Maio 7, 2024 Robert Bibeau
Por Frits Byron
Soepyan − 30 de Março de 2024 − Fonte Real Clear Markets and Climate Change Is Normal and Natural
and Cannot Be Controlled | O Saker francophone
A NASA afirmou que "a Terra está a aquecer a um ritmo sem
precedentes" e
que "a actividade humana é a principal causa". Outros propuseram gastar milhares
de milhões de dólares para controlar o
clima. Mas seremos nós responsáveis pelas alterações climáticas? E o que podemos
fazer a esse respeito? (Veja a nossa reportagem especial)
"O clima do planeta Terra nunca parou de mudar desde a génese da Terra, por vezes relativamente depressa, por vezes muito lentamente, mas sempre com certeza", diz Patrick Moore em False Invisible Disasters and Threats of Doom. Esperar um "clima perfeito e estável" é tão inútil como esperar que o tempo seja sempre o mesmo e agradável, todos os dias do ano, para sempre.
Por outras palavras, as alterações climáticas são normais e naturais, e podemos esquecer-nos de as controlar.
Por exemplo, os ciclos
solares, determinados pelo campo magnético do Sol durante
períodos de 8 a 14 anos, exercem uma grande influência sobre o tempo e o clima.
Libertam quantidades variáveis de energia e produzem manchas solares escuras na
superfície do Sol. Os efeitos dos ciclos
solares na Terra variam, com algumas regiões a aquecer mais de 1°C e outras a
arrefecer.
As alterações climáticas resultam de variações na interacção da energia solar com a camada de ozono da Terra, que influencia os níveis de ozono e as temperaturas estratosféricas. Estes, por sua vez, influenciam a velocidade dos ventos de oeste para leste e a estabilidade do vórtice polar. Se o vórtice polar permanece estável e próximo ao Ártico ou se mergulha para o sul determina se os invernos nas latitudes médias do hemisfério norte são rigorosos ou suaves.
Além dos ciclos
solares, existem três ciclos de Milankovitch que
variam em duração de 26.000 a 100.000 anos. Eles incluem a excentricidade, ou
forma, da órbita elíptica da Terra em torno do Sol. Pequenas flutuações na
forma da órbita influenciam a duração das estações. Por exemplo, quando a
órbita se parece mais com um oval do que com um círculo, os Verões no
hemisfério norte são mais longos do que os Invernos e as Primaveras são mais
longas do que os Outonos.
Os ciclos de Milankovitch também envolvem obliquidade, que é o ângulo de
inclinação do eixo da Terra. Esta inclinação explica a existência de estações
do ano, e quanto maior a inclinação da Terra, mais extremas são as estações.
Ângulos de inclinação maiores podem fazer com que glaciares e calotes de gelo
derretam e recuem, já que cada hemisfério recebe mais radiação solar durante o
Verão e menos durante o inverno.
Finalmente, a Terra em rotação, como um pião, oscila ligeiramente no seu
eixo. Conhecido como precessão, este terceiro ciclo de Milankovitch causa
contrastes sazonais que são mais pronunciados num hemisfério e menos marcados
no outro.
As correntes oceânicas e eólicas, que se deslocam do espaço para a Terra,
também influenciam o clima.
Por exemplo, em tempos normais, no Oceano
Pacífico, ventos alísios sopram de leste a oeste ao longo do Equador,
empurrando águas superficiais quentes da América do Sul para a Ásia. Durante o
El Niño, os ventos alísios
enfraquecem e as águas quentes invertem-se, movendo-se para leste e em direcção
à costa oeste dos Estados Unidos. Outras vezes, durante o La Niña, os ventos alísios
tornam-se mais fortes do que o habitual e mais água quente é empurrada para a
Ásia. Nos EUA e Canadá, estes fenómenos fazem com que algumas áreas se tornem
mais quentes, frias, húmidas ou secas do que o habitual.
Além do El Niño e do La Niña, há também a Oscilação do Atlântico Norte, que é causada pela baixa pressão atmosférica no Oceano Atlântico Norte, perto da Groenlândia e da Islândia (conhecida como depressão subpolar ou depressão islandesa), e a alta pressão atmosférica no Oceano Atlântico Norte central (conhecida como alta subtropical ou alta dos Açores). A força relativa destas regiões de baixa e alta pressão atmosférica influencia o clima do leste dos Estados Unidos e Canadá, bem como o da Europa, influenciando tanto a temperatura como a precipitação.
Da mesma forma, é
graças às células de Hadley que
a Terra tem florestas tropicais equatoriais delimitadas por desertos ao
norte e ao sul. Como o sol aquece mais a Terra no Equador, o ar de ambos os
lados do Equador é mais frio e denso. Como resultado, o ar frio sopra em direcção
ao Equador enquanto o ar equatorial mais quente e menos denso sobe e arrefece,
libertando humidade na forma de chuva e criando uma vegetação exuberante. O ar
mais seco e ascendente atinge a estratosfera soprando para norte e sul para se
instalar em regiões tornadas áridas pela falta de humidade atmosférica.
Estes e outros fenómenos que influenciam o nosso clima estão, em grande
medida, fora do controlo humano.
Compreender o conceito de células de
Hadley na explicação de florestas tropicais e desertos
Compreender o conceito de células de Hadley na explicação de florestas tropicais e desert
Associado Científico e de Pesquisa na CO2 Coalition, Arlington, VA, é Ph.D. em Engenharia Química pela Universidade de Tulsa e trabalhou como engenheiro de sistemas de processo e pesquisador em projectos relacionados com a energia.
Fonte: Le changement climatique est normal et naturel et ne peut être contrôlé – les 7 du quebec
Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis
Júdice
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