Correspondência sobre a greve geral
Na sequência da nossa introdução ao artigo do CCI que reproduzimos no último número, recebemos uma carta crítica que publicamos aqui e à qual damos resposta. O objectivo principal desta correspondência era abordar a passagem que rapidamente avançava uma hipótese para compreender a evolução actual do grupo "Bordiguista" que publica O Partido Comunista nos Estados Unidos. A sua defesa do sindicalismo vermelho poderia explicar a resposta que recebeu pelo "facto de a experiência da dinâmica de greves de massas do proletariado norte-americano permanecer particularmente remota - os anos 30...". O leitor lerá abaixo a correcção feita pelo camarada e lerá também uma crítica mais ampla às nossas posições. A nossa reacção consistiu em convidar o autor - que não conhecemos - para um debate sobre as questões que levantou. Infelizmente, não tivemos mais notícias dele ou dela desde então. No entanto, pensámos que seria de interesse geral publicar esta correspondência.
Carta do camarada Ivan
Caros camaradas,
Alguns comentários rápidos sobre a vossa introdução ao texto do CCI Uma Intervenção oportunista nas lutas laborais dos EUA...
Em primeiro lugar, não creio que seja verdade que "a experiência do proletariado norte-americano em matéria de dinâmica de greves de massas (greve geral)" se limite à década de 1930, ou que a América do Norte não tenha assistido a acontecimentos comparáveis às batalhas de classe que tiveram lugar na Europa depois de 1968, como indica. Embora não à escala da Itália durante e após o "Outono quente", os Estados Unidos viveram convulsões semelhantes na década de 1970: a greve selvagem de 10.000 trabalhadores do saneamento em Nova Iorque em 1975, as greves dos funcionários públicos em São Francisco que combinaram parcialmente as lutas dos professores e dos trabalhadores dos hospitais, e a greve ilegal de 200.000 carteiros em 1970, esmagada pela intervenção do exército mas que afectou a maioria das grandes cidades. Para citar a Time de 30 de Março de 1970:
"Batendo os pés e as palmas, os membros do Ramo 36 interromperam a sua reunião de Dezembro aos gritos de "Greve! Greve! A sua raiva assustou os dirigentes sindicais. Já não tínhamos o controlo da situação", disse o vice-presidente executivo Herman Sandbank... Um apelo furioso para uma votação imediata sobre a greve foi considerado inconstitucional e a votação sobre a questão foi adiada para o dia de São Patrício. Enquanto milhares de nova-iorquinos observavam os manifestantes na Quinta Avenida, os carteiros foram às urnas e votaram 1.555 contra 1.055 a favor da greve. Outros locais rapidamente seguiram o exemplo. Os membros do Sindicato dos Correios de Manhattan-Bronx expulsaram o seu presidente, Morris Biller, da galeria quando este se recusou a permitir que votassem imediatamente a favor da greve.... Demonstrando a sua impaciência com o Congresso e com a sua própria liderança, cerca de 3.000 membros do NALC Branch 11 de Chicago rejeitaram os apelos dos responsáveis do sindicato para permanecerem nos seus postos de trabalho e votaram esmagadoramente a favor da greve. A resistência espalhou-se rapidamente. As unidades postais de Boston, Cleveland, Pittsburgh, Minneapolis, Milwaukee, S. Francisco e vários subúrbios de Los Angeles votaram a favor da continuação das greves já em curso ou de novas greves. Numa reunião tumultuosa no sábado de manhã, o ramo 36 do NALC em Nova Iorque, que tinha começado tudo, votou quase unanimemente a favor da manutenção da greve".
É verdade que estas greves raramente se estenderam para além de uma única empresa (e, portanto, não ilustram perfeitamente uma "dinâmica de greve de massas"). No entanto, são pelo menos tão importantes como as três grandes "greves gerais" dos anos 30 nos Estados Unidos e representaram um desafio maior aos controlos que (com razão) equipara à "integração total e definitiva dos sindicatos no Estado", consumada pela Lei Wagner de 1935 e depois pelo compromisso dos sindicatos de não fazerem greve durante a guerra.
Em segundo lugar, a observação de que a referida integração foi "uma preparação para a Segunda Guerra Mundial Imperialista" parece-me imprecisa e ligeiramente mecânica. Não é estritamente errado, e é de facto correcto, em correlação com os princípios listados abaixo por Paul Mattick:
"...a crise não pode ser reduzida a "acontecimentos puramente económicos", embora surja "puramente económica", isto é, das relações sociais de produção que assumem formas económicas. A luta pela competitividade internacional, que também é travada por meios políticos e militares, influencia o desenvolvimento económico, tal como o desenvolvimento económico dá origem a diferentes formas de concorrência. Assim, qualquer crise real só pode ser entendida em relação ao desenvolvimento social como um todo...". [traduzimos directamente da carta, não tendo encontrado a referência à citação atribuída a P. Mattick]
Na época do imperialismo e do capitalismo de Estado, a reacção dos Estados às crises coincide com os preparativos para a guerra. Os próprios administradores da exploração estavam parcialmente conscientes disso, uma vez que Blinken, por exemplo, não antecipava explicitamente a guerra com a China, mas ligava indirectamente o programa da sua administração aos "novos desafios" colocados pela configuração geopolítica sujeita a uma concorrência acrescida após o COVID. No entanto, os arquitectos das leis sindicais de 1935 nos Estados Unidos, e mesmo de medidas que eram claramente uma forma de mobilização militar, como o CCC [Civilian Conservation Corps ], ainda não as concebiam conscientemente como preparativos para a desvalorização sangrenta de 1939-1945. Estavam certamente menos conscientes da utilidade destas medidas como preparativos para a guerra que se avizinhava do que os seus homólogos franceses, que Bilan estabeleceu brilhantemente serem "os Hitlers e os Mussolinis da França democrática", enquanto a Frente Popular confirmava a "profecia" de Bordiga de que os socialistas chegariam ao poder "com um programa de tipo fascista...". A Lei Wagner e o CCC foram respostas a uma crise, a) cuja resolução foi a Segunda Guerra Mundial, e b) que criou a mesma situação de instabilidade que os dirigentes reconheceram poder conduzir à intensificação da confrontação inter-estatal a nível militar. Estamos, portanto, a falar de "preparativos para a segunda guerra mundial imperialista", mas de forma retroactiva e indirecta.
Na minha opinião, isto reflecte talvez um certo nível de "bidimensionalidade" na concepção do GIGC/IGCL sobre as "crises" e a "solução" da guerra generalizada.
Fraternalmente, Ivan
[1]. Parte integrante do New Deal de Roosevelt, a CCI era
um programa destinado a reintegrar os desempregados no mercado de trabalho
(ndt).
A nossa resposta ao Ivan
O GIGC ao camarada Ivan,
Caro camarada,
Discutimos os teus
comentários críticos sobre a apresentação no nosso jornal do artigo do CCI
sobre a intervenção do Partido Comunista
nas lutas da classe operária nos Estados Unidos. Congratulamo-nos com a
abordagem política e apreciamos o esforço, uma vez que fornecem esclarecimentos
históricos sobre as experiências das greves de massas na América do Norte, bem
como os teus comentários sobre "a
integração definitiva dos sindicatos no aparelho de Estado dos EUA".
Ambos são dignos de debate político e esclarecimento.
1) De facto, as tuas
observações sobre as experiências de greves
de massas nos EUA na década de 1970 não contradizem nem se opõem à nossa
compreensão do fenómeno da greve de massas como "uma forma universal de luta de classes proletária determinada pela fase
actual do desenvolvimento capitalista e das relações de classe" (Rosa
Luxemburgo). Pelo contrário, ela "enriquece" a nossa compreensão e as
nossas discussões internas. É este ponto importante que nós, pela nossa parte,
queremos sublinhar em primeiro lugar. Também não se opõem ao facto de poderem
existir diferenças de experiência entre as diferentes fracções do proletariado
internacional, neste caso entre os da América do Norte e os da Europa. Ora, e
esta é talvez também uma preocupação que tinhas quando nos escreveste, é
evidente que o facto de sublinhares estas possíveis diferenças não deve
levar-nos a considerar a dinâmica da luta de classes, aliás a luta entre as classes 1, como um esquema fixo, o que
excluiria qualquer possibilidade de greves de massas na América do Norte, por
exemplo.
O objetivo da observação que
fazemos na revista é explicar ou expor particularidades, como o desenvolvimento
do grupo "Bordigista" que publica O Partido Comunista nos Estados Unidos, devido à sua posição sobre os
sindicatos vermelhos. Neste caso, a
nossa explicação não passa de uma hipótese. Mais importante ainda, a menção
desta "diferença de tradição" permite-nos sublinhar as dificuldades
que temos por vezes em debater, nomeadamente sobre a tática imediata, com
outros grupos comunistas, como por exemplo a CWO (TCI), ou com camaradas de
países onde vigora o sistema de "closed-shop" sindical ou não. 2
Por exemplo, dependendo das
regras e tradições oficiais dos sindicatos, fechados ou não, os activistas
revolucionários no local de trabalho não enfrentarão as mesmas questões ou
batalhas imediatas. Por exemplo, não desenvolverão as mesmas
"tácticas" imediatas em relação às reuniões convocadas pelo sindicato
dentro do quadro formal do sindicato, ou seja, incluindo apenas trabalhadores
sindicalizados. De um modo geral, num sistema "fechado", a
convocatória dos sindicatos para uma reunião apenas com sindicalizados pode
representar uma "oportunidade" para os activistas intervirem a nível
local e imediato para reunir os trabalhadores e "uni-los" para a luta
e para combater a sabotagem dos sindicatos a qualquer luta ou greve inicial.
Enquanto que os apelos dos sindicatos a um sistema em que o "closed-shop"(é um sistema que compreende uma variedade de práticas que contém um elemento comum, o qual consiste em que, para conseguir ou manter um emprego, o empregado deve associar-se a um sindicato, ou seja, ser associado ao sindicato é uma condição para obtenção do emprego) não exista aparecem à partida, mais uma vez em termos gerais, como uma tentativa directa de dividir os trabalhadores. Aqui, os activistas individuais podem e devem denunciar directamente esta divisão e apelar à alternativa de uma mobilização geral de todos os trabalhadores no local de trabalho, independentemente da sua profissão, especialidade ou trabalho específico e independentemente do seu estatuto e contrato.
1. Para o leitor francês: a luttes
des classes (luta das classes) traduz-se por class struggle (luta de classes) em inglês, no singular, o que
tende a fazer-nos esquecer que a burguesia é igualmente activa, e permanentemente,
contra o proletariado. Daí a nossa insistência aqui.
2 . O "closed-shop"
é um sistema mais difundido nos países anglo-saxónicos do que nos países da
Europa, sobretudo do Sul. Neste sistema, apenas os membros do sindicato da
empresa são empregados na empresa, o que confere aos sindicatos um controlo de
facto sobre o recrutamento. Em França, estabelecido em 1945 entre o governo e a
CGT para assegurar a paz social e a "reconstrução" do pós-guerra,
este sistema ainda existe em parte nas "antigas" corporações, como a
dos estivadores e a da imprensa.
O mesmo se aplica à intervenção do Grupo Comunista. É por isso que, no artigo, sublinhámos o nosso apoio à orientação do Partido Comunista, que apela à organização de assembleias gerais para poder votar "cara a cara" na situação americana. 3 Por outro lado, esta não é, em geral, uma orientação central que defendemos na nossa intervenção em mobilizações de massas ou mesmo locais em países como a França, por exemplo. No primeiro caso, a realização de assembleias gerais, ou seja, a reunião de todos os trabalhadores num mesmo local de trabalho, pode ser um momento, um primeiro passo, para que a luta se desenvolva, e a que os sindicatos se opõem abertamente. No segundo, a tradição das assembleias gerais que reúnem todos os trabalhadores no mesmo local de trabalho, embora atacada e regularmente sabotada pelos sindicatos, continua viva para todos os trabalhadores. Os desafios não são os mesmos.
Por exemplo, a realização de
uma assembleia geral não é geralmente a expressão ou o resultado da
ultrapassagem dos sindicatos pelos trabalhadores. E nem sempre é um passo em
frente. Por exemplo, a esquerda e os esquerdistas não hesitam em convocar e
mesmo organizar assembleias gerais
antes da luta ou da greve propriamente dita. Ao fazê-lo, tentam, e muitas vezes
conseguem-no até agora, antecipar e curto-circuitar a própria dinâmica da luta.
4 É por isso que alertamos para o perigo de transformar as assembleias gerais
num fetiche - aquilo a que chamamos e
rejeitamos como "fetichismo da
auto-organização" - cujo resultado é muitas vezes dividir os
trabalhadores em vez de os unir. Mas isso é outro debate.
Assim, dependendo do local,
as tácticas imediatas, como a
convocação de assembleias gerais ou a intervenção em quaisquer manifestações
convocadas pelos sindicatos, podem diferir não só de acordo com o tempo e o
curso das próprias lutas, mas também de acordo com a "tradição"
local, por assim dizer. Não se deve considerar as tácticas imediatas acima
referidas como regras absolutas a aplicar de forma dogmática e mecânica.
Trata-se essencialmente de sublinhar que, devido às "tradições
históricas", podem existir diferentes abordagens directas e imediatas,
tácticas, que devem corresponder à realidade imediata ou, por outras palavras,
à relação de forças imediata e local entre as classes.
O ponto-chave é verificar se
as diferentes tácticas são coerentes e não contradizem os princípios e posições
programáticas. Por exemplo, no sistema americano, em particular, mas também
noutros sistemas, os grupos comunistas devem velar para que a intervenção dos
seus militantes nos sindicatos ou nas reuniões sindicais não se transforme na
participação e no desenvolvimento de uma actividade e de uma política sindicalista, o que reforçaria e daria
crédito a qualquer "actividade sindical".
2) O mesmo se aplica ao
segundo ponto que levantas sobre a integração final dos sindicatos no aparelho
de Estado dos EUA: os comentários que fazes não contradizem o ponto fundamental
que estamos a defender, que é o de que a integração histórica dos sindicatos no
Estado capitalista foi determinada, em última análise, pelas necessidades e
perspectivas da guerra imperialista generalizada. Como tal, esta integração
histórica à escala mundial faz parte integrante, e é de facto uma parte
essencial, do desenvolvimento do capitalismo de Estado. Para nós, ela é
simultaneamente um produto e um factor do impasse histórico do capitalismo,
cuja expressão máxima é... a própria guerra imperialista generalizada.
Agora, não percebemos bem porque
é que achas que a nossa posição é "imprecisa
e ligeiramente mecânica". Seria interessante se pudesses desenvolver
este ponto. Pareces estar a argumentar que "os arquitectos das leis sindicais de 1935 nos Estados Unidos (...)
ainda não as concebiam conscientemente como preparativos para a desvalorização
sangrenta de 1939-1945". Não levantamos objecções a este ponto em
particular. Na verdade, o facto de os principais dirigentes políticos da classe
dominante estarem total, parcial ou totalmente conscientes do papel que são
obrigados a desempenhar é de interesse secundário.
3. Para submeter a greve e o
seu fim a uma votação no âmbito da legislação americana, muito repressiva, cada
vez mais sindicatos organizam estas votações e "assembleias" por
videoconferência na Internet! Foi o que aconteceu durante as greves da UPS e da
UAW (indústria automóvel) nos EUA e durante a greve do sector público no
Quebeque.
4 . Foi o caso durante as últimas mobilizações de
massas em França, em 2022, em 2019 e mesmo em 2016. Pode consultar no nosso
site as intervenções que desenvolvemos nessas alturas.
Seja qual for o grau de consciência ou de compreensão da própria dinâmica em direcção à guerra mundial por parte de Roosevelt, dos líderes da Frente Popular, Blum, De Man, ou de Hitler e Mussolini, etc.., não altera o facto de os grupos comunistas - como Bilan e a esquerda comunista italiana ou outros da esquerda germano-holandesa - terem de analisar e denunciar o facto de o New Deal, a Frente Popular, bem como o desenvolvimento do capitalismo de Estado alemão pelos nazis, não poderem ter outro significado histórico senão a preparação para a guerra. 5
Ou será que a tua divergência
connosco se prende com o facto de o New Deal, para o dizer de forma grosseira,
ter sido inicialmente apenas uma resposta à crise que, em última análise, só
poderia ser resolvida pela guerra? Mais uma vez, e na medida em que
compreendemos o teu ponto de vista, não vemos qualquer oposição à posição de
fundo sobre esta questão, que é hoje de importância crucial: serão as classes
capitalistas obrigadas a forçar a marcha para a guerra imperialista
generalizada? E, em caso afirmativo, será esta marcha o factor determinante de
toda a situação histórica internacional e, sobretudo, da luta de classes? Esta
é a questão principal de que devemos convencer o mais possível o campo
proletário e alertar o proletariado no seu conjunto.
Podes dizer-nos o que queres
dizer com estes "preparativos para a
segunda guerra mundial imperialista, mas de forma retroactiva e indirecta"?
Do mesmo modo, o que queres dizer com o facto de a nossa posição "testemunhar talvez um certo nível de
bidimensionalidade" na concepção do GIGC sobre as crises e a
"solução" da guerra generalizada?
3) Finalmente, discutimos
também se seria do interesse do campo proletário no seu conjunto publicar na
nossa revista os teus comentários ou, de preferência, uma contribuição mais
desenvolvida que poderias escrever sobre estes pontos - se possível para ti e
para nós no nosso próximo número de Maio. Estás de acordo? Também podemos
publicar os comentários tal como estão. Ou podes corrigi-los e completá-los.
Ou, se desejares, podes escrever uma contribuição mais pormenorizada.
Tecnicamente, os comentários que nos enviaste correspondem a uma página da
revista. Embora ainda não tenhamos decidido o conteúdo do próximo número, podes
escrever até quatro páginas. O que é que achas?
Não sabemos exactamente até
que ponto conheces as nossas posições gerais e a nossa concepção do campo
proletário. De um modo geral, estamos sempre "abertos" a qualquer
debate e confronto de posições com camaradas e simpatizantes, quer concordem ou
critiquem as nossas posições. Acreditamos que as posições de outros,
principalmente de grupos e organizações comunistas, mas também de indivíduos do
campo proletário, não são "suas", mas são expressões mais ou menos
directas dos problemas e questões que o proletariado enfrenta como um todo.
Como tal, eles são de "interesse geral" para o proletariado e,
portanto, para todas as forças revolucionárias. Expor, debater e mesmo
confrontar posições é crucial para a própria existência e intervenção dos
grupos revolucionários e, mais ainda, para a batalha pela construção do partido
de amanhã. É por isso que, em função das nossas possibilidades e prioridades,
encorajamos os leitores e contactos a escrever e a contribuir para que possamos
discutir e debater as suas posições. É por isso que, consoante as nossas
capacidades materiais e as nossas prioridades políticas, tentamos, na medida do
possível, publicar as tuas contribuições e debatê-las publicamente.
Aguardamos com expetativa os teus
comentários e respostas,
GIGC, 8 de janeiro de 2024
5. É evidente que Churchill estava muito mais
consciente da dinâmica em direcção à guerra do que Chamberlain
[primeiro-ministro britânico na Conferência de Munique em 1938]. É por isso que
a escolha dos políticos que melhor podem cumprir e personalizar a defesa dos
interesses do capital nacional num dado momento é uma questão real para
qualquer burguesia nacional. Historicamente, alguns fazem-no melhor do que
outros devido à sua experiência.
Fonte: www.igcl.org
Este artigo foi traduzido
para Língua Portuguesa por Luis Júdice
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