O Director do Luta Popular que, como já todos
entenderam, anda “desaparecido em combate” e não dá uma para a caixa, além de
não saber escrever uma linha coerente para o órgão que, alegadamente, dirige,
como qualquer energúmeno revisionista, desprovido de saber e de coluna
vertebral, de mão dada com a social-fascista, revisionista e oportunista
Cidália Guerreiro, reforçaram a sua posição no assalto que à muito tinham planeado
e levaram a cabo, quer à direcção do PCTP/MRPP, quer à direcção do seu Órgão
Central – o Luta Popular online.
E o resultado está à vista. Total deriva
redactorial, total ausência da luta e da vida daqueles cujos interesses e
objectivos se arroga representar. E são tão imbecis e dementes que utilizam uma
estratégia velha e relha de todos os oportunistas e revisionistas, em todo o
mundo. Agitam espantalhos que não existem de todo, sacrificam bodes
expitatórios cujo único crime era, no fundo, ter uma acção de direcção naquele
que deveria ser o Partido dos comunistas e dos operários revolucionários,
acções que muitas das vezes se deparavam com a sua resistência e boicote e, ademais,
era praticamente o único a escrever para o Órgão Central do Partido, e isto
apesar de ser um plagiador compulsivo,
com mais de um milhar de artigos publicados no jornal que já foi dos comunistas
revolucionários.
A jogada foi patética. Baseados num artigo sobre a
situação na TAP, e reflectindo a posição dos neo-revisionistas que se
alcandoraram na organização sindical do Partido – LUTA, UNIDADE, VITÓRIA – que
continua a achar que não existe classe operária na Companhia Aérea de bandeira
do nosso país, vislumbraram um “plágio” de 7 parágrafos no supracitado artigo
que, convém lembrar, NUNCA chegou a ser publicado no Órgão Central.
Como em política não existem coincidências, de notar
que as duas miseráveis e humilhantes candidaturas autárquicas, partem, precisamente,
de elementos que integram aquela que foi a estrutura sindical do Partido, agora
completamente tomada – por um processo de enterismo trotsquista – pela corrente
neo-revisionista.
Os revisionistas, no passado, como no presente,
caracterizam-se por serem mentirosos compulsivos. A social-fascista Cidália
Guerreiro sabia perfeitamente que a obra de Robert Bibeau – “Manifesto do
Partido Operário Revolucionário” –, de onde, alegadamente, foram retirados os
referidos parágrafos, não deveria ser citada, pois, fruto de trocas de
impressões entre mim e o seu autor, foram criadas as condições para que este se
disponha, num futuro muito próximo, a actualizar a dita obra, sobretudo o seu
Capítulo VIII, à luz do entendimento que os marxistas – incluindo o nosso
saudoso camarada Arnaldo Matos – têm hoje do que deve ser a estratégia e a
táctica operária e comunista a nível planetário.
Não seria curial, portanto, fazer menção a que
aqueles parágrafos haviam sido seleccionados de uma obra que está em revisão,
nem, muito menos, dar indicação de uma obra que não deve, no estado em que se
encontra, ser sugerida para leitura. Fazia sentido, isso sim, integrar os
supracitados 7 parágrafos no artigo sobre a TAP, para sublinhar as teses que
num texto com algumas dezenas de parágrafos se defendiam, teses às quais os
revionistas e social-fascistas Cidália Guerreiro e João Pinto se opunham e
opõem ferozmente.
Como já se referiu, a utilização de excertos de
capítulos da obra serviram para sublinhar o que se defendia no supracitado
artigo, artigo que o Director de um jornal que raramente contribuiu para
produzir um artigo, juntamente com a social-fascista e burocrata Cidália
Guerreiro, bloqueou e congelou ... durante meses a fio! Artigo que, convém que a esquerda do Partido o
retenha, nunca foi publicado! Não pelas razões invocadas por esta dupla
oportunista, revisionista e social-fascista, mas porque abordava a situação da
TAP e as pretensões do governo em desmantelá-la e fazer vergar os operários e
demais escravos assalariados que aí trabalham.
Mas, os factos que se seguiram ao meu afastamento do
Órgão Central do PCTP/MRPP e das funções dirigentes que assumia no Partido – para
além de “redactor-chefe” do Órgão
Central do Partido, membro do Comité Permanente do seu Comité Central - são bem reveladores de que
não existiu nenhuma “honrosa tomada de posição pela redacção do nosso jornal” em relação à minha pessoa, nem, muito menos, a minha
pessoa entrou em agonia “de extrema
notoriedade”. A agonia está, agora, bem patente! Aquele que era suposto ser
o Órgão Central dos comunistas revolucionários, do PCTP/MRPP está praticamente
morto ... foi assassinado por esta dupla de traidores!
O que aconteceu – e continua a
acontecer – é que, na razão inversa do dinamismo da minha produção de artigos e
intervenções sobre todos os assuntos políticos que interessam à classe operária
e restantes escravos assalariados – que ainda hoje se observa no meu blogue
pessoal “Que o Silêncio dos Justos não Mate Inocentes” -, a redacção do Luta
Popular e, muito em particular, o seu Director, “desapareceram em combate”. Ou melhor, demitiram-se de
orientar, de ser a vanguarda, dos operários comunistas e revolucionários, para
ser uma espécie de “orfeão da intriga”, onde preparam as catarses da sua
oportunista inoperância, que serve na perfeição os interesses da burguesia.
O meu alegado afastamento foi o mote
de que esta canalha se aproveitou para abandonar de vez o estudo do marxismo,
definido como sendo a táctica do Partido no I Congresso Extraordinário que
ocorreu nos dias 18 e 19 de Setembro de 2020, no Hotel Mundial, em Lisboa,
perante uma sala cheia de militantes comunistas e conforme tinha sido indicado
pelo nosso muito querido, e infelizmente falecido, camarada Arnaldo Matos.
Eles sabem perfeitamente que o estudo
é a única possibilidade de elevar a consciência política dos militantes e
simpatizantes do Partido. Eles sabem que, para “domesticar” um Partido
Comunista Operário – colocando-o ao serviço da burguesia – o estudo do marxismo
tem de ser sistematicamente boicotado. E, então, a coberto do “tarefismo”, pura
e simplesmente adiam qualquer programa de estudo sério que se pretenda levar a
cabo.
É por isso que, o recente anúncio da
realização do II Congresso Extraordinário do PCTP/MRPP, para o 1º de Maio de
2022, só pode ter um significado. E esse, é o de “limar” as arestas
revolucionárias que emergiram do Congresso de Setembro de 2020, já que, muitas
das teses que foram aprovadas no Plano de Acção aprovado por unanimidade, não
se compaginam com a visão nacionalista, burocrata, oportunista e seguidista, sobretudo
da dupla Cidália/Pinto e consumar a “expulsão” dos marxistas revolucionários que se
lhes oponham.
Veja-se o
caso da publicação da obra de Robert Bibeau - Questão
Nacional e Revolução Proletária Sob o Imperialismo Moderno.
Em vida, e por se tratar de uma questão central para a estratégia comunista
revolucionária, para os comunistas portugueses e de todo o mundo, a canalha
“congelou” a obra que o camarada Arnaldo Matos, ainda em vida, preparava com
afinco e grande sentido de urgência. Porquê? Precisamente porque nela se
defende a posição marxista sobre a Questão Nacional e se retoma o princípio
defendido por Marx de que os operários não possuiem pátria, têm de ter uma
estratégia autónoma da burguesia e devem organizar-se e lutar pela destruição
do modo de produção capitalista se não quiserem, uma vez mais, servir de carne
para canhão da “sua” burguesia..
Exactamente o
antagónico da miserável postura que a canalha social-fascista impôs ao Partido,
ao apresentar candidaturas a dois concelhos – Aveiro e Loures!!! O primeiro,
com uma lista protagonizada pelo “demente” João Pinto, o segundo com uma lista
protagonizada pelo Reza que nunca escondeu – diga-se em abono da verdade – que
o Partido é apenas instrumental para si, uma espécie de “barriga de aluguer”,
para servir suas pretensões pessoais. Ninguém no Partido já se interessa ou
interroga porque é que a direcção do Partido decidiu concorrer às eleições
autárquicas? Nem, muito menos, porque é que decidiram que se concorria apenas a
2 dos ... 308 concelhos ???!!! A
história condenará esta miserável traição e humilhação à classe operária.
É irrelevante saber a
dimensão e extensão da vergonhosa derrota que as supracitadas listas sofrerão.
Essa derrota só pode ser assacada à actual direcção do PCTP/MRPP e, em
particular, à dupla social-fascista, revisionista e burocrata Cidália/Pinto. A
derrota mais que previsível não poderá ser atribuída à classe operária, pois
ela não se revê, de momento, nesta direcção do Partido. No entanto, é um
contratempo para a Revolução que não pode ser menorizado ou desprezado. Sendo
que, a solução, é que a esquerda se organize no seio do Partido para correr com
a camarilha dirigida por Cidália e Pinto. JÁ!
Comparados
com liquidacionistas do gabarito da dupla Garcia Pereira/Luis Franco, ou com os
divisionistas, policentristas e fraccionistas encabeçados pela dupla Carlos
Paisana/Horácio Coimbra, os social-fascistas, burocratas e revisionistas
Cidália Guerreiro e João Pinto, protagonizam o maior golpe de sempre para a
liquidação definitiva do Partido Operário Comunista.
O ataque descabelado que fazem à minha
pessoa e ao “escroto” que consideram ser o meu “blogue pessoal”- Que o Silêncio
dos Justos não Mate Inocentes – é uma honra para mim, pois clarifica
águas e não deixa espaço a qualquer dúvida quanto à contradição insanável que
existe entre as posições marxistas que eu defendo e as posições oportunistas,
liquidacionistas, revisionistas e social-fascistas que eles abraçam e
representam. E significa, também, que o blogue que animo tem a força suficiente
para atemorizar esta canalha.
É que eles sabem que deram a última
machadada na ligação do Partido às massas e, com este tipo de ataques,
reconhecem que, ainda assim – por força das circunstâncias e não por meu desejo
próprio – a classe operária, os comunistas revolucionários, as massas, podem
inspirar-se no meu blogue para compreenderem melhor a situação política que os
obriga à condição de servos, já que, o jornal dos alegados comunistas, que
supostamente deveria assumir este papel, se demitiu de o fazer. Os factos falam
por si. Com um nível de cerca de 1200 visualizações diárias – isto é, cerca de
8500 visualizações semanais ou 34 mil mensais -, o meu blogue regista
“tiragens” semanais altamente significativas.
Quando, utilizando métodos
social-fascistas concluiem, sempre sem direito ao contraditório, que “...Arrivistas, carreiristas e demais oportunistas não são bem-vindos no
Partido dos Proletários...”, mal eles vislumbram quão premonitórias são
estas palavras. É que, etimologicamente, só pode ser “corrido” de algum lado
quem nele se encontra. Quem dele saiu...não! Só pode voltar, se as condições
políticas estiverem reunidas! Espero que a esquerda do Partido se organize e
cumpra, em relação a esta dupla, a sua própria premonição.
TIC-TAC! TIC-TAC! O relógio da
Revolução Proletária não deixou de bater. Precisa é de uma corda nova que só a
esquerda do Partido – ou fora dele – pode fornecer!
Luis
Júdice
Setembro de 2021
Sem comentários:
Enviar um comentário