5 de Outubro
de 2023 Robert Bibeau
A notícia poderia quase ter passado
despercebida se um punhado de observadores lúcidos e corajosos não tivesse
aproveitado este projecto de lei: uma coligação interpartidária (bem, sem o RN,
claro) apresentou um projecto de lei destinado a banir do campo da
expressão pública e mediática qualquer questionamento sobre o aquecimento mundial
e a sua origem humana. Não teremos mais o direito. É tudo. Mathieu Bock-Côté, o mais francês dos
canadianos, abordou o assunto e ficou chocado o suficiente para falar sobre
isso duas vezes: no Le Figaro e com
Christine Kelly. Precisamos de um olhar objectivo, ou seja, ainda preservado da
propaganda francesa, para nos mostrar, para nossa grande vergonha, que nós, o
país do debate e do pensamento crítico, estamos em processo de votação de leis sobre o crime de opinião.
Há muito que ouvimos esta frase tudo
menos trivial: "Isto ou aquilo não é uma opinião, é um crime" –
mostrando que existem em França, desde a lei Pleven a este projecto estúpido,
crimes de opinião. Agora é o clima. Amanhã, provavelmente será a
existência de sexos biológicos. Não é possível parar a regressão. Será
necessário pensar em reformar a ortografia para torná-la acessível aos
analfabetos (como em 1917, na Rússia). Para completar a nova narrativa
climática, resta apenas acabar com narrativas históricas não conformes, como a
Pequena Idade do Gelo sob Luís XIV, quando, sem a menor fábrica, sem o menor
avião, o vinho congelou em copos e o Sena foi atravessado a pé. Os
historiadores ou físicos que ousarem contradizer o IPCC serão executados
por estrangulamento mediático e judicial. Por último, presumo que o próprio
IPCC será expurgado. Conhecemos isso muito bem.
Talvez um dia demos aos prefeitos quotas
de pessoas refractárias para punir, como no tempo de Estaline. Objectivos
quantificados para um governo burocrático, cuja composição de “benevolência”
esconderá o seu terrível perfil norte-coreano. Isto é o que seria necessário.
Surpreendentemente, além disso, esta ideia de repressão ideológica não diz
respeito aos verdadeiros mentirosos: aqueles que falam sobre violência
policial, racismo sistémico ou privilégio branco… (Queiram desculpar, BV. Ed.).
A ecologia é uma nova religião e o aquecimento mundial é um dos seus dogmas. Temos o direito de pensar que a Terra é plana, que os gatos têm um plano para governar o mundo, que o príncipe Charles é um reptiliano ou que existe, sob a pata direita da Esfinge, um livro de magia para despertar os génios, mas ai daquele que ouse questionar o dogma sagrado do aquecimento provocado pelo homem. Ele vai perder tudo – como se tivesse dito que o Great Reset foi uma realidade estatística, para se ter uma ideia. Ver https://queonossosilencionaomateinocentes.blogspot.com/2023/10/o-sol-tem-um-ciclo-de-11-anos-o-seu.html (vídeo de 2’11)
Depois das leis da memória, haverá agora leis de opinião para proibir o questionamento do presente. Não existe qualquer mecanismo legislativo que nos impeça de ser pessimistas em relação ao futuro. Uma espécie de variante mental do que seria um sorriso feito à medida no rosto de uma pessoa deprimida. É a face atroz do mundo que eles querem.
Fonte: Le meilleur des mondes : et maintenant, un délit d’opinion de climato scepticisme! – les 7 du quebec
Este artigo foi traduzido para
Língua Portuguesa por Luis Júdice
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