12 de setembro de 2021 JBL 1960
Dossier para ser associado a Morte por Decreto ► O crime de genocídio no
Canadá de 1840 a 1996
Arquivo que
mantenho regularmente actualizado com as notas ad hoc, sabendo que pode encontrar,
neste blog, todas as notas que tratam dos nativos, dos povos indígenas de todos
os continentes na categoria POVOS INDÍGENAS.( "primeiro povo", "povo
raiz", “primeira nação” "ou " povo nativo " – NdT)
Um único grão de areia pode parar a máquina que nos mata e alguns grãos de areia de seguida posicionados em lugares estratégicos podem detê-la ou mesmo implodi-la...
Como o Poema de Percy Shelley, no livro da KA, conclui: Há muitos de vocês, eles são poucos...
Gostaria de especificar que todos os PDFs que fiz e que encontrará nesta
página dedicada ► Os PDFs de JBL1960; são
gratuitos para ler, descarregar e imprimir. A procura da verdade não tem preço,
e aqui,como na R71 e em
alguns outros, penso na Revisão
ballast, por exemplo, ou contre-temps... Acreditamos
que a VERDADE libertará as pessoas para sempre e que não é reembolsável por
dinheiro!
▼
Resistência ao Colonialismo: Investigação sobre o Desaparecimento de
Dezenas de Milhares de Crianças de Colégios Internos Começa em Yankland...
Por último, parece que está a ser instaurado um processo de investigação para investigar o crime genocida contra as crianças indígenas das nações originais dos Estados Unidos, crianças que foram, como no Canadá, retiradas das suas famílias e encarceradas em colégios internos geridas pelo governo federal e pelas igrejas. Dezenas de milhares delas "desapareceram" entre 1820 e 1980.
É importante que uma investigação seja conduzida de forma independente sem depender das autoridades federais que mascaram o crime há mais de 100 anos, ou na ONU, subservientes ao império através do financiamento das suas várias comissões e grupos de "investigação". Em todo o caso, não devemos deixar que o assunto seja esquecido.
Leia Também: "Morte por decreto, o crime de genocídio no Canadá" [Nota do editor: versão PDF {N°1} de 58 páginas da essência do assassinato original por decreto,400 páginas ► Actualização em 30/05/2017 com as últimas notas ad hoc e afins] pelo TIDC,Contra-relatório da farsa da Comissão Canadiana verdade & reconciliação, que foi apenas uma empresa de branqueamento de um crime contra a humanidade, ainda hoje impune porque aqueles que "julgam" são os mesmos que cometeram o crime ao longo de mais de um século...
Veja o trabalho no Canadá de Kevin Annett e as associações de sobreviventes de colégios internos, só podemos esperar que tal movimento seja finalmente criado nos EUA...
~ Resistência 71 ~
Tem alguma
informação sobre pais que estiveram em colégios internos?
Quatro organizações precisam de ajuda com pessoas com pais que desapareceram de colégios internos nos Estados Unidos
Rick Kearns| 16 julho 2017 | URL : https://indiancountrymedianetwork.com/history/people/information-relatives-attended-boarding-schools/
Traduzido do inglês por Résistance 71 ► Artigo URL ► https://resistance71.wordpress.com/2017/07/17/resistance-au-colonialisme-la-procedure-denquete-sur-la-disparition-de-dizaines-de-milliers-denfants-des-pensionnats-pour-indiens-se-lance-a-yankland/
Os líderes nativos estão a apelar a todos no país índio, pedindo informações sobre crianças que nunca teriam regressado a casa e desapareceram depois de serem enviadas para colégios internos para índios nos Estados Unidos.
Os líderes querem reunir esta informação
e, em seguida, forçar o governo dos EUA a fornecer todos os registos sobre colégios
internos e as crianças que foram aí encarceradas, incluindo crianças
desaparecidas, às suas famílias.
A National Native American
Boarding School Healing Coalition (NABS), o Native American
Rights Fund,o National Congress of American Indian Indians,e
o International Indian Treaty
Council estão a reunir documentos e materiais para
apresentação ao Grupo de Trabalho das Nações Unidas sobre Desaparecimentos
Forçados e Involuntários (UNWGEID).
Os grupos, através da UNWGEID, vão pedir aos Estados Unidos que "forneçam uma contabilidade completa das crianças indígenas que foram enviadas para colégios internos e cujo destino e paradeiro permanecem desconhecidos", de acordo com o comunicado de imprensa.
"O governo dos EUA nunca assumiu a responsabilidade pelos impactos intergeracionais da política e programa dos Colégios Internos, que retiraram milhares de crianças indígenas das suas famílias e comunidades entre 1869 e um período tão recente como a década de 1980, com o objectivo declarado de assimilação forçada. Os Estados Unidos ainda não forneceram dados precisos sobre o número de crianças que morreram enquanto estavam à guarda das autoridades governamentais ao abrigo desta política, nem forneceu provas de que as famílias envolvidas foram consistentemente informadas da morte ou desaparecimento dos seus filhos, apesar de um grande número de tentativas de obter essa informação através da Lei da Liberdade de Informação (FOIA). ou a Lei da Liberdade de Informação, cujos pedidos foram devidamente registados pela National Native American Boarding School Healing Coalition, o Native American Rights Fund (NARF) e o International Indian Treaty Council (IITC)", refere o comunicado.
"NABS, IITC, NARF e NCAI solicitam respeitosamente que as famílias e tribos reúnam todos os testemunhos possíveis e partilhem informações, se for caso disso, a fim de documentar tudo isto com a ONU."
Cada um dos grupos fez pedidos oficiais de informação, de acordo com Christine McCleave, da Ojibwe Nation, directora de escritório da National Native American Boarding School Coalition, que registou pedidos de informação ao abrigo da FOIA em Fevereiro de 2016.
No seu pedido formal, o NABS solicitou:
§
O número de colégios internos criados
para estudantes aborígenes entre 1819 e 1972, apoiado por um orçamento e/ou uma
política federal.
§
O montante do orçamento que foi
atribuído pelo governo federal ao funcionamento de colégios internos e a
identidade de cada uma destas escolas, igrejas, missões ou outros destinatários
destes fundos federais.
§
A localização geográfica de cada um
destes colégios, o número de alunos por cada ano em funcionamento e a
identidade de cada um dos alunos levados para estes colégios internos,
incluindo a sua filiação nacional (incluindo vilas e aldeias do Alasca) e
§
O que aconteceu a cada um destes alunos,
quer tenham regressado a casa, quer tenham sido transferidos para outros locais
para formação posterior, ou se morreram e foram enterrados naqueles colégios
internos ou em qualquer outro cemitério.
McCleave observou que o NABS tem estado
em contacto com o Bureau of Indian Affairs (BIA), mas não recebeu nenhum dos
registos solicitados.
Na última década, tem havido várias descobertas de
sepulturas mascaradas não identificadas em vários destes colégios internos nos
Estados Unidos. Em 2015, a investigadora universitária Marsha Small encontrou
várias sepulturas sem nome no cemitério da Escola Índia de Chemawa, no Oregon* depois de procurar a área usando um
radar de penetração.
A historiadora e especialista da infame Escola Industrial Índia de Carlisle**, Barbara Landis, notou sepulturas anónimas, bem como o facto de os alunos desaparecidos ainda serem casos por resolver.
"Das 14 lápides que descobrimos, encontrámos os nomes de todos, menos dois. O governo federal está em processo de obter os arquivos da Sociedade Histórica do Condado de Cumberland e do Dickinson College para um projecto de digitalização on-line."
O número total de
crianças indígenas desaparecidas ainda não foi estabelecido nos
Estados Unidos, veja-se a nossa tradução de "Morte por Decreto no
Conselho, o Crime de Genocídio
no Canadá", o contra-relatório canadiano do TRC que foi uma
verdadeira farsa e uma paródia de justiça, mas um académico nativo, Preston
McBride, estimou que o número poderia ser bem superior a 10.000 crianças
desaparecidas.
McCleave também disse que o NABS também não recolheu todos os dados.
"Temos algumas
pistas, mas ainda estamos no processo de recolha de testemunhos oficiais.
Sabemos que as crianças desapareceram porque a
Comissão Canadiana de Verdade e Reconciliação (TRC) encontrou
os nomes de 6.000 crianças que morreram/desapareceram no Canadá entre
1860 e 1996, quando o último colégio interno foi fechado", disse
McCleave.
"Há também evidências de sepulturas não identificadas em cemitérios de escolas residenciais nos Estados Unidos", acrescentou. Na sua candidatura oficial da FOIA em 2016, o NABS estimou que pode ter havido até 500 destes colégios internos para crianças indígenas nos Estados Unidos.
O NABS e as instituições que colaboraram
esperam reunir o máximo de testemunhos possíveis sobre crianças desaparecidas
em Agosto para a reunião da UNWEIGD em Setembro, em Genebra, mas podem estender
o prazo se acharmos que precisamos de mais tempo para recolher mais
testemunhos", disse McCleave.
"Ajude-nos a contactar famílias e
familiares que possam ter informações ou testemunhos mais específicos e deseje
partilhar esta informação sobre familiares que estiveram em colégios internos e
que ainda hoje estão desaparecidos e que ainda não sabem o que lhes
aconteceu", acrescentou.
▲
*Oregon: Lidei exaustivamente com o caso
Bundy dos agricultores de Malheur no Oregon com muitos postos todos agrupados
neste último ► Oregon de Malheur!
Este caso é
significativo do espírito do homem branco por trás da Lei Federal Índia (EUA),
como acabamos de ser lembrados, e magistralmente, por Steven Newcomb no seu
mais recente post ► https://queonossosilencionaomateinocentes.blogspot.com/2021/08/o-espirito-do-homem-branco-na-origem-da.html
**Carlisle Indian Residential School: Porque a única motivação desde Outubro de 1492 constantemente recordada nestes termos por todos os fundadores de colégios internos índios, como Richart Pratt fundador do Colégio Interno Índio, Carlisle foi matar o índio para salvar o homem branco e, além disso, cristão.
É por isso que pode ler esta grande publicação de blog ► Mate o Indígena para salvar o Homem;
Mas também do último artigo da Nação Mohawk que completei com posts relacionados e PDFs, que inclui o vídeo da Crise de Oka em 1990 e no qual me concentro no Crazy Horse, lakota nativo-americano chefe ► https://queonossosilencionaomateinocentes.blogspot.com/2021/09/convencer-e-nao-vencer.html
Porque podemos, através das nossas partilhas, amplificar as Vozes Anti-coloniais Indígenas,e derrubar o império retirando o nosso consentimento, dizendo NÃO!
Não somos culpados ou responsáveis pela organização do genocídio ameríndio por homens de saias, mas passaríamos a ser cúmplices desde que o momento em que saibamos os factos, os culpados, os autores, os responsáveis e nada fizéssemos para impedir que continuassem o genocídio passivo que ainda hoje se está a realizar, especialmente com as Reservas Índias,e a venda a retalho da ilha da Grande Tartaruga que Trump e Trudeau estão a tentar organizar; Com a Lei Federal Índia (EUA); o INDIAN ACT no Canadá e no Quebeque e em todos os países da Commonwealth; E qualquer país sujeito à doutrina cristã da descoberta, como na Austrália, Nova Zelândia...
"O meu dever é falar, não quero ser cúmplice"
Excerto de "J'accuse" deÉmile Zola
Let US OPEN IT já não é cúmplice nas mentiras e crimes do Estado e na N.O.M. do seu deus ou mesmo em França de um semi-deus...
Fonte:
MEURTRE PAR DÉCRET DANS LES PENSIONNATS POUR INDIENS (USA) DE 1820 À 1980 –
les 7 du quebec
Este artigo foi traduzido para Língua
Portuguesa por Luis Júdice
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