22 de Agosto de
2022 Robert Bibeau
Por Dominique Delawarde.
Avarias de todos os
tipos parecem estar a multiplicar-se no F35, navio-almirante da aviação militar americana.
Esta aeronave tem agora a triste reputação de ser "um ferro de passar",
o que não o impede de ter um sucesso comercial sem precedentes, vá-se lá
descobrir porquê? ....
Incidentes e acidentes em voos do F35 multiplicaram-se desde a sua entrada
em serviço em 2015. Este avião americano tem uma infeliz tendência a
despenhar-se por si só, sem sequer se opor a um oponente em combate aéreo.
Eis alguns dos últimos incidentes ou acidentes:
Entre 2 de Maio e 8 de
Junho de 2017, toda uma frota de F-35 foi imobilizada nos EUA. A causa? Um
problema de fornecimento de oxigénio.https://www.usinenouvelle.com/article/un-nouveau-probleme-detecte-sur-le-f-35-de-lockheed-martin.N551973
Em Abril de 2019, o
Japão perdeu um F35 no mar, esta perda surge depois de 7 grandes incidentes ocorridos em poucos meses no mesmo avião,
numa frota que depois tinha apenas 13 aeronaves.
https://www.aerobuzz.fr/breves-defense/f-35-perdu-au-japon-une-piste-technique/
Em 15 e 19 de Maio de
2020, em 4 dias, a Força Aérea norte-americana perdeu dois aviões (um F22 e um F35) na mesma base na
Florida,
https://www.aerobuzz.fr/breves-defense/un-f-35-de-lus-air-force-sest-ecrase-a-latterrissage/
Em 17 de Novembro de 2021, acidente no mar de um F35B britânico.
https://www.youtube.com/watch?v=-2JuVIw3hCI
Em 4 de Janeiro de 2022, após uma grande falha no sistema aviónico de um F-35A que impediu a saída do equipamento de aterragem da aeronave, o piloto conseguiu fazer uma aterragem de barriga. Toda a frota sul-coreana da 5ª geração de aviões produzidos pela Lockheed Martin está em terra.
24 de Janeiro de 2022 um F35C cai no Mar da China
https://www.youtube.com/watch?v=wEZtIuyDzGw
No dia 1 de Agosto de 2022, ficamos a saber que várias dezenas de F35 e outros aviões da Marinha dos EUA estão imobilizados por razões de segurança. Em questão? Bancos de ejecção defeituosos que podem não funcionar como previsto em caso de emergência.
Estes incidentes ou
acidentes somam-se a uma longa lista de problemas que mancharam a carreira do
F-35 desde que entrou em serviço em 2015. Em Junho, o equivalente americano do
Tribunal de Contas publicou um relatório afirmando que apenas metade dos F-35 em serviço
estavam prontos para o combate.
Isto é muito em pouco tempo, enquanto a aeronave já tem 7 anos e não
devemos mais invocar os defeitos da juventude, especialmente porque não são
voos em estado de guerra (sem problemas com interferências e/ou ambiente
eletromagnético degradado).
Conclusões
provisórias:
1 – Temos de ter cuidado ao comparar as frotas aéreas militares uns dos
outros.
2 – Os EUA já não
sabem construir correctamente aeronaves, quer se trate do F35 para o campo
militar, quer, para o campo civil, o Boeing 737 Max suspenso do voo mundial em
Março de 2019. https://fr.wikipedia.org/wiki/Suspension_de_vol_du_Boeing_737_Max
Não sabendo como
construí-los, os
EUA sabem vender os seus aviões a um preço elevado (o F35 é o avião
mais caro do mundo), por pressão política, intensa propaganda mediática,
subornos, corrupção das elites, rede transnacional da "grande fraternidade
neo-conservadora"....). Note-se que os empresários americanos agora se
destacam no rápido
fabrico de produtos de baixa qualidade, que não funcionam muito bem, e na sua
venda a clientes cativos em todo o mundo (vacina Pfizzer, por exemplo), o que é bom para o seu negócio, mas não necessariamente
para as populações e as Forças Armadas dos Estados, vítimas das suas más
práticas.
3 - Dado que a NATO
está muito bem equipada com F35s, uma vez que os seus Estados-Membros
constituem uma clientela cativa, não é necessariamente sensato provocar simultaneamente a
China, Taiwan e a Rússia na Ucrânia. Na verdade, a superioridade aérea
essencial para garantir a vitória está muito longe de ser assegurada com
"ferros de engomar", em caso de envolvimento de alta intensidade. No
extremo, há no final dos
neo-conservadores ocidentais, sempre condescendentes, dominadores e
auto-confiantes, enquanto estão numa situação de fraqueza, um comportamento
que pode ser descrito como suicida.
4 – A Alemanha, que
hoje se destaca na arte de atirar no próprio pé (sanções anti-russas sobre o gás
e o North Stream 2), especialmente desde que Olaf Scholz chegou ao poder, sobre
o qual nos podemos questionar "quem o detém e como?", fez a escolha do F35 em Março
passado....(???)
Por razões a serem descobertas, sob o impulso do Chanceler Scholz e
Annalena_Baerbock, o seu incomparável Ministro dos Negócios Estrangeiros, a
Alemanha também exibe um comportamento suicida muito "neo-conservador"
e muito estranho.
O leitor notará com
interesse que, por coincidência, é claro, Annalena Baerbock é membro da "comunidade" de Klaus Schwab de Jovens
Líderes e do Fórum Económico Mundial (tal como o seu pequeno camarada francês
Emmanuel Macron). Mas,
raios!
https://www.nexus.fr/actualite/news/young-global-leaders/
Cabe, naturalmente, a todos acrescentar a todas estas as suas próprias
conclusões.
DDelawarde.
Fonte: Armée de l’Air états-unienne: La haute technologie US en faillite – les 7 du quebec
Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis
Júdice
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