quinta-feira, 17 de abril de 2025

Evidências do declínio do imperialismo americano e seus vassalos ocidentais

 


Evidências do declínio do imperialismo americano e seus vassalos ocidentais

O que mais me irrita nos “especialistas” convidados pela diferentes cadeias de televisão é que tentam esconder, na maioria das suas intervenções, o “sol com a peneira”.

Num debate hoje ocorrido numa bosta de canal que dá pelo nome de NOW (do mesmo Grupo da CMTV, outra bosta do universo das merdias), um ex-ministro da economia de um governo PS, afirmava, peremptório, que era manifestamente exagerado afirmar que a economia dos EUA está em declínio.

Ora bem, como a tal personagem não cola o ditado de que “não existe pior cego do que aquele que não quer ver” (porque, aparentemente pelo menos, ele vê muito bem dos dois olhos), só o podemos classificar entre os mais básicos – e saloios -  aldrabões e manipuladores que se entretêem a vomitar aquilo a que agora as merdias classificam como “fake news”.

Senão, vejamos:

Em 1980 era estas as percentagens do PIB mundial para este painel de países/blocos:

EUA –    26%

China –  2,7%

UE -        28,6% 

Agora vejamos os números em 2023:

EUA -      26,1%   (entre 1980 e 2023 teve um “crescimento de 0,1%, isto é ... estagnou)

China -    18,53% (no mesmo período aumentou 15,83%!!!!)

UE -         17,5% (no mesmo período “caiu” 11,1% !!!!)

GB -          3,49%

Índia -      3,93%

Brasil -     2,33%

Japão -     4,11%

Canadá -  2,24% 

Apesar de ainda não existirem números definitivos para 2024, sabe-se que apenas a China registou crescimento (e continua em 2025).

A mentira tem, pois, perna curta. Não que, de um ponto de vista marxista, comunista e internacionalista, isso faça alguma diferença para a classe operária e restantes escravos assalariados.

Apenas demonstra dois dos princípios que Marx evocava no Capital: primeiro o princípio do desenvolvimento desigual do capital e, segundo, o princípio de que, em qualquer circunstância, do Modo de Produção capitalista os operários e seus aliados só podem esperar mais exploração da sua força de trabalho.

Condição para o aprofundamento do roubo da mais valia que produzem e tendo como consequência  a guerra imperialista, condição permanente para o  grande capital “regular” o seu sistema de rapina, genocídio e exploração e fazer o “great reset” que lhe permita assegurar a acumulação capitalista, condição sine quo non para a sua sobrevivência.

Luis Júdice, 17 de Abril de 2025

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