21 de Agosto de 2024 Robert Bibeau
por Caitlin Johnstone
A paz não está na agenda das eleições de
Novembro nos Estados Unidos. Os americanos votam na Guerra Vermelha ou na
Guerra Azul. É tudo. Estas são as opções de que dispõem.
Continuo a ver
comentadores liberais como George Takei a tentar retratar Kamala Harris como a melhor candidata para trazer a
paz ao Médio Oriente, quando ela sai directamente da administração que
incendiou a região com o seu insano belicismo.
Sejamos claros: a paz não está na ordem do dia das eleições de Novembro. Os
americanos votam na Guerra Vermelha ou na Guerra Azul. É tudo. Esta é a escolha
de que dispõem.
Repito: Paz não está no Programa de escrutínio de Novembro. Ninguém que
tenha uma chance real de ganhar vai trazer a paz, porque o presidente americano
é um gestor do império americano, e o império americano depende do belicismo constante.
Qualquer debate sobre
se é Trump ou Harris que vai trazer a paz é absurdo, porque nenhum dos dois o
faz. É como discutir qual dos vendedores de carros pode começar a distribuir
carros de graça - não é esse o trabalho. Não é isso que as pessoas que ocupam
esse lugar fazem.
Bryce Greene no X: "It's astounding that somehow people have psyopped themselves into branding Kamala Harris as the peace candidate when she has said/done nothing to indicate this. American voters have to be the single dumbest demographic on the planet." / X
É espantoso que, de alguma forma, as pessoas tenham sido convencidas de que Kamala Harris é a candidata à paz, quando ela não disse/fez nada para indicar isso.
Os
eleitores americanos devem ser o grupo demográfico mais estúpido do planeta.
Os americanos não votam mudanças na política externa dos Estados Unidos; Tal só pode ser feito através de uma acção directa em grande escala. Estas eleições existem para dar aos americanos a ilusão de controlo democrático e para os fazer sentirem-se bem com o seu sistema político, para que não comecem a pensar numa revolução. É tudo sobre sentimentos, por isso, se queres votar, vota da forma que te faz mais feliz. Essa é a única razão para este show.
VEJA: Resultados da pesquisa por
"eleição" – os 7 de quebec
Toda esta loucura assassina só terminará
quando um número suficiente de pessoas usar a força dos seus números para
acabar com ela, e as pessoas só usarão a força dos seus números para a deter
quando um número suficiente delas tiver acordado do coma induzido pela
propaganda para que um verdadeiro movimento revolucionário tenha lugar.
Portanto, é aí que se deve concentrar a atenção. Não se trata de saber em que líder do império votar, trata-se de lançar
as sementes da revolução mostrando ao maior número possível de pessoas que tudo
o que lhes ensinaram a acreditar sobre o seu país, o seu governo e o seu mundo
é mentira. Mostre-lhes como os seus líderes são depravados e como estão a
ser lixados por sistemas de exploração e status quo, e faça-os saber que um
mundo melhor é possível.
VEJA: Resultados da pesquisa por
"democracia" – os 7 de quebec
Há sempre algo que você pode fazer todos os dias para ajudar a conseguir isso. Participe em eventos. Participe em organizações activistas. Distribua materiais, tanto online como offline. Faça vídeos. Crie memes. Tenha conversas. Hoje vi um vídeo de uma jovem num comboio a fazer um breve discurso sobre o genocídio em Gaza e a distribuir folhetos. Tudo o que você puder fazer para consciencializar as pessoas sobre o que realmente está a acontecer e o facto de que a media e os políticos estão a mentir sobre isso.
VEJA: Portugese-A-DEMOCRACIA-NOS-ESTADOS-UNIDOS.docx
(live.com)
A má notícia é que só quando uma massa crítica de pessoas tiver atingido um nível suficiente de consciência haverá uma chance real de mudança significativa. Mas a boa notícia é que você tem absolutamente o poder de trabalhar para ampliar essa consciência.
fonte: Caitlin Johnstone, em https://reseauinternational.net/la-paix-nest-pas-au-programme-du-scrutin-de-novembre/
Fonte: La paix n’est pas au programme du scrutin de novembre aux États-Unis – les 7 du quebec
Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis
Júdice
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