Nós, os cidadãos, dormimos, como os ursos, sobre ambas as orelhas. Durante
todo o inverno. Enquanto esperamos que o público acorde, milhares de árvores
saudáveis estão a cair. A empresa mineira, com a cumplicidade de Trudeau e
Legault, está a cortar sem autorização legal, diante dos nossos olhos.
É certo que, no Verão, a empresa mineira e os governos vão retaliar face a
este... facto consumado. Que este deserto, que era uma floresta vigorosa e
saudável, já não existe! É o cenário clássico. Usa-se o inverno para fazer algo
que é repugnante do ponto de vista ambiental, intelectual e moral, e resulta
sempre. Os estragos estão a ser feitos... agora!
De quem é a culpa? Admitir esta perspectiva enoja-me e horroriza-me! Um
enorme buraco negro está a persistir no NOSSO belo mundo... outra vez! E nós
não estamos lá. O dinheiro do governo está lá, o nosso dinheiro, mas nós não
estamos? A roda está a girar, como dizemos tão bem no Quebeque. Enormes ventos
frios e secos (roux), que arrasam tudo! Trudeau e Legault assinam todos os
acordos ambientais internacionais. São mentirosos e batoteiros!
O que eles estão a fazer é criminoso, mas como podemos parar o massacre?
Estamos todos fechados ao pé do fogão a ouvir fake news da Rádio Canadá, que
nos diz que está tudo bem? Enquanto o NOSSO pequeno planeta se está a
deteriorar. E a Rádio Canadá tem o descaramento de nos dizer que a culpa é
NOSSA!
A eterna batalha entre a Mãe Natureza e o Big Brother está a ser decidida
diante dos nossos olhos na pequena comunidade de Lac des Plages, e de que lado
estamos nós? O meu pequeno cartaz "NÃO À MINA" na minha vedação não
está a impedir os grandes camiões!
John Mallette
O Poeta Proletário
Fonte: L’ARGENT NE DORT PAS! – les 7 du quebec
Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis
Júdice
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