Um imbecil que dá pelo nome de João Castro e tem o desplante – para demonstrar o seu profundo desprezo e ódio por aquele que foi o fundador do PCTP/MRPP, o nosso querido e saudoso camarada Arnaldo Matos – de se afirmar marxista e não “arnaldista”, escreveu um vómito “teórico” que foi prontamente publicado no Órgão Central do PCTP/MRPP – o Luta Popular online -. Agora, e cada vez mais, um partido definitivamente revisionista, neo-revisionista, burocrata, social-fascista.
O neo-revisionista em questão já havia demonstrado, vezes demais, o seu empirismo teórico, a raiar o mais profundo e reaccionário estruturalismo, que parte do princípio, completamente obtuso, de que a história de um fenómeno começou onde ele julga ter começado a compreendê-lo!!! E, no mencionado artigo, esse vício de “pensamento” está novamente presente. O gajo não aprende mesmo! Nem o putedo que o erigiu a grande teórico do Partido, por manifesta preguiça de estudar o marxismo.
O artigo em causa, sob o título de “Um projecto de reindustrialização burguês”, é um autêntico disparate do princípio ao fim, um autêntico atentado ao marxismo e ao método científico e dialéctico de análise e pensamento marxista.
Contrariamente aos marxistas, que analisam os fenómenos sociais, políticos, económicos, ou de qualquer outra natureza, para perceber as causas e os efeitos dos mesmos e, de seguida, percepcionar como os podem transformar para favorecer o devir histórico da classe operária de libertar toda a humanidade do jugo do grande capital, do imperialismo, para alcançar o modo de produção comunista, o imbecil do João Castro, no seu vómito literário começa por classificar a situação actual como sendo aquela de um quadro de inflação típico do capitalismo, no quadro das crises sistémicas do seu modo de produção.
O imbecil em causa nem consegue descortinar que já não se trata de um quadro de inflação, mas sim de estagflação, e que esta “nuance” implica alterações qualitativas determinantes que se traduzirão em alterações profundas na táctica e na estratégia da classe operária e restantes escravos assalariados, na prossecução das condições objectivas e subjectivas em que deve assentar o seu plano de transformação da sociedade a partir desta nova realidade. Nem consegue interconectar este fenómeno com a alegada crise pandémica e a guerra na Ucrânia.
Arnaldo Matos ensinou-nos que, sem estudo sério do marxismo, sem estudo sério da economia – quer do ponto de vista do capital, quer, e sobretudo, do ponto de vista marxista – a classe operária estará sempre destinada a uma navegação à vista quanto ao rumo a dar à sublevação que criará as condições para uma Revolução Comunista.
É neste sentido, do reforço teórico, ideológico e programático, que sugiro a leitura dos seguintes textos e apelo a todos os marxistas para que compreendam porque é tão importante saber distinguir um quadro de inflação – em sistema capitalista e imperialista – de um quadro de estagflação:
1. https://queonossosilencionaomateinocentes.blogspot.com/2021/07/estamos-em-guerra-caminho-da.html
3. https://queonossosilencionaomateinocentes.blogspot.com/2021/04/o-subterfugio-da-estagflacao-o.html
Boa leitura, melhor análise e estudo, criteriosa utilização para o afinar da estratégia e da táctica a seguir, debate sério e divulgação sem limites.
Luis Júdice
11 de Março de 2022
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