terça-feira, 25 de abril de 2023

Estados párias da América: armas biológicas fabricadas sob a designação "ganho de função"

 


 25 de abril de 2023  Robert Bibeau  

De acordo com a comissão parlamentar de inquérito russa, Washington está a trabalhar para criar uma arma biológica geneticamente modificada "universal". Cada um dos blocos está a prepar-se febrilmente para a guerra total, enquanto estamos a ser baratinados com a emergência climática. É urgente parar a guerra mundial... 

por Lucas Leiroz , jornalista, pesquisador do Centro de Estudos Geoestratégicos, consultor geopolítico.

Finalmente, foi concluída a investigação russa sobre as actividades biológicas dos EUA em solo ucraniano. Foi constituída uma comissão parlamentar especial para analisar cuidadosamente as provas de crimes como a produção de armas biológicas em laboratórios biológicos militares descobertos e neutralizados pelas forças armadas russas. O grupo parlamentar trabalhou em parceria com peritos ligados às tropas russas de defesa radiológica, química e biológica durante mais de um ano. Os resultados indicam que Washington mantém, de facto, actividades bio-militares ilegais.

Os investigadores salientaram que os EUA estão alegadamente a trabalhar na criação de uma espécie de "arma biológica universal", geneticamente modificada para causar danos graves, comparáveis aos de um "Inverno nuclear". Os dados recolhidos pelos russos indicam que Washington está a planear desenvolver armas capazes de danificar não só os soldados inimigos num cenário de guerra, mas também animais e até culturas agrícolas. Com isto, o objectivo seria destruir completamente o país afectado pela proliferação destes agentes patogénicos, afectando também a população civil, a segurança alimentar e o ambiente.

Na prática, o uso encoberto e antecipado deste tipo de arma garantiria às forças norte-americanas uma vantagem estratégica praticamente intransponível em qualquer cenário de conflito, tornando impossível ao lado inimigo derrotar as forças norte-americanas por motivos não militares. Os investigadores afirmaram que a posse deste tipo de arma alteraria completamente a natureza actual dos conflitos armados, gerando uma longa lista de preocupações militares, legais e humanitárias.

"Os Estados Unidos pretendem desenvolver uma arma biológica universal geneticamente modificada capaz de infectar não só o homem, mas também os animais e as culturas agrícolas. A sua utilização implica, entre outras coisas, o objectivo de infligir ao inimigo danos económicos irreparáveis e em grande escala (...) A utilização encoberta e orientada de uma tal arma, em antecipação de um inevitável confronto militar directo positivo, poderia criar uma vantagem significativa para as forças dos Estados Unidos sobre o adversário, mesmo contra aqueles que possuem outros tipos de armas de destruição maciça (...) A posse de tais armas biológicas eficazes cria, na opinião dos militares americanos, as verdadeiras condições prévias para mudar a natureza do conflito armado contemporâneo", afirma o relatório.

No entanto, os cientistas sublinharam que a existência do projecto americano não diminui a gravidade da utilização de armas biológicas convencionais, como "a varíola, o carbúnculo, a tularemia e a peste, que podem ser modificadas para aumentar as suas propriedades letais. A isto junta-se a dificuldade objectiva de determinar a verdadeira causa dos surtos de doenças infecciosas, que podem ser tanto naturais como provocadas pelo homem. Assim, há um número considerável de riscos a monitorizar e a controlar simultaneamente.

Embora muitos biolaboratórios tenham sido neutralizados ou destruídos em resultado da operação militar especial nas fronteiras da Rússia, o programa biomilitar dos EUA continua activo, com vários laboratórios em todo o mundo a realizar investigação avançada para desenvolver tais armas. Há mesmo notícias recentes de que os EUA estão de novo a conduzir essas actividades em solo ucraniano, em áreas ocupadas pelo regime neonazi.

A equipa russa explica como estes programas são um legado fascista dos EUA. Muitos cientistas do Eixo foram capturados durante a Segunda Guerra Mundial e, em vez de serem presos e punidos, receberam empregos do governo dos EUA em programas secretos de desenvolvimento de investigação científica militar avançada. Como resultado, Washington criou um dos mais complexos sistemas de investigação militar do mundo, apoiado por cientistas alemães e japoneses que já estudavam estes assuntos nas décadas de 1930 e 1940.

Os investigadores russos referem ainda o facto de a falta de uma regulamentação internacional clara e avançada sobre estas questões aumentar a capacidade de acção dos EUA no estrangeiro na produção e disseminação do terror biológico. Utilizando argumentos humanitários, sanitários e científicos para desenvolver a investigação, as forças armadas norte-americanas e empresas ligadas ao governo estão a construir laboratórios onde se desenvolvem estas actividades ilegais.

"A falta de controle internacional sobre este trabalho oferece aos Estados Unidos a oportunidade de agir noutros países sem serem constrangidos por padrões morais, legais e humanistas, e de ignorar as exigências públicas", acrescentaram os investigadores.

Por último, os cientistas recomendam que a questão biológica seja tratada pelas autoridades russas como uma questão de importância central na agenda da defesa e da segurança. É urgente criar medidas eficazes para a detecção de agentes patogénicos geneticamente modificados, bem como para o diagnóstico precoce, o tratamento e a prevenção de doenças causadas por esses agentes. O relatório propõe a criação de um "mecanismo de controlo" para a investigação em biotecnologia e biologia sintética como forma de resolver o problema.

De facto, a Rússia há muito que alertou para o grave problema das armas biológicas no Pentágono. O assunto tem sido ignorado pelos países ocidentais e pelas organizações internacionais, que parecem não compreender o nível de perigo gerado por este tipo de atitude. O desenvolvimento de armas biológicas deve ser investigado e prontamente condenado por todos os países, mesmo aqueles que têm boas relações com os Estados Unidos, porque representa um risco existencial para muitas pessoas.

Além disso, o caso exige ainda mais atenção com investigações que apontam para o esforço de criação de novos agentes patogénicos, capazes de infectar e danificar seres humanos, animais e plantas, visando a aniquilação total de um país e da sua população. Urge, pois, que se discuta e actue na ONU antes que tais armas comecem a ser utilizadas no campo de batalha, gerando um nível de violência e danos sem precedentes. Veja: Resultados da pesquisa por "covid" – Les 7 du quebec

 

Fonte: États voyous d’Amérique: armes biologiques en fabrication sous appellation « gain de fonction » – les 7 du quebec

Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis Júdice




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