Explosão do oleoduto Nord Stream: "Foi uma mini bomba!" (termonuclear???)

 

 7 de Julho de 2023  Robert Bibeau  

O físico suíço Dr. Hans-Benjamin Braun analisou minuciosamente a explosão do Nord Stream 1. A sua descoberta, apresentada à comissão de inquérito Corona em 30 de Junho de 2023: a explosão foi realizada usando uma mini-bomba termonuclear (fusão) com o maior impacto possível de onda de choque sobre Kaliningrado, na Rússia. Tal como o jornalista de investigação e vencedor do Prémio Pulizer Seymour Hersch, Braun suspeita que os Estados Unidos estejam por trás do ataque. Entre as autoridades, políticos, jornalistas e cientistas que informou sobre os resultados das suas análises desde Dezembro de 2022, há uma coisa acima de tudo: o silêncio da rádio.

O Dr. Braun é um renomado cientista especializado em física estatística, física quântica, dispersão de neutrões, matéria condensada e ciência dos materiais, magnetismo e topologia. Durante anos leccionou como Professor de Física Teórica na Universidade Católica de Dublin. Em 2014, teve a honra de ser um dos quatro Distinguished Lecturers em todo o mundo no Institute of Electrical and Electronics Engineers IEEE, Magnetics Society, que deu 50 palestras internacionais a convite de instituições ou secções individuais. O Dr. Braun citou extensivamente em Nature Physics, Nature Communications e Advances in Physics.

A confusa interpretação pública da explosão do oleoduto às 17h03 UTC de 26 de Setembro de 2022 despertou a sua curiosidade científica como físico que também possui mestrado em ciências da terra, relata o Dr. Braun. Por que, questionou-se, neste contexto, por que razão o Conselho de Segurança das Nações Unidas não abriu uma investigação, apesar das muitas questões sem resposta.

Em Outubro de 2022, começou a analisar o que aconteceu através de seis métodos completamente independentes: avaliação de dados sísmicos de acordo com dois métodos, análise da evolução das nuvens de aerossóis (??) após a detonação, tendo em conta as correntes subaquáticas no Mar Báltico, incluindo num desfiladeiro subaquático entre Bornholm e Kaliningrado nos dias seguintes, alteração da temperatura no fundo do mar e propagação de possíveis precipitações radioactivas após a explosão.

O resultado surpreendente: medições sísmicas sugerem uma força explosiva no equivalente a até 1-4 quilotoneladas de TNT, um forte contraste com os dados estimados de um equivalente a 250 kg de TNT publicados, por exemplo, na famosa revista Nature.

© Dr. Hans-Benjamin Braun

A comparação das medições sísmicas no Mar Báltico, por exemplo na Suécia e na Finlândia, com os valores do evento nuclear norte-coreano bem documentado também identificado pelo Instituto da Terra da Universidade de Columbia com base em dados IRIS mostra um padrão muito semelhante.

© Dr. Hans-Benjamin Braun
De acordo com os dados de satélite infravermelhos, quatro horas após a detonação, formou-se uma nuvem de aerossol distinta com uma extensão até 100 km, longe do local da explosão, na direcção do vento e na região de Kaliningrado, devido ao impacto das ondas de choque na encosta íngreme da costa de Kaliningrado. Um fenómeno deste tipo não ocorreria com uma carga explosiva muito mais pequena", afirmou o Dr. Braun. A fotografia de abertura deste artigo mostra a formação de aerossóis durante o ensaio nuclear americano "Wigwam", com uma força explosiva equivalente a 32 kT, em 1955, no Oceano Pacífico, 900 km a sudoeste de San Diego.

© Dr. Hans-Benjamin Braun
Nos dias que se seguiram ao momento da detonação, formaram-se grandes correntes submarinas no Mar Báltico (50 km e mais), concentrando-se no desfiladeiro submarino dirigido directamente para Kaliningrado. Como resultado, formou-se uma corrente de vórtice na bacia de Bornholm. Segundo a revista Nature de 15 de Março de 2023, a explosão agitou 250 000 toneladas de sedimentos, que se depositaram em seguida. Este processo parece também ter afectado a temperatura da água no fundo do mar durante o Inverno.

É de notar que, de acordo com dados de satélite, a temperatura da água no fundo do mar aumentou até 5 graus Celsius por ano numa área de cerca de 100 km x 100 km durante o Inverno de 2023, em comparação com 2022. O Dr. Braun salienta que este facto não pode ser explicado por flutuações naturais, especialmente porque a temperatura média nas regiões mais afastadas do Mar Báltico tende a ser ainda mais baixa.

 Dr. Hans-Benjamin Braun

Na Polónia, a precipitação radioactiva foi detectada um dia após a explosão; na Suíça, apareceu três dias após o evento.

A investigação do Dr. Braun concluiu: "Nenhuma das sete observações geofísicas independentes pode ser explicada pela utilização de um explosivo convencional; deve ter sido utilizada uma arma termonuclear. A sabotagem do Nord Stream foi também um ataque de ondas de choque dirigido a Kaliningrado, o que, na minha opinião, faz dos EUA o único culpado plausível. Considera improvável uma auto-colocação em perigo táctica dos russos através de uma detonação, sendo a Ucrânia outro possível agressor que não possui armas nucleares. Os EUA, no entanto, tinham armas nucleares, sistemas de lançamento e, graças ao exercício BALTOPS 22 da NATO no Mar Báltico, que teve lugar em Junho de 2022, novos e extensos conhecimentos bariátricos sobre as condições no local potencial. "O BALTOPS também oferece uma oportunidade única para as comunidades de pesquisa, desenvolvimento e aquisição dos EUA exercitarem a tecnologia UUV actual e emergente em ambientes operacionais do mundo real. Este ano foram apresentados os programas actuais e futuros de registo de UUVs de caça-minas nos sistemas MK-18 e Lionfish. Ambos os sistemas foram postos à prova durante 10 dias de operações de caça às minas, recolhendo mais de 200 horas de dados subaquáticos", escreve a US NAVY sob o título "BALTOPS 22, uma oportunidade perfeita para a investigação e o teste de novas tecnologias". Naturalmente, a colaboração com outros grupos de interesse geopolíticos, para além dos Estados Unidos, também seria concebível, acrescenta o Dr. Braun.

Precisamente um drone subaquático tão autónomo como o Lionfish, que foi testado durante o exercício BALTOPS 22 da NATO, poderia ter sido usado para transportar a carga explosiva para o local, diz Braun. Para efectuar a detonação utilizando um veículo não tripulado deste tipo, teria sido necessário o envolvimento de apenas algumas pessoas. É claro, no entanto, que se os Estados Unidos estivessem envolvidos, teria de se assumir que a explosão foi efectuada com o conhecimento e consentimento do Presidente dos EUA, Joe Biden. A empresa americana Sandia Labs, parceira de longa data da Administração Nacional de Segurança Nuclear (NNSA) do Departamento de Energia, escreve no seu sítio Web: "As armas nucleares da nação devem funcionar sempre quando ordenadas e autorizadas pelo Presidente dos Estados Unidos, e nunca devem explodir de outra forma. Os Estados Unidos, observa o Dr. Braun, são de facto o único país do mundo que não aderiu à proibição internacional de um primeiro ataque nuclear.

O Dr. Braun informa que disponibilizou as suas conclusões a jornalistas e políticos seleccionados em 22 de Dezembro de 2022, sete semanas antes da publicação do artigo de Seymour Hersh. Em 3 de Janeiro de 2023, terá informado o governo suíço e, em 25 de Janeiro de 2023, o parlamento suíço. Ao mesmo tempo, escreveu a um colega do MIT, que lhe chamou a atenção para o artigo iminente de Seymour Hersh. Em 27 de Março de 2023, contactou o Professor J. Sachs na qualidade de representante do Conselho de Segurança da ONU e, a 4 de Abril de 2023, escreveu uma carta aberta ao Secretário-Geral da NATO, aos governos da Finlândia e da Suécia e a três Prémios Nobel da Física. Em 4 de Abril de 2023, escreveu ao Tribunal Penal Internacional de Haia, à Casa Branca, ao Kremlin, às embaixadas da Rússia e da China na Suíça e, em 24 de Abril de 2023, novamente ao Conselho de Segurança da ONU, desta vez sob a nova presidência russa. A resposta: silêncio radio.

O Dr. Braun exigeque esta questão seja totalmente esclarecida. Devido à sua fácil escalabilidade, o que significa que a força de detonação pode ser ajustada por um factor de 100 com um simples movimento do pulso (conhecido como "dial a yield"), as armas termonucleares representam uma ameaça crescente para a humanidade, particularmente em combinação com o rápido avanço da inteligência artificial que é utilizada em veículos aéreos e subaquáticos autónomos e que também pode ser utilizada em operações secretas.

– Fonte: 2020news (Alemanha)

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Fonte: Explosion du gazoduc Nord Stream: «c’était une mini bombe!» (thermonucléaire???) – les 7 du quebec

Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis Júdice