19 de Setembro de 2021 JBL 1960
E parece que este texto foi escrito ontem!
Tudo isto fez o sr. de Villiers dizer: "Nas actuais circunstâncias, considero que já não estou em condições de assegurar a sustentabilidade do modelo militar em que acredito para garantir a protecção da França e dos franceses, hoje e amanhã, e de sustentar as ambições do nosso país. Por isso, assumi as minhas responsabilidades ao apresentar, hoje, a minha demissão ao Presidente da República, que a aceitou", escreve o general.
Para além dos acontecimentos (que podem ler abaixo), esta deserção representa para nós, um novo passo dado na desconstrução dos Estados de direito em que os assuntos públicos estão definidos na pedra. Leia o artigo completo via OD ► https://olivierdemeulenaere.wordpress.com/2017/07/19/demission-pierre-de-villiers-la-deconstruction-des-etats-se-poursuit/
O verdadeiro papel indiscutível do
Estado, a razão de ser do poder e das autoridades, para além do
pensamento anarquista, são as funções soberanas: polícia, defesa e justiça; Contrapontos de origem, 15/07/2016;
Mas precisamente aqui e ali, porque estamos a desenvolver um pensamento
anarquista rejeitando o verdadeiro papel indiscutível do Estado e a razão do
poder e das autoridades. A nossa reflexão até tende para o anarco-indigenismo,
como Gustav Landauer esteve
mais próximo dela e como podemos ler no seu trabalho principal A Chamada ao Socialismo: para a
Sociedade das Sociedades,1911 2ª edição de 1919 e na versão PDF nº 9 de 53
páginas (tradução essencial por R71).
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Mudar o paradigma político mudando a nossa atitude para com o Estado
(Gustav Landauer)
Leia Também: "Apelo ao socialismo", para a sociedade das
sociedades, Gustav Landauer (1911, 1919)
Homens de estado fracos, um povo ainda mais fraco!
Gustav
Landauer | Der Sozialist, dezembro de 1910
Traduzido do inglês
por Résistance 71 ► Artigo URL ► https://resistance71.wordpress.com/2017/07/19/changeons-de-paradigme-politique-en-changeant-dattitude-envers-letat-gustav-landauer/
Um homem pálido, nervoso, doente e fraco
senta-se e escreve na sua mesa. Escreve notas numa folha de papel. Compôs uma
sinfonia. Trabalha diligentemente, usando todos os segredos da sua arte que
aprendeu pacientemente. Quando a sinfonia é tocada, cento e cinquenta homens
tocam na orquestra; no terceiro movimento há dez timbales, quinze instrumentos
de percussão e um órgão. No movimento final, uma canção de 8 partes cantada por
um coro de 500 pessoas é adicionada, bem como uma orquestra anexa de pífaros e de
ambores. O público é fascinado pelo poder e vigor imposto.
Os nossos estadistas e políticos, bem
como cada vez mais a nossa classe dominante, recordam-nos este compositor que,
de facto, não tem nenhum poder, nem potência, mas que permite que a massa
pareça poderosa. Os nossos estadistas e políticos também escondem a sua
fraqueza e incompetência por trás de uma orquestra gigante que obedece
voluntariamente às suas ordens. Neste caso, a orquestra é o povo armado, o
exército.
As vozes furiosas dos partidos
políticos, as queixas dos cidadãos e dos trabalhadores, os punhos cerrados nos
bolsos das pessoas, nada disto deve ser levado a sério pelo governo. Estas acções
carecem da força habitual porque não são apoiadas pelos elementos mais radicais
de cada povo: jovens de 20, 25 anos. Estes homens estão nos regimentos
militares sob o comando do nosso governo inepto. Aplicam cada ordem sem
questionar. São eles que ajudam a camuflar as verdadeiras fraquezas do governo,
que as mantêm indetectáveis, dentro e fora do país.
Nós socialistas (Nota do editor: este
termo na boca ou caneta de um anarquista do início do século XX não tem o mesmo
significado que hoje, é óbvio... Hoje já não há mais socialismo, só há o
liberalismo imbecil, o liberalismo melado que aprova e é cúmplice nas torpezas
capitalistas do Estado apenas mantendo o status quo oligárquico no lugar) sabemos
como o socialismo, a comunicação imediata de interesses reais, tem lutado
contra o governo dos privilegiados e a sua política fictícia há mais de cem
anos. Queremos continuar a reforçar esta poderosa tendência histórica que
conduzirá à liberdade e à justiça social. Queremos alcançar isso despertando a
mente e criando diferentes realidades sociais. Não estamos de modo
alguma preocupados com a política estatal.
Se os poderes imprudentes e a política
violenta mantivessem força suficiente para criar grandes personalidades como
políticos fortes com visão e energia, então poderíamos ter respeito por estes
homens, mesmo que estivessem do lado inimigo. Podemos até admitir que os
antigos poderes continuarão a agarrar-se ao poder durante algum tempo. Mas está
a tornar-se cada vez mais claro e óbvio que o Estado não se baseia em homens
com mentes fortes e poder natural. Por outro lado, baseia-se cada vez mais na
ignorância e na passividade do povo. Isto aplica-se também aos menos
afortunados, as massas proletárias. As massas ainda não entendem que
devem fugir do Estado e substituí-lo, que devem construir uma alternativa. Isto
não é apenas verdade na Alemanha, como também é verdade em muitos países.
Por um lado, temos o
poder do Estado e a impotência das massas, que estão divididas em indivíduos
impotentes e, por outro lado, temos
a organização socialista, uma sociedade de sociedades, uma aliança de alianças,
ou seja: um povo. A luta entre estes dois lados deve
tornar-se real. O poder dos Estados, o princípio do governo e aqueles que
representam a antiga ordem política, tornar-se-ão cada vez mais fracos. O
sistema no seu conjunto desapareceria sem deixar rasto se as pessoas começassem
a constituir-se como um povo fora do estado. De qualquer forma, as
pessoas ainda não descobriram isto. Ainda não compreenderam que o Estado cumprirá
uma determinada função e continuará a ser uma necessidade inevitável enquanto a
sua alternativa, a realidade socialista, não existir.
Pode virar uma mesa e partir uma janela;
mas aqueles que acreditam que o Estado também é uma coisa ou um fetiche que pode
ser derrubado ou quebrado são sofistas e crentes na palavra. O
Estado é uma relação social. Uma certa forma de as pessoas se relacionarem umas
com as outras. Pode ser destruída através da criação de outra relação social;
isto é, fazendo com que as pessoas interajam de forma diferente umas com as
outras. O Estado pode ser destruído criando novas relações sociais. O
monarca absoluto proclama: "O Estado sou eu!" Nós, que estamos presos
no estado absoluto, temos de perceber e compreender a verdade: nós
somos o Estado! E continuaremos a sê-lo enquanto não houver nada de diferente,
desde que não tenhamos criado as instituições necessárias para uma verdadeira
comunidade e uma verdadeira sociedade de seres humanos.
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Organizações marcham contra projecto
de lei de "estado de
emergência permanente"
Pouco antes de o Senado votar a lei anti-terrorismo de 19 de Julho, várias organizações marcharam pelas ruas de Paris para denunciar as medidas repressivas que consagra no direito comum.
Várias organizações tinham lançado um
apelo para se manifestarem em Paris, a 18 de Julho, contra o projecto de lei
anti-terrorismo que foi aprovado no dia seguinte pelo Senado.
Entre os que caminharam de Saint-Michel para o Senado em 18 de Julho, o Sindicato da
Magistratura esteve presente. Muito crítico do texto, este considera em particular que "a continuidade entre o estado de emergência e o presente projecto é óbvia" e pede "a sua retirada pura e simples". Leia o artigo completo no Alter Info ►▼
Sejam resolutos em não
servir mais e sereis livres!
E,
no entanto, este tirano, sozinho, não há necessidade de o combater, nem mesmo
de se defender dele; é derrotado por si próprio, desde que o país não concorde
com a servidão. Não se trata de lhe tirar nada, mas apenas de não lhe dar nada.
Étienne
de La Boétie,excerto do Discurso
da Servidão Voluntária
Actualização de 9 de Agosto de 2019 com a nova
versão PDF do Discurso da Servidão Voluntária preâmbulo de R71 e François
Rabelais
Macron foi colocado lá para fazer explodir as nossas gengivas e isso está a começar a fazer sangrar e a doer. No entanto, há mais de um ano, que neste blogue o alerto para os verdadeiros objectivos dos psicopatas aos comandos com a implementação de Trump,depois Macron/Júpiter 1º que tem o seu diploma de "psicopata" na mão ► Macron: um governo ao serviço do dinheiro e dos patrões! Editorial da CNT-SO.
Ainda temos de convencer, não superar,
que estamos TODAS e TODOS no mesmo barco e a única coisa a superar é esta
maldita inércia de partida:
Consciência individual ► Consciência colectiva ► Boicote
e organização paralela ► Desobediência Civil ► Reorganização político-social ► Mudança de paradigma
Na essencial, nós (os
povos) estamos presos entre as fases 1 e 2 ou 2 e 3.
Porquê? Como a formatação propagandista tem uma vida difícil e a agressão
ideológica prejudicial continua, isso está a mudar, mas lentamente.
A parte mais difícil é
sempre superar a inércia inicial: tomemos um grande portão deslizante
de ferro/aço. É pesado e você tem de se arquear para fazê-lo funcionar inicialmente,
uma vez em movimento, se atingir uma certa velocidade, pode empurrar o portão
deslizante com dois dedos e manter a velocidade de abertura relativamente
constante.
No nosso diagrama, as fases 1 e 2 são o empurrão inicial, é difícil... na fase
3 e 4 é muito mais fácil porque o momemtum é criado, as últimas fases são
feitas com dois dedos...
Um dos objetivos da
oligarquia, e em França temos provas disso com a criação de Macron, um verdadeiro
cavalo de Troia americano no Eliseu e segunda toupeira zuniana,é manter a massa nas fases 1 e 2 de modo a
nunca atingir o ímpeto necessário para que o portão se abra totalmente.
Porque do outro lado do portão; está a emancipação!...
E eles sabem-no... É por isso que a grade totalitária está montada e vai se fechar sobre os nossos troncos, com um grande Clac, depois Klang e finalmente Slang... Porque será muito tarde, quando fomos avisados que quando eles terminassem com os indígenas/autóctones/nativos/ primeiras nações, seria a nossa vez, de todos nós. Já que estamos todos colonizados quando NÓS SOMOS A SOLUÇÃO!
E no entanto, NEM TUDO é para ser reinventado, para ser reescrito, apenas mudar radicalmente a nossa forma de pensar porque entendemos, como Einstein disse que: "não se pode resolver um problema mantendo o mesmo processo mental" e em vez de lutar contra Macron, o seu governo-tapete-esfregona, o Estado e as suas instituições: VAMOS IGNORÁ-LOS e MUDAR A ATITUDE para com O ESTADO:
Ignoremos o Sistema ► Vamos ignorar o Estado e as
suas instituições ► Vamos criar as bases solidárias da Sociedade das Sociedades Orgânicas ► Vamos reflectir e
agir numa praxis comum
► Adaptemos o melhor, o sublime do VELHO ao NOVO
JBL1960
Actualização de 9 de Agosto de 2019
Para isso, todas as versões PDF são gratuitas para ler, descarregar, imprimir, distribuir e partilhar seguindo este link ► https://jbl1960blog.wordpress.com/les-pdfs-realises-par-jbl1960/
Fonte:
DE FAIBLES HOMMES D’ÉTAT, UN PEUPLE ENCORE PLUS FAIBLE ! GUSTAV
LANDAUER, 1910 – les 7 du quebec
Este artigo foi traduzido para Língua
Portuguesa por Luis Júdice
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