13 de Agosto de 2022 Robert Bibeau
Desde o início da campanha de vacinação
na Nova Zelândia, o número de mortes e reacções adversas na sequência de injecções
tem continuado a aumentar. Perante esta situação, um colectivo de médicos chamado
New Zeland Doctors Speaking out with Science (NZDSOS) formou-se para exigir a
abertura de uma investigação pela polícia. Publicaram uma carta na qual
explicam as suas posições e expectativas. Estas são as principais
reivindicações que fazem contra o mandato da vacina do seu país e a
farmacovigilância.
Um sistema de farmacovigilância pouco fiável
De acordo com estes médicos, o sistema de farmacovigilância da Nova
Zelândia não é muito eficaz. Neste país, como em muitos outros, os médicos não
são obrigados a reportar efeitos colaterais. No entanto, antes do início da
implantação de vacinas na Nova Zelândia, os sistemas de farmacovigilância de
países que tinham vacinado muito, já mostravam sinais muito alarmantes em
algumas pessoas que receberam as injecções.
A situação na Nova Zelândia não tem sido diferente da dos países que
implementaram uma política de vacinação semelhante e, face a suspeitas de reacções
adversas relacionadas com a vacinação, cada vez mais profissionais de saúde
exigem uma investigação adequada, como é o caso de qualquer medicamento que não
seja objecto de um estudo de segurança.
No início do mandato da vacinação, a especialista em vacinação a Drª. Helen
Petousis-Harris alertou que mecanismos de vigilância precisos e estabelecidos
eram essenciais, dada a falta sem precedentes de testes em animais ou ensaios
clínicos prolongados para este tratamento experimental e precipitado para o
Covid-19.
"É vital que
existam fortes sistemas de farmacovigilância e de vigilância activa",
disse.
Como o que ela pediu não foi instaurado, foi criada uma base de dados
cidadã para compensar a falta de farmacovigilância. Cerca de 500 mortes por
injecções foram registadas por grupos de voluntários, todos eles com formação
em cuidados de saúde, ciência e ciências da computação. Os profissionais de
epidemiologia e de base de dados também prestaram apoio na análise de casos
reportados. A grande maioria da base de dados de pessoas falecidas foi
construída a partir da notificação de familiares, amigos ou profissionais de
saúde.
A autorização provisória em questão
Na carta, os médicos
recordam que a vacina da Pfizer foi e ainda está a ser distribuída apenas sob a
capa da autorização provisória da Ministra da Saúde. Inicialmente, a
autorização provisória de um medicamento ou vacina permitia a sua utilização
"de
forma restrita para o tratamento de um número limitado de doentes". Isto deveu-se às
muitas incógnitas do produto ainda em fase de ensaio clínico.
Quando as medidas das
autoridades foram contestadas no Supremo Tribunal, em Maio de
2021, o governo foi considerado como estando em violação das suas próprias
leis. Em resposta a esta nova situação, rapidamente alterou a lei, eliminando a
reserva sobre a utilização de medicamentos que tinham sido objecto de
consentimento provisório. Agora, um medicamento provisório já não precisa de
ser usado numa "base
restrita" ou "para
um número limitado de pacientes" e qualquer um pode obtê-lo.
Sinais óbvios ignorados
Em qualquer ensaio clínico "normal", os investigadores estão
extremamente atentos a possíveis sinais de um problema, e o ensaio é
imediatamente interrompido se forem detectados problemas pelo Comité
Independente de Supervisão da Segurança (ISMB). No passado, estas medidas
cautelares foram sempre aplicadas em programas de vacinação apressadas. Durante
a epidemia de gripe suína de 2008, a vacina contra a epidemia foi retirada
depois de causar menos de 50 mortes em todo o mundo e várias centenas de casos
de danos neurológicos em crianças.
Desde o início do mandato da vacina Sars-CoV-2, a terapia genética da
Pfizer tem sido alvo de cento e sessenta relatórios de morte registados na
CARM, o sistema de reporte "oficial", na Nova Zelândia. No entanto,
na opinião destes médicos, este sistema de farmacovigilância é passivo, lento e
totalmente inadequado.
Estes médicos
denunciam ainda a atitude do regulador do medicamento, Medsafe, que
disse que 48 destas mortes estão "insuficientemente documentadas" e que 99 outras
mortes são "pouco
prováveis de terem sido causadas pela vacina". Apenas três destas mortes foram
oficialmente associadas à vacina, duas das quais envolveram jovens que eram
muito improváveis de terem sido severamente afectados pela infecção covid-19.
Para esta associação
de médicos, um grande número de governos e autoridades sanitárias públicas em
todo o mundo continuam os seus esforços para vacinar toda a população,
ignorando os sinais óbvios dos seus próprios sistemas de notificação passiva,
mesmo quando a publicação ordenada pelo tribunal dos documentos confidenciais
da Pfizer relativos ao pós-marketing revela que a gigante farmacêutica teve
conhecimento de 1.223 mortes (ver página 7) e mais de 40.000 casos de reacções
adversas nos primeiros três meses de uso.
Além disso, os
dados da Pfizer mais tarde confirmaram que previram o fenómeno
de Aumento dependente de anticorpos (ADE), levando a um agravamento da doença
de Covid-19 em pessoas vacinadas, bem como riscos para mulheres grávidas,
incluindo abortos e crianças nados-mortos. Pesquisas recentes publicadas na
revista Nature sugerem que o fenómeno ADE é muito real.
Os dados da Medsafe, que publica relatórios mensais de segurança sobre o
lançamento da vacina, levantaram muitas suspeitas, uma vez que a agência disse
que só podia capturar 5% das mortes e efeitos secundários. O colectivo – mas as
suspeitas vão muito além – está certo de que o número de vítimas de vacinação é
muito elevado e que não é comunicado ao público, que continua a aceitar um
produto mais perigoso do que a doença que é suposto prevenir, especialmente
entre os jovens, para quem o equilíbrio benefício/risco não é favorável à
vacinação.
Ver também: "Não
vamos fazer uma cura pior do que o mal": a entrevista essencial, com
Christian Vélot
Mortalidade anormalmente alta e suspeita
Neste país de cinco milhões de habitantes, a convergência entre os períodos
de vacinação e o aumento da mortalidade levantam questões a estatísticos e
empresários. Comparando os anos de 2020 e 2021, o estatístico Grant Nixon
observou um aumento de mais 2.000 mortes, com média de seis por dia, cujas vagas
acompanham quase exactamente as taxas semanais de vacinação para maiores de 65
anos.
Perante esta situação preocupante, os médicos escreveram uma carta à
polícia, na qual recordam a Andrew Coster (que lidera esta instituição) que
alguns factos relatados por advogados alegando problemas com vacinas foram
deliberadamente ignorados. As mesmas infracções ocorreram quando os médicos
relataram falhas que lhes foram imputáveis pelo organismo regulador Medsafe,
não hesitando em destacar o aspecto criminal desta negligência.
Longe de abandonarem a sua missão e apesar da falta de resposta na
sequência das primeiras cartas, os médicos renovaram a sua abordagem. Esperam
que desta vez a polícia decida intervir para abrir uma investigação sobre as
mortes suspeitas. Em apoio ao seu pedido, anexaram alguns dos relatórios das
pessoas falecidas.
A carta oficial lembra
ainda a polícia da sua principal missão, que é "defender o bem público, distinguindo o
bem do mal, a falsidade da verdade, deixando de se esconder atrás de
instituições governamentais controladas, falhadas ou corruptas". Em suma, todas
as qualidades essenciais a esta instituição para garantir a segurança das
pessoas.
Fonte: Mortes
por vacinas: Médicos da Nova Zelândia soam o alarme | FranceSoir
Fonte deste artigo: Décès consécutifs aux vaccins: des médecins néo-zélandais sonnent l’alerte – les 7 du quebec
Este artigo
foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis Júdice
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