a
morte onde essas armas operam, seja na Líbia, na Síria ou na Ucrânia.
É esse o
drama do modo de produção burguês e da economia capitalista: quando quem
trabalha não troca por vontade própria a sua força de trabalho pela alienação
do produto tem de fazê-lo debaixo da violência armada às mãos de quem troca o
pão de cada dia pelo crime regulamentado.
Recusemos a
chantagem, recusemos o logro, recusemos o crime, recusemos a cobardia de não
lutar contra a inumanidade de quem abusa, explora e oprime.
Não alienemos
o produto do trabalho: nem a Putines, nem a Zelenskys, nem a Costas nem a
Bidens, nem a quaisquer outros títeres.
São operários
que fazem as armas e operários são os soldados que a burguesia mobiliza e
obriga a fazerem a guerra, destruírem edifícios, carros, cidades, fábricas,
hospitais, museus, escolas, creches, redes de água e de electricidade, árvores
e flores, contaminando solos e aquíferos e empestando o ar com a sua química
mortífera!
Armas?
Só para quem as faz!
E contra quem com elas quer matar!
Pedro Pacheco
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