13 de Julho de 2023
Há vinte anos, os Estados Unidos atacaram o Iraque. A razão foi a falsa propaganda. Não havia armas de destruição maciça? Surpresa, surpresa! Centenas de milhares de mortos, um país em ruínas, uma região inteira dizimada. Deixando o país, 20 anos depois, nas mãos de terroristas.
Típico. Usa-se a propaganda para criar uma crise e depois uma guerra.
Inventa-se um problema, uma simples mentira, e depois puxa-se da artilharia e o
sangue corre. Mas não daqueles que lançam estas operações sangrentas. Estão
longe da acção no terreno.
A guerra é paga por alguns. É dispendiosa para a maioria da população que
não tem voto na matéria. A propaganda é muito poderosa. E não é preciso provas,
basta uma suspeita lançada nos meios de comunicação social e todo o país fica
em alerta vermelho. Como neste momento, com os chineses desagradáveis.
Como é que tudo isto vai acabar? Todos os generais vos dirão: "Em
qualquer guerra, sabe-se como começa, mas não se sabe como vai acabar? Como no
Iraque, como no Afeganistão. Mas é certo que vai haver mortes e que vai custar
muito caro à nossa economia. Podemos até perder!
Os nossos principais meios de comunicação social não são de todo fiáveis.
Tudo o que nos dizem é... propaganda. Tal como em Moscovo, Washington ou Otava.
John Mallette
, o pobre poeta proletário
Fonte: VINGT ANS DÉJÀ! – les 7 du quebec
Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis
Júdice
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