9 de abril de 2023 Robert Bibeau Sem comentários
Por Michel de Lorgeril. No seu blog.
Há vários anos que ando a dizer e a escrever sobre isto! O estado de saúde
das populações dos países ricos (EUA, Canadá, Austrália e Europa Ocidental,
para simplificar) está a deteriorar-se a grande velocidade! (Indicação
flagrante da crise económica, social e política que está a devastar os países
ocidentais decadentes. ).
Este é provavelmente o fenómeno epidemiológico mais importante do período.
Muito mais importante que o Covid-19, embora os dois fenómenos se tenham vindo a fundir há mais de 3 anos; um acentua os efeitos do outro.
Parece imparável. Condiciona certos aspectos das políticas seguidas nestes países, particularmente o da imigração. Porquê?
Porque este fenómeno leva, entre outras coisas, a uma redução da esperança de vida da população indígena, que deve ser compensada pela chegada de migrantes, se a economia não quiser secar. Não pode haver progresso económico sem uma população activa em crescimento! (Produtores de mais-valia. O despovoamento é a consequência e condição do colapso económico e da degeneração social e moral... NDÉ).
Especialmente porque nestes mesmos países, a fertilidade dos jovens casais indígenas está a deteriorar-se. Reproduzimos cada vez menos... Por isso...
Quanto a mim, não tenho nada contra migrações felizes, tendo eu próprio sido gentilmente acolhido em vários países que me ofereceram para ficar!
A minha preocupação, como médico, é que um estado de saúde alterado é sinónimo de doença e sofrimento; e a minha vocação - ou melhor, o meu objectivo profissional (como o de todos os médicos) - é tratar os doentes e aliviar o sofrimento. Este é o meu trabalho. Na minha idade, não se refazem caminhos!
Na França, os governantes e as autoridades fecham os olhos!
No Reino Unido, depois de um longo período de dormência, os
epidemiologistas fazem soar o alarme. Já não era sem tempo!
Por hoje, reporto os gráficos de um estudo recente publicado numa
importante revista médica (abaixo).
Os autores (Oxford) analisam os dados mais recentes e apresentam-nos em gráficos.
No 1º gráfico, eles comparam os dados do Reino Unido (RU), bastante
catastróficos, com os do Japão e da França. Isso é interessante.
Que não haja engano, se os britânicos estão à frente na adversidade em comparação com os franceses e japoneses, os franceses estão a iniciar corajosamente a sua descida e os japoneses já não estão a progredir, muito provavelmente anunciando a sua próxima descida.
Os autores de Oxford também propõem uma comparação com os países do G7 e
métodos de cálculo ligeiramente diferentes, mas não vou entrar em detalhes.
Ampliei o gráfico de modo a que a identidade dos países seja claramente visível. As curvas são um pouco diferentes de um país para outro, mas a tendência geral é a mesma: todas estas populações estão numa má inclinação.
Os autores discutem a validade das suas análises e tentam encontrar explicações.
Argumentam que os infortúnios do Reino Unido são principalmente de origem económica. Isto é irracional porque outros países sem grande crise económica (EUA, Canadá, Alemanha) estão mais ou menos a seguir as mesmas tendências.
Deixo à reflexão de cada um esses dados recentes, que colocam em perspectiva os desenvolvimentos mais recentes, especialmente desde 2019 e o Covid.
Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis
Júdice
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