8 de Agosto
de 2024 Robert Bibeau
Por Normand Bibeau.
Este artigo ilustra um
aspecto da problemática eleitoral burguesa dentro do proletariado, a saber: a
dominação da ideologia da classe dominante sobre a opinião proletária através
da "brutalização", "entretenimento", divisão, mentiras,
demagogia, farsa e engano. https://queonossosilencionaomateinocentes.blogspot.com/2024/08/eleicoes-democraticas-entre-oligarquia.html
. Mas, fundamentalmente, o que realmente aprendemos com essas observações,
polvilhadas de noções incompreendidas da luta de classes?
https://queonossosilencionaomateinocentes.blogspot.com/2024/08/as-eleicoes-presidenciais-norte.html
Quem não sabia que a burguesia está a "investir"
5 mil milhões de dólares, mais de dois mil milhões para cada um dos
"campos eleitorais opostos", para ficar com a maior parte dos 6,5 triliões de dólares de orçamentos
governamentais, incluindo 900 mil milhões de dólares só para o complexo
militar-industrial americano... e
garantir a sua ascendência sobre o governo do hegemon do campo capitalista ocidental e a capacidade de ditar os
seus gastos aos va$$alos, fantoches e marionetes do campo ocidental e a
possível preempção sobre os ganhos futuros do LEBENSRAUM 2. 0 no Leste,
ou seja, na Rússia, na China e em todos os países do campo oriental? É isso que está em jogo nesta 47ª farsa
eleitoral americana, com Kamala Harris como peça de decoração do flanco da
esquerda e Donald Trump como peça de decoração do flanco da direita.
Marx, Engels, Lenine e Rosa Luxemburgo explicaram com força e pormenor que isso está em conformidade com a sua natureza de classe: resolver a crise de sobreprodução, tanto material como humana, a tendência para a baixa da taxa de lucro (que assume actualmente a forma de um crash bolsista) e a necessidade de acumular quantidades cada vez maiores de capital para realizar a revolução industrial e pós-industrial-tecnológica-digital permanente imposta pela concorrência capitalista e o constante desperdício de recursos imposto pelo modo de produção capitalista decadente. https://queonossosilencionaomateinocentes.blogspot.com/2024/08/barbarie-ou-civilizacao-nato-vs-brics.html
O importante para os revolucionários proletários não é interpretar o mundo,
mas transformá-lo para conduzir toda a classe proletária à revolução proletária
e à construção do modo de produção comunista.
A primeira condição é
deixar de infantilizar o proletariado e confrontá-lo com as suas contradições
para consolidar a sua consciência de classe. Assim, o proletariado deve
aprender que cada vez que se enriquece com o seu "salário", por mais
miserável que seja, trabalhando no complexo militar-industrial e fabricando
armas, contribui para criar as condições da sua própria destruição,
condenando-se a ser carne para canhão ou a tornar-se um alvo do inimigo
nacionalista chauvinista.
O inimigo do proletariado americano ou ucraniano não é o proletariado russo ou chinês, é o capital americano, ucraniano, russo, chinês, etc., que se lhe opõe classe contra classe.
Quando os criminosos de guerra Biden, Harris, Graham, Trump e todos esses políticos burgueses ganham o apoio dos aristocratas sindicais e dos operários idiotas-úteis proclamando "criar empregos remunerados nos EUA investindo na guerra na Ucrânia e no genocídio na Palestina", eles estão a parasitar a omnipresente colaboração de classes no Ocidente e no Oriente imperial.
Cada vez que um proletário compra frivolidades, assiste a um espectáculo decadente, ouve e vê propaganda burguesa olímpica ou outra (https://queonossosilencionaomateinocentes.blogspot.com/2024/08/franca-e-zona-euro-depois-dos-jogos.html ), ele colabora com o seu inimigo de classe e contribui para o seu embrutecimento e exploração e dos seus camaradas de classe, quer tenha consciência disso ou não.
Um dos desafios que os revolucionários proletários enfrentam é arrancar o proletariado do domínio ideológico da burguesia, e para isso precisam de propagar uma concepção do mundo completa, exaustiva, científica, em suma, revolucionária, materialista dialéctica, que só o marxismo contemporâneo representa.
Todos os proletários aprisionados na ideologia medieval, retrógrada, ultrapassada, anacrónica, debilitante e divisionista das religiões deveriam reler a ideologia alemã e os Manuscritos de 1844 de Karl Marx, "A Família, a Propriedade e o Estado" de Engels, que destroem a aberração histórica das guerras religiosas, de clãs, tribais, familiares e estatais.
A próxima revolução proletária será marxista ou não será.
Fonte: La Révolution prolétarienne à venir – les 7 du quebec
Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis
Júdice
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