15 de Agosto de
2022 Olivier Cabanel
OLIVIER CABANEL — Sabia que fazer amor beneficia a saúde tanto quanto
deveria ser prescrito pelos nossos terapeutas?
Tudo isto é muito sério, e cientistas eminentes analisaram o assunto.
Descobriram que uma mulher que faz amor produz um certo grau de hormonas de
estrogénio, o que tem como consequência de dar-lhe cabelo brilhante e pele
macia.
Eles também nos ensinam a fazer amor lentamente, e ternamente, porque reduz
problemas de pele, verrugas, pruridos.
Se, antes de fazer amor, você decidir deliciar-se com uma boa mesa bem
abastecida, com velas e champanhe como deve ser, quando fizer amor depois,
eliminará mais calorias do que as acumuladas durante essa refeição romântica.
Poderíamos até dizer sem sorrir que a prática do sexo pode ser comparada à
de um desporto.
Quando é que o amor será uma disciplina olímpica?
Na verdade, fazer amor estica e firma todos os músculos do nosso corpo.
Está deprimida?
O psicólogo americano, Stuart Brody, defende fazer sexo em vez de tomar
anti-depressivos.
Na verdade, a prática sexual gera endorfinas que, ao fluir nas suas veias,
lhe dará uma sensação de bem-estar e euforia, e causará um estado de
relaxamento favorável ao sono, combatendo o stress.
Fazer amor é dez vezes mais eficaz do que absorver valium, já que o sexo é
o tranquilizante mais seguro do mundo.
Beijar o seu parceiro, além do prazer que proporciona, tem outros efeitos:
mantém o dentista afastado, porque a saliva limpa e diminui o nível de ácido
responsável pelas cavidades, e previne contra a placa dentária.
Além disso, fazer amor alivia todas as pressões nos vasos sanguíneos do
cérebro: é, portanto, a resposta ideal que se pode dar a uma mulher que, a
pretexto de uma dor de cabeça, recusaria um pedido romântico.
Fazer amor tem outros efeitos: facilita o corrimento nasal e é eficaz
contra a febre do feno e a asma.
De acordo com o Professor Ebrahim, homens que têm pelo menos três relações
sexuais por semana, e durante dez anos, têm metade da probabilidade de ter um
derrame ou ataque cardíaco.
Isto reduziria o risco de desenvolver cancro da próstata em 15%.
Para as mulheres, a estimulação do mamilo e o orgasmo libertam uma hormona
chamada oxitocina, que é benéfica para o peito.
Fazer amor também é um óptimo exercício para o músculo cardíaco que precisa
trabalhar para estar bem. Durante os casos amorosos, as pulsações vão de 75
para 180 por minuto no momento do orgasmo!
Serão os casos amorosos um dia reembolsados pela Segurança Social?
E para aqueles que não têm parceiros para celebrar a Primavera, tenho
apenas um conselho: praticar o amor com a maior frequência possível, porque
quanto mais o fizeres, mais ofertas te serão feitas.
Na verdade, as pessoas sexualmente muito activas segregam grandes
quantidades de feromonas, e o cheiro libertado deixa o humano louco de desejo,
homem e mulher.
E não há um lugar melhor para tratar uma convalescença do que uma cama
grande, especialmente quando você está lá como casal?
Já em Maio-68 te dissemos:
"Façam amor, não a guerra."
Pois como um velho amigo africano disse:
"Onde o coração está, os pés não hesitam em ir."
Para ler, o excelente livro do Dr. Michel Meignant, amorologo, L'Amour thérapie, publicado por Buchet
Chastel.
Fonte: Aimez-vous les uns sur les autres – les 7 du quebec
Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis
Júdice
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