Que o Silêncio dos Justos não Mate Inocentes: COMO ESPERADO: OS CURDOS ENFRENTAM O EXÉRCITO TURCO NA SÍRIA MANO A MANO...

10 de Dezembro de 2023 JBL 1960

Em Junho de 2017, o Veterans Today colocava a questão;

Os curdos podem ter de enfrentar o exército turco na Síria mano a mano

E graças a Mondialisation-ca – Fonte do artigo: blog de Elijah J. Magnier – conseguimos mesmo determinar que: Os curdos do Iraque e da Síria estão a ser usados como um cavalo de Troia para dividir o Médio Oriente.

O Irão, a Síria e o Iraque consideram que os EUA e Israel estão a organizar-se para tirar partido dos curdos na Síria e no Iraque. Os países da região consideram que é prematuro declarar a independência do Curdistão, o que só aumentará as suas graves dificuldades.

Teerão, Bagdade e Damasco acreditam erradamente que a estratégia dos EUA na Síria e no Iraque não é clara.

Por muitas razões, os EUA têm interesse em desestabilizar Ancara, apesar de a Turquia ser membro da NATO.

Erdogan tem sido visto como "fora da órbita dos EUA" desde o golpe de Estado abortado e o apoio dos EUA a uma Rojava independente.

A Turquia não lutará contra o YPG, que está sob a proteção dos EUA, mas lutará contra os curdos em Afrin (do outro lado de Rojava).

Os EUA estão a apoiar os curdos na Síria e no Iraque em simultâneo, para ver quem vai criar um Estado primeiro.

O plano dos EUA de criar um Estado curdo no Iraque e na Síria abre caminho à criação de um Estado sunita no Iraque, um país visto como uma província iraniana.

Massoud excluiu a possibilidade de uma proclamação imediata da independência e encarou a situação como o início de um diálogo longo e pacífico com Bagdade.

Os curdos não sobreviverão num Estado que pode ser cercado por terra ou ar e que também não tem acesso directo ao mar.

Barzani apoiou Bashar al-Assad durante muitos anos, enviando homens e armas para reforçar o exército sírio.

Os problemas entre Damasco e os curdos começaram quando os americanos desembarcaram no nordeste da Síria.

A intervenção dos EUA levou os aliados de Moscovo a recuarem no seu papel de protectores dos curdos, permitindo que a Turquia atacasse Afrin.

As autoridades iraquianas encaram o referendo de Massoud como um convite aos sunitas e xiitas radicais para exigirem o seu próprio Estado.

Massoud Barzani precisa de preparar bem o terreno antes de embarcar na aventura de um Curdistão independente. Para ler o artigo na íntegra ► https://www.mondialisation.ca/les-kurdes-dirak-et-de-syrie-cheval-de-troie-pour-diviser-le-moyen-orient/5598374

Nota do editor: A prova está na presença, em cena, de BHL em apoio ao clã Barzani:

Activistas das redes sociais revelaram a presença do activista sionista francês Bernard-Henry Levy no Curdistão iraquiano durante o referendo sobre a separação realizado a 25 de Setembro.

Esteve, nomeadamente, na mesa de voto onde votaram o vice-presidente do Partido Democrático do Curdistão, Nijervane al-Barazani, e membros da sua família, com quem mantém uma relação íntima.

Na segunda-feira, 3,3 milhões de curdos iraquianos, o equivalente a 72% da população curda iraquiana, votaram com mais de 90% a favor da separação do Iraque e da criação do seu Estado independente.

BHL, que se apresenta como filósofo francês, tornou-se um nome conhecido no mundo árabe desde as suas viagens à Líbia aquando da queda do presidente líbio Muammar Kadhafi, mas foi rotulado como "o príncipe do vazio" por pesos pesados da vida intelectual francesa, incluindo Gille Deleuze, Jacques Dérida e o historiador Pierre Vidal Naquet.

É um dos sayanims de Israel, termo utilizado para descrever os críticos da causa sionista.

"O Curdistão não será um segundo Israel, como disse o Presidente iraquiano, mas será uma segunda democracia no Médio Oriente", afirmou BHL ao i24NEWS.

Esta não é a primeira visita de BHL ao Curdistão iraquiano. Também realizou dois filmes sobre o Curdistão: "Peschmergas" e "The Battle of Mosul".

As relações entre a esfera sionista e os dirigentes do Curdistão iraquiano não são segredo há muito tempo. Remontam aos anos cinquenta do século passado.

Leia o artigo completo ► ~~http://www.jacques-tourtaux.com/blog/irak/le-sioniste-bhl-present-au-kurdistan-irakien-durant-le-referendum.html~~

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O único problema, e não menos importante, é que o povo curdo, que experimentou a experiência do Confederalismo Democrático tal como definido por Abdullah Ocalan, defende uma sociedade sem/contra o Estado. A chamada "carta/constituição" de Rojava não é mais do que uma mistura imperialista, que conserva apenas uma pequena fachada da conveniência do Confederalismo Democrático e desnuda o projecto para fazer um proto-Estado a soldo do império. Por isso, é sempre bom consultar o texto original e ler os dois para formar a sua própria opinião, pois a diferença é óbvia. Aqueles que se recusam a ler o texto de Öcalan ou que se recusam a ver a grande diferença estão a mostrar a sua parcialidade, que muitas vezes deriva do seu conservadorismo de Estado. Além disso, a Síria tal como é hoje nas suas "fronteiras" é o resultado de uma divisão colonial entre a França e a Inglaterra após a derrota do Império Otomano. O Estado sírio, como a maior parte dos Estados da região, não passa de mais uma ficção colonial! A Síria, o Líbano, a entidade sionista conhecida como "Israel", a Jordânia e o Iraque, dentro das suas fronteiras modernas, não passam de fabricações coloniais concebidas para servir a divisão e facilitar o domínio imperialista.

Por que é que os curdos, que habitam esta região há milhares de anos, foram divididos em 4 países diferentes? E os palestinianos?

Tudo isto é o resultado de uma gigantesca manipulação colonial por parte do Ocidente ao longo do tempo.We Can COLLAPSE COLONIALISM ► Master-Pillar of Empire for a Political & Social Paradigm Shift ► Determining E.R.R.E.U.R. AND How to Fix It ► Collapse Colonialism, versão PDF de 21 páginas.

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No sábado, o exército turco lançou uma ofensiva terrestre e aérea na região de Afrine, no norte da Síria, contra uma milícia curda considerada por Ancara como uma organização terrorista. Os bombardeamentos que acompanharam a ofensiva mataram dez pessoas, a maioria das quais civis. "Sete civis foram mortos, incluindo uma criança, bem como duas combatentes e um combatente", disse Birusk Hasakeh, porta-voz das Unidades de Protecção Popular (YPG) em Afrine. Fonte 20 Minutos ► http://www.20minutes.fr/monde/syrie/2205619-20180120-syrie-turquie-lance-facto-operation-terrestre-contre-forces-kurdes-afrine

No Veterans Today de 20 de Janeiro de 2018;

Depois de Afrin será Manbij – Enquanto aviões de guerra turcos bombardeiam Afrin na Síria, Erdogan anuncia que depois de Afrin será a vez de Manbij – URL do artigo original em inglês ► https://www.veteranstoday.com/2018/01/20/manbij-next-says-erdogan-as-turkey-warplanes-bomb-syrias-afrin/

Nota do editor: Os soldados turcos que servem no seu próprio exército têm de se cansar de se transformar em terroristas para seguirem a sua política externa em constante mudança, sendo esta a 6ª reviravolta da Turquia nos últimos 3 anos. Os "rebeldes" que atacam Afrin fazem parte do inexistente "Exército Livre da Síria" que se juntou ao ISIS em 2014, o que significa que simplesmente não existe. O que está em causa é a promessa de uma ocupação falhada dos EUA no norte da Síria, com os curdos a serem meros peões, e quando a Rússia bater o pé, uma vez que a Rússia governa totalmente o Médio Oriente, é provável que esse pé aterre em Telavive.

O Presidente turco Recep Tayyip Erdogan afirmou que Ancara planeia lançar uma operação contra os militantes curdos apoiados pelos EUA na cidade de Manbij, no norte da Síria, enquanto os aviões turcos lançavam ataques aéreos contra as posições das milícias curdas. Erdogan fez o anúncio num discurso transmitido pela televisão na cidade de Kutahya, no sábado, depois de Ancara ter iniciado uma operação terrestre de facto na região da fronteira noroeste de Afrin, na Síria.

Tradução Jo Busta Lally

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Não há dúvida absolutamente nenhuma de que, como de costume, os fanáticos mundiais, principalmente dos Estados Unidos, irão trair quaisquer acordos que tenham com os Curdos e deixá-los em campo aberto para serem dizimados pela reacção contra-revolucionária, turca e/ou síria. A história e as suas lições só podem ser ignoradas por nossa conta e risco.

Era necessário pedir aos palestinos ► USISRAEL deixem a UNESCO ...

Não melhor (ou pior, depende) para os nativos e as Primeiras Nações que sabem uma coisa ou duas sobre a traição do império anglo-americano-cristo-sionista ► https://queonossosilencionaomateinocentes.blogspot.com/2023/11/os-assassinos-voltam-sempre-ao-local-do.html

É claro que não há soluções dentro do sistema, certo? Que nunca houve e que nunca haverá ► Boicote ao voto que é apenas a validação pseudo-cidadã do consenso do status quo oligárquico. A nossa relação com o Estado é uma relação inútil de submissão. Então vamos mudar a nossa atitude! Unamo-nos para o ressurgimento da natureza social humana profunda e universal, a da sociedade das sociedades, e para que não sejam palavras vãs; AQUI & AGORA & onde estamos; Substituamos o antagonismo que vigora há milhares de anos e que, aplicado a diferentes níveis da sociedade, impede a humanidade de abraçar a sua tendência natural para a complementaridade, factor que unifica a diversidade num grande todo sócio-político orgânico: a sociedade das sociedades! E TODOS JUNTOS...

Tradução do poema de Percy Shelley: Levantem-se como leões depois da sesta, em número invencível, sacudam as vossas correntes e atirem-nas ao chão como o orvalho da manhã. Correntes que vos caíram em cima enquanto dormiam. Vós sois muitos, eles são poucos...

Nós somos muitos;

E eles são poucos...

JBL1960

As minhas dicas de leitura para prolongar a reflexão e sobre a necessidade de iniciar a paz e não a guerra perpétua;

Reflexões Optimistas, Históricas e Políticas de um Historiador Comprometido ► Howard Zinn "You Can't Be Neutral on a Moving Train", Versão PDF nº 34 de 63 páginas;

Trabalho de investigação do Prof. Antony Sutton em francês e em versões PDF (x3)

Actualizado em 16 Fevereiro de 2019