domingo, 5 de setembro de 2021

As lamúrias de Catarina e Jerónimo!

 


Aproveitando os holofotes mediáticos que a burguesia coloca à disposição do Carnaval eleitoral – desta feita para as eleições autárquicas que irão decorrer no próximo dia 26 de Setembro – as muletas do BE e do PCP “revoltam-se” e vêm a terreiro “denunciar” que o PS tem por “cumprir” grandes segmentos da Lei do Orçamento Geral de Estado para 2021, que as referidas muletas tão alegremente apoiaram.

Mas, isto é que vai aqui um putedo! Esta gente, que não sabe ter outra postura senão a de “muletar”, sabiam e sabem perfeitamente qual o modus operandi do PS em matéria de leis orçamentais. O PS tem por hábito recorrente apresentar orçamentos de estado que mais parecem um anúncio de um paraíso de leite e de mel para depois  – como fazia o ex-ministro das Finanças,  Mário Centeno que foi o seu percursor   -, amputar todas essas promessas graças às famigeradas “cativações”.

As muletas do BE e do PCP creem que os operários e restantes escravos assalariados têm a memória curta. Também, o que se pode esperar de partidos que, dizendo-se de esquerda, se deitam de forma fogosa, promíscua e indecente, na cama com a direita?!

É certo que se lamentam, tais virgens “arrependidas”, de que foram “violadas”...à traição! Mas, tal não é verdade. Praticaram sexo consentido com o PS e, ademais ... sem qualquer tipo de protecção ou garantia! E preparam-se para repetir o acto porque, pelos vistos, gostaram e dele retiraram algum proveito. .. e prazer.

Ora, a classe operária, que parece estar à deriva, mas não está, deve forjar nas suas lutas o seu partido de classe que não claudique perante os ataques da burguesia e da direita reaccionária que impõe, com a prestimosa colaboração e apoio das muletas bloquistas e revisionistas/social-fascistas orçamentos atrás de orçamentos que dificultam cada vez mais a sua vida e dignidade. Não deve ficar à espera de uma vanguarda que a conduza, já que ela não existe. Tem de forjá-la! E é na luta que ela se forja.

Era o que Marx queria dizer quando falava na “classe operária em Partido”. É nos levantamentos populares, prelúdio das revoluções comunistas, que o verdadeiro Partido Comunista Operário se imporá como uma verdadeira necessidade para a luta da classe operária e seus aliados, todos os outros escravos assalariados, contra o capital, o imperialismo e a burguesia.

As lamúrias de Catarina e Jerónimo não passam disso mesmo ... de lamúrias! Servem, apenas, para desviar a atenção do foco central da luta, desarmar e iludir os operários e seus aliados quanto à única via que devem prosseguir – a da luta e da organização que precisam de forjar,  se não quiserem continuar a ser servos do capital e carne para canhão das guerras inter-imperialistas! De pé, operários, nunca prostrados como aqueles que vos têm sucessivamente traído!

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