A retaliação de Putin (?! ...)

 

 10 de Março de 2022  Robert Bibeau  

 By ISRAEL ADAM SHAMIR – 9 de Março de 2022. Em: 

Depois de muitas exigências, a Rússia invadiu a Ucrânia. Estávamos todos errados; pensávamos que a invasão não aconteceria. Mas aconteceu. A lógica russa é simples: se a NATO chegar tão perto de Moscovo, a Rússia não poderá defender-se. A chegada de um míssil da NATO levaria 5 minutos. A Rússia queria ter uma promessa escrita da Ucrânia de que ficaria fora da NATO. A Ucrânia recusou. A invasão, chamada Operação Especial, como é feita em Israel, é desencadeada: é suposto eliminar estruturas militares e impor um governo favorável à Rússia. O exército lutaria com luvas de seda; não causaria danos; edifícios residenciais não seriam bombardeados. Foi essa a ideia. A realidade terá sido muito diferente.

A NATO ia bombardear a Rússia no dia seguinte. Putin veio primeiro, talvez apenas um dia antes. (sic) A guerra da informação começou imediatamente. Assim como a guerra financeira. A NATO tinha bloqueado o comércio com a Rússia. Os Estados Unidos recordaram todos os aviões civis, alugados para a Rússia, porque os russos não tinham os seus próprios aviões: apenas aviões de aluguer. A Rússia dividiu as suas forças em quatro grupos: Z, V, O, U. O Grupo Z repele as forças ucranianas do Donbass e dirige-se para Odessa. Outro grupo ruma a Kharkov e Kiev. O primeiro grupo apreendeu o canal que transportava a água para a Crimeia. Estava bloqueado desde 2014 e a Crimeia tinha ficado sem água.

Os ucranianos ameaçaram os russos com bombas nucleares; Os russos ameaçaram a NATO com as suas bombas. Os estados da NATO tinham medo de bombas nucleares. Ameaçaram a Rússia com sanções; As contra-sanções russas ameaçam os meios de subsistência do Ocidente. A Rússia é o principal produtor de trigo e fertilizantes; se o boicote se aplicar a estes produtos, alguns países do terceiro mundo morrerão de fome.

O mundo como o conhecemos está a desmoronar-se diante dos nossos olhos; A Rússia está agora demasiado grande e muito bem integrada, graças à ronda anterior de sanções (em 2014). Agora, todas as sanções recuam. Assim, as próprias empresas invalidaram as sanções. A Toyota voltou a vender os seus carros, depois de uma semana de hiato. Os russos adoram carros de alta qualidade, e podem pagá-los. Agora têm o Toyota Lexus outra vez.

O Presidente Biden ficou assustado com uma revelação: na Ucrânia, foram descobertos 19 laboratórios de armas biológicas. Importados dos Estados Unidos, foi a sua descoberta que desencadeou a guerra. O Ministério da Defesa russo publicou documentos relacionados com estes laboratórios. O dossier russo reforça-se. Victoria Nuland está hesitante: não queria que os russos divulgassem o assunto. Biden decide parar de comprar petróleo russo, como resultado, são os europeus que pagam o preço. O petróleo deles é demasiado caro. Congelam nas suas casas e os governos europeus aconselham-nos a baixar a temperatura em alguns graus, em vez de concordarem em validar os gasodutos disponíveis!

A luta real parou. Há apenas ameaças. Zelensky disse que queria manter a neutralidade e manter a NATO fora da Ucrânia. Na verdade, era isso que Putin queria. As partes podem, portanto, chegar a um acordo. O primeiro-ministro israelita veio à Rússia e à Ucrânia para mediar. Realizaram-se duas reuniões, mas não tiveram sucesso.

A Rússia sofreu um ataque mediático de todos os meios de comunicação ocidentais. Eles contaram todas as más histórias sobre a Rússia, com soldados a matar civis e a violar mulheres. Há dois milhões de refugiados ucranianos na Polónia, o que irrita os nativos. Mas vejamos o lado positivo: o COVID-19 retirou os seus vírus da Ucrânia e da Rússia. Na Rússia, o Covid desapareceu das notícias...

https://www.unz.com/ishamir/the-invasion/

Tradução: MP

 

Fonte: La riposte de Poutine (?!…) – les 7 du quebec

Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis Júdice