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REVOLTA OPERÁRIA
NO BANGLADESH EM 2006
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G.Bad- Impondo a
greve proletária nos têxteis...
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Secção
internacional: Coreia do Sul, Bangladesh
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BANGLADESCH:Crimes
disfarçados de acidentes- 24 av...
Nos últimos meses, a situação repressiva no Bangladeche aumentou
consideravelmente. Na imprensa fala-se de um massacre de mais de 300 mortos. A
primeira-ministra, Sheikh Hasina, renunciou ao cargo em 5 de Agosto de 2024 e
deixou o país de helicóptero.
Para estabilizar a situação, o Presidente do país ordenou a libertação do
líder da oposição, bem como dos manifestantes detidos. O chefe do Exército, por
sua vez, garantiu que o recolher obrigatório será suspenso na terça-feira e que
escolas e lojas reabrirão. De acordo com uma primeira avaliação provisória,
cinquenta e seis pessoas foram mortas na segunda-feira durante um novo dia de
motins.
Segundo o jornal Le Monde, "estão em curso
discussões para formar um governo interino", anunciou o
comandante-em-chefe do exército, general Waker-uz-Zaman, num discurso à nação
transmitido pela televisão estatal, que disse que representantes dos principais
partidos políticos do país estavam a participar nas discussões com o exército.
O general disse que manterá conversações com o Presidente da República
Popular do Bangladesh, Mohammad Shahabuddin, antes de dizer que já esteve em
contacto com os principais partidos da oposição e membros da sociedade civil,
mas não com a Liga Awami do Bangladesh, liderada pelo xeque Hasina. »
O Presidente do
Bangladesh, Mohammed Shahabuddin, ordenou na segunda-feira a libertação da
antiga primeira-ministra e líder da oposição Khaleda Zia, bem como dos detidos
durante os protestos. Uma reunião liderada por Shahabuddin " decidiu por
unanimidade libertar
imediatamente o presidente do Partido Nacionalista do Bangladesh (BNP), Begum
Khaleda Zia" e "todos
os detidos durante as manifestações estudantis", de acordo com
um comunicado emitido pelo gabinete do chefe de Estado. »
A União Europeia, que
tem muitos interesses no Bangladesh, interveio por considerar "essencial que seja assegurada uma
transição ordeira e pacífica para um governo democraticamente eleito" no
Bangladesh. A diplomacia americana também pede "calma e contenção". "Pedimos a todas as partes que se
abstenham de mais violência. Muitas vidas foram perdidas nas últimas semanas e
pedimos calma e contenção para os próximos dias", disse o porta-voz do
Departamento de Estado, Matthew Miller.
Como tinham intervindo durante o COVID para proteger "o seu bem mais precioso",
os trabalhadores.
A resposta COVID e a recuperação do surto também foram
discutidas. A Team Europe mobilizou 334 milhões de euros para a resposta e
recuperação do COVID-19 no Bangladesh, incluindo para salvaguardar os meios de
subsistência dos trabalhadores em sectores orientados para a exportação. Fontes
O Bangladesh é o segundo maior exportador mundial de
têxteis, pois é sempre o baixo custo da sua mão de obra que o torna um
concorrente formidável na cena mundial. As suas 3.500 fábricas de vestuário
respondem por 85% das exportações do país(1) e empregam 4 milhões de pessoas. Essas fábricas
fornecem principalmente empresas como a Marks & Spencer e a Next, H&M, Levi's, Zara, Asos,
Primark, Uniqlo ou Gap. Ao fazê-lo, as operárias e os operários são
confrontados com o capital nacional e internacional das empresas acima
referidas.
Fonte: Bangladesch pays de prolétaires exploités et assassinés – les 7 du quebec
Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis
Júdice
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