Quis a ironia da história que no dia 11 de Setembro se assinalem duas efemérides sangrentas, sendo que em ambas o protagonista é o mesmo: os EUA imperialistas, campeões do capitalismo e de actos de agressão, terror, genocídio e assassinato que ocorrem em todo o mundo.
Sejam eles os atacados, sejam eles os agressores, a responsabilidade, a montante dos acontecimentos, é sempre sua. A primeira das efemérides do 11 de Setembro é o golpe de Estado no Chile, ocorrido em 1973, apoiado pela CIA e pelo grande capital americano. Um golpe que depôs o governo de uma coligação de esquerda, e redundou no assassinato de Salvador Allende, o seu presidente.
A outra efeméride que neste dia se assinala é a do ataque às Torres Gémeas do WORLD TRADE CENTER, em 2001, na cidade de Nova Iorque, no coração do capitalismo e do imperialismo americano, levado a cabo por uma organização árabe como retaliação aos actos de agressão e ocupação que os EUA levam a cabo em vários países ditos muçulmanos, quer no Médio Oriente, quer em África, bem como da constante ameaça e chantagem que praticam por toda a parte, arrogando-se “polícias do mundo.
O que é de lamentar é a morte de dezenas de milhar de inocentes – mais de um milhão se considerarmos, apenas, os assassinatos de populações que ocorreram nos últimos 20 anos devido às bombas lançadas pelos EUA no Afeganistão, no Iraque, na Síria, na Líbia, etc.
O ensinamento que podemos retirar destas duas efemérides , e da derrota dos EUA no Afeganistão – e antes, no Vietname, no Sudão e na Somália, entre outros – é o de que o imperialismo é um tigre de papel, que já nem no seu covil está a salvo da retaliação, e que os operários e escravos assalariados de todo o mundo, se foram unidos, organizados e, sobretudo, audazes, conseguirão vencer.
VENCER! A cabeça da agressão e do saque, a cabeça do genocídio e do assassinato em massa que configuram crimes hediondos contra a humanidade. Porque vencer é condição absolutamente necessária para que, de uma vez por todas, se elimine da face da terra o modo de produção capitalista e imperialista, o sistema mais arcaico, mais obsoleto, mais criminoso que alguma vez a humanidade conheceu.
Vencer, para contrariar o aproveitamento do clima de medo e terror que instalaram para “justificar” uma autêntica ditadura sanitária e provocarem mais um crime de genocídio, um crime contra a humanidade, ao impôr a vacinação obrigatória – ainda que de forma velada – e o passaporte vacinal que pretende controlar as populações em todo o planeta.
E, ao vencer, libertar a humanidade do jugo de um sistema que assenta na exploração do homem pelo homem, no liquidar da dignidade e do bem estar para quem só possui a sua força de trabalho para vender.
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