Dia 26 de Setembro de 2021 a burguesia leva a cabo mais um dos seus Carnavais eleitorais. Eleições burguesas são isso mesmo: enganar os eleitores dizendo-lhes que, em democracia, são eles que escolhem os seus líderes, quando eles já foram previamente escolhidos por quem detém o poder político e económico, os tais cerca de 2.000 bilionários que detêm mais de 90% da riqueza gerada por quem só tem a sua força de trabalho para vender.
Aos operários e seus aliados – os restantes escravos assalariados – só lhes resta o caminho da Revolução, o caminho da sua autonomia enquanto classe. Nestas, como em quaisquer outras eleições animadas pelo Carnaval burguês, a burguesia é profusa e imaginativa na música e animação que lhes oferece durante o período eleitoral, mas aqueles que se propõem ao acto eleitoral estão eleitos mesmo antes da votação.
O VOTO OPERÁRIO, REVOLUCIONÁRIO E COMUNISTA deve ser a resposta a colocar no boletim de voto. Para demonstrar o desprezo que os operários nutrem para com os Partidos e personalidades da direita e da extrema-direita fascista, aos socialistas da treta, passando pelos falsos comunistas, até aos que se arrogam de extrema-esquerda, todos eles fantoches e lacaios da burguesia que aceitam animar este Carnaval eleitoral. Todos eles dispostos a trair os interesses e os objectivos históricos da classe operária, que passam pela destruição do modo de produção capitalista que os explora, condição absolutamente indispensável para que termine de vez a sociedade que assenta na exploração do homem pelo homem, condição para que se resolva, de vez, a contradição dos nossos tempos, aquela que opõe a natureza social da produção à apropriação privada da riqueza produzida por quem trabalha.
Dia 26 de Setembro – e em todos os Carnavais eleitorais da burguesia – a classe operária em particular, e os escravos assalariados em geral, devem escrever nos boletins de voto, a vermelho se possível, com vigor, VIVA A REVOLUÇÃO COMUNISTA! Devem demonstrar aos seus exploradores o quão elevada está a sua consciência de classe e demonstrar-lhes que já não estão dispostos a saltar perante os golpes de chicote, disfarçados de música para tolos, com que lhes enfeitam a exploração.
Devem demonstrar que têm absoluta consciência de que não mais se deixarão enganar e que rejeitam um Carnaval que lhes tem prometido a terra do mel e do leite em abundância, mas que, terminado o Carnaval eleitoral, a burguesia e os seus lacaios de serviço, voltam ao negócio do costume – explorá-los, sujeitá-los a "acidentes de trabalho" (nome eufemístico que dão a autênticos assassinatos), retirar-lhes toda a dignidade, sujeitá-los à precariedade, à miséria, à humilhação, à discriminação, seja de género, seja racial, seja de que natureza for.
Face à iminência da guerra inter-imperialista, face ao programa transhumanista em curso, face à ditadura sanitária, percursora de todo o tipo de ditaduras, à classe operária restam apenas duas opções – e nenhuma delas é votar naqueles que a exploram e roubam sem dó nem piedade. Uma é continuar a dobrar a cerviz , ajoelhar-se perante o poder da burguesia capitalista e imperialista e servir de carne para canhão para as suas guerras. A outra é organizar-se, preparar levantamentos populares demonstrativos do vigor e da unidade da classe, percursores das revoluções comunistas de amanhã, percursores da guerra cívil revolucionária, única forma de combater a guerra inter-imperialista que já desponta no horizonte.
VIVA A REVOLUÇÃO COMUNISTA!
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