26 de Agosto de 2023 Robert Bibeau
ECOLOGIA: TEMOS DE PÔR FIM ÀS PREVISÕES CATASTROFISTAS!
O professor de economia David Stadelmann estudou extensivamente a questão
do aquecimento mundial. Os números estão aí: não há ligação entre crescimento
económico e emissões de gases com efeito de estufa.
A temperatura na Terra aumentou apenas 1 grau, não desde
1990, mas desde 1850
Assim, de acordo com um estudo factual, as emissões de CO2
diminuíram cerca de 30% na Europa Ocidental desde 1990, enquanto a riqueza per
capita aumentou cerca de 40% (por exemplo, -31% de GEE (gases com efeito de
estufa), na Alemanha e, ao mesmo tempo, o PIB per capita aumentou 45%). Em
segundo lugar, apesar da propaganda catastrofista,
a temperatura na Terra só aumentou 1 grau, não desde 1990, mas desde 1850!
Muito longe de delírios de 3 ou 4 graus a mais em 2100. Stadelmann também
mostra que as políticas estaduais não têm efeito sobre as temperaturas locais.
Num artigo escrito
para a organização independente ORF (Observer
Research Foundation), Marco Frank e David Stadelmann também desenvolvem uma
linha de raciocínio muito interessante sobre a acção dos governos para combater
o aquecimento mundial. Em primeiro lugar, fazem a observação de que há
demasiados governos "free rider" (em economia, aqueles que beneficiam
de uma acção sem participar nela de forma alguma) quando se trata de políticas
de redução dos gases com efeito de estufa, e apontam os muitos efeitos nocivos
desta atitude. Por exemplo, os custos das políticas anti-poluição são
suportados apenas por alguns países, quando todo o planeta beneficia delas,
porque o clima está em jogo; o preço dos combustíveis fósseis baixará se alguns
países deixarem de os comprar, o que encorajará outros países menos ricos a
utilizá-los mais para desenvolver as suas economias; alguns países,
nomeadamente os frios, poderiam simplesmente ver uma vantagem no facto de o
planeta estar a aquecer.
Será muito mais eficaz confiar na inovação do que proibir toda a gente de voar ou ter um carro.
Em segundo lugar, Frank e Stadelmann sublinham a ineficácia de acordos
internacionais como o Acordo de Paris, porque muitos países só o subscrevem
para poderem exportar para a UE os seus produtos ditos "verdes", como
as baterias de automóveis eléctricos. Além disso, ninguém sancionará os autocratas
e os ditadores que não os respeitarem.
Com base nestas duas constatações de ineficácia e de fracasso, Frank e
Stadelmann sugerem, na terceira parte da sua análise, que nos afastemos desta
ecologia "ingénua", que deixemos de nadar contra a maré e que nos
concentremos nos efeitos do aquecimento mundial: em vez de proibir os
automóveis a gasolina e de impor quotas de carbono ou de encerrar as centrais
eléctricas a carvão, seria melhor investir maciçamente na adaptação dos
territórios a esta mudança. São muitas as acções possíveis: plantar apenas
espécies de árvores que resistam a temperaturas muito mais elevadas, construir
diques em massa, deslocar certas culturas para norte ou construir casas
resistentes às tempestades. As duas opções não são necessariamente incompatíveis,
mas pouco a pouco teremos de nos adaptar à mudança de temperatura e muitos
países ainda estão a resistir...
David Stadelmann insiste que, embora as inovações permitam tornar as pessoas cada vez mais ricas, reduzindo ao mesmo tempo as emissões de gases com efeito de estufa, esta redução não deve ser feita sob coação, através de normas, impostos ou quotas. Deve ser feita com o consentimento dos cidadãos, que têm todo o interesse em garantir que as suas casas e o seu ambiente possam resistir às novas condições climatéricas e beneficiar de todas as inovações que permitam aos governos adaptarem-se a elas. Isto será muito mais eficaz do que proibir toda a gente de voar ou de ter um carro.
Fonte: Ecologia: temos de pôr fim
a previsões catastrofistas! – IREF Europe FR
Fonte deste artigo: Steven Koonin: il faut en finir avec l’alarmisme et l’hystérie du GIEC – les 7 du quebec
Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa
por Luis
Júdice
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