15 de Setembro de
2021 Robert Bibeau
Após 18 meses de terrorismo sanitário, a essência da saga pandémica reside nesta observação elementar: a gripe COVID-19 ofereceu a oportunidade ao campo do Grande Capital mundializado de acelerar os seus preparativos para a guerra... apanhando a população atordoada sob o pretexto de protegê-los do perigo de um vírus "escapar" de um laboratório de pesquisa militar para armas biológicas letais.
No campo proletário temos de parar de falar e especular sobre a existência de um vírus – a propagação da pandemia – a eficácia das vacinas experimentais patenteadas – a utilidade de restricções e bloqueios insanos – etc. Estes debates afastam-nos da nossa tarefa essencial de nos opormos aos preparativos para a guerra. (1) https://queonossosilencionaomateinocentes.blogspot.com/2021/09/o-que-o-relatorio-climatico-do-ipcc-nao.html
O relativo sucesso do governo e do establishement governamental e patronal a impôr a paralisia da economia – os confinamentos dementes – restricções fúteis – máscaras desnecessárias –recolher obrigatório desastroso – e vacinas experimentais perigosas reflectem dois aspectos da crise económica, social e política:
1) o poder em declínio das relações capitalistas de produção sob o controlo
exclusivo do grande capital mundial, do qual o Estado nacional é o instável cão
de guarda.
2) Este êxito relativo reflecte
igualmente o nível de cepticismo e desconfiança das populações nacionais face
às "elites" (intelectuais seguidistas, políticos de lacaios,
cientistas corruptos, burgueses precários, jornalistas a soldo, meios de
comunicação pagos) todos desligados da realidade desesperada das populações
empobrecidas que não querem servir de carne para canhão neste confronto que
opõe o império
em declínio (Império EUA-NATO) ao império do pretendente (Império Chinês
– Aliança de Xangai).
Esta guerra de sucessão imperial é a consequência banal do desenvolvimento desigual e combinado do modo de produção e da economia capitalista em decadência. É uma contradição no campo inimigo para o qual todos os clãs do grande capital mundial tentam alistar e militarizar as populações aterrorizadas – aquilo a que chamamos de "os preparativos para a Guerra Mundial" que começa com esta guerra viral (COVID-19) da qual a oligarquia dominante parece ter perdido o controlo...
Marc Faber, um renomado especulador da bolsa, prevê que: "Acho que assim que esta história do Covid19 acabar, a elite, aqueles que ganham dinheiro, irão para a guerra. Esta é a última receita para manter a unidade da população. https://queonossosilencionaomateinocentes.blogspot.com/2021/09/marc-faber-avisa-que-quando-o-covid.html (2).
O aspecto positivo da primeira fase deste confronto de classes entre o campo proletário (alguns milhares de milhão de trabalhadores – escravos assalariados) e o campo de Grande Capital (cerca de 2000 bilionários e seus executivos corporativos) é que esta fase nos permite reconhecer os apoiantes de ambos os campos e reunir os nossos aliados.
Quanto mais tempo esta pandemia se arrastar e ficar atolada, e mais os estados burgueses, as pretensas "elites", os políticos lacaios e os seus patrões na indústria da informação, aliados aos sectores lucrativos da Big Pharma e Gafam, expõem a sua falsidade, perdem a confiança da população e exasperam a resistência que se está a radicalizar. (3) Esta solidariedade reforçada é arriscada para os plutocratas no poder.
Entretanto, organizações políticas e os pequenos grupos de esquerda e direita colaboram para servir o Grande Capital e minar a unidade da Resistência que é forjada através de lutas espontâneas. É claro que o proletariado internacionalista terá de resolver as suas contradições não antagónicas com a pequena e média burguesia nacionalista... ou teremos que expulsar estes falsos aliados.
Já temos de nos regozijar com a expansão internacional da luta popular contra os preparativos de guerra. Sem qualquer organização populista que coordene a acção da resistência mundial, espontaneamente, militantes de todas as classes sociais – de acordo com as suas orientações – unem-se incondicionalmente na sua "Recusa Mundial" desta guerra genocida e, em última análise, contra esta civilização capitalista destrutiva. (4) https://queonossosilencionaomateinocentes.blogspot.com/2021/09/estamos-em-guerra-pos-covid-19-evolucao.html
Não importa que alguns "recusacionistas" (“refusnicks”) formulem as suas exigências de forma diferente... Estão todos a construir a"Frente Unida Revolucionária Anti-Guerra". O que importa é que cada lutador da resistência torne problemáticos os preparativos de guerra da burguesia.
É nosso dever militante sugerir os objectivos da actual fase desta guerra de classes e propor táticas que unam e reforcem o campo proletário da"Frente Unida Anti-Guerra"(5) https://queonossosilencionaomateinocentes.blogspot.com/2021/08/estamos-em-guerra-doutor-louis-fouche.html
a)
a) o objectivo da actual luta popular é frustrar os preparativos para a guerra. Congratulamo-nos com qualquer manifestação – qualquer acção – que enfraqueça o nosso inimigo imperialista (saudamos a vitória da Resistência Nacionalista Afegã). (6) https://queonossosilencionaomateinocentes.blogspot.com/2021/09/o-que-podemos-aprender-com-australia-e.html
b) A população de cada
país conduz este combate estratégico de acordo com as suas escolhas tácticas.
(7) https://queonossosilencionaomateinocentes.blogspot.com/2021/09/o-que-podemos-aprender-com-australia-e.html
c) Não deixemos que os
partidos políticos assumam a liderança da nossa luta.
d) Façamos guerra contra
a guerra.
NOTAS
1.
Sob o tema da emergência
climática: https://queonossosilencionaomateinocentes.blogspot.com/2021/09/o-que-o-relatorio-climatico-do-ipcc-nao.html
3.
https://www.facebook.com/TaoualitAmarr/videos/237670831631043/?extid=NS-UNK-UNK-UNK-AN_GK0T-GK1C
https://www.facebook.com/ArtisteRapMusique/videos/863448254290224/?extid=NS-UNK-UNK-UNK-AN_GK0T-GK1C
Fonte: Faisons la guerre à la guerre pandémique – les 7 du quebec
Este
artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis Júdice
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