RENÉ NABA — Este texto é publicado em parceria com a www.madaniya.info.
A primeira parte deste texto está aqui: https://queonossosilencionaomateinocentes.blogspot.com/2023/07/o-enclave-curdo-do-nordeste-da-siria.html
1- O esquema de financiamento da Guerra da Síria.
No final de Fevereiro de 2022, os Estados Unidos forneceram à Ucrânia 100
mil milhões de dólares em ajuda militar no espaço de uma semana. Um valor
exorbitante comparado com a ajuda insignificante prestada aos aliados sírios
dos Estados Unidos durante onze anos de guerra. Para a Síria, o valor
representa cerca de 1% do que forneceram à Ucrânia numa semana.
No entanto, foram os mesmos Estados Unidos que criaram a coligação de 120 países formada em torno do "Grupo de Amigos do Povo Sírio" para travar a guerra contra a Síria. Conceberam e dirigiram os postos de comando militar MOC e MOM, antes de apoiarem as FDS (Forças Democráticas Curdas da Síria).
A- MOC E MOM
O MOC e o MOM são estruturas de coordenação e salas de operações instaladas de ambos os lados da fronteira síria, à semelhança das salas de situação dos quartéis-generais ocidentais: a sul, o MOC para a Jordânia (Military Operation Center); a norte, o MOM (Musterek Operasyon Merkezi), para a Turquia, a partir do qual agentes estrangeiros, principalmente dos exércitos ocidentais, estabeleceram a coordenação com os grupos islamitas.
B- A JORDÂNIA, UM ESPECTADOR DESPREOCUPADO DA MAL CHAMADA "PRIMAVERA ÁRABE", TEM A MESMA FUNÇÃO ESTRATÉGICA QUE A TURQUIA.
A Jordânia tem sido, por excelência, um ponto cego na actualidade
internacional. No entanto, o campo de Zaatari deu origem a um importante
comércio de escravos brancos, com os lascivos gerontocratas petro-monárquicos a
assaltarem raparigas sírias pré-púberes por cerca de 3.000 dólares por transacção
para uma rapariga de 15 anos. Esta foi uma oportunidade para Annick Cojean (Le
Monde), uma jornalista com um perfil enganador, difamar... o assédio sexual das
mulheres sírias pelos combatentes do Hezbollah.
Em 2014, a Brookings Institution de Doha, no seu relatório anual sobre a
Síria, nunca validou este facto. É seguro que esta instituição americana,
sediada numa dependência americana (o Qatar), que também liderou a contra-revolução
árabe - e que, como tal, não é de modo algum suspeita de ter a menor simpatia
pelo grupo paramilitar xiita libanês - teria grande prazer, se o tivesse feito,
em apontar os seus desvios sexuais. Para grande espanto dos islamófilos, em vez
disso, referiu-se aos feitos militares do Hezbollah em termos tão brilhantes
que fariam empalidecer de inveja muitos comentadores dos media:
"O Hezbollah conseguiu assumir um papel cada vez mais distinto na direcção
das operações do exército sírio durante as grandes ofensivas das forças
governamentais. Em Qusayr (Junho de 2013), o Hezbollah assumiu o comando directo
das operações, assumindo, ao mesmo tempo, a vigilância aérea permanente do
campo de batalha, através de drones.
https://www.renenaba.com/rapport-syrie-brookings-doha-center-report/
A Jordânia pode, no entanto, ser objecto de relatórios de guerra, na medida em que cumpre uma função estratégica idêntica à da Turquia:
Uma plataforma operacional para o financiamento jihadista e o trânsito para
a frente sul da Síria, via Dera'a, quando a Turquia está a agitar a Frente
Norte, através da aglomeração de Alepo.
Amã foi o lar de um PC conjunto da OTAN e das petro-monarquias em Amã, sob a autoridade do príncipe Salman bin Sultan, o irmão mais novo de Bandar bin Sultan, o ex-capo di tutti capi do jihadismo errático mundial.
C- O HOTEL FOUR SEASONS EM AMÃ E O PC EM MAFRAK
O grande quartel-general islamo-atlântico foi instalado no hotel Four Seasons de Amã, enquanto o quartel-general operacional, incluindo a Turquia, foi instalado em Mafrak, a 50 km da fronteira síria de Dera'a, no antigo quartel-general conjunto israelo-jordano de 1988, para sincronizar as operações contra o governo de Damasco. Foi criada uma ponte aérea entre a Jordânia e a Turquia para consolidar a Frente Norte (Alepo), onde os jihadistas estavam em má posição.
O príncipe Salmane Ben Sultan, meio-irmão do príncipe Bandar, foi
encarregado de gerir o fluxo de jihadistas da Jordânia para a Síria e de
coordenar o seu fornecimento de armas e munições.
Ponto de partida dos comboios protegidos que forneciam armas e munições
através do sector fronteiriço de Dera'a, comboios supervisionados por agentes
da CIA, este quartel-general concretizava, no terreno, a cumplicidade orgânica
das grandes democracias ocidentais e dos regimes árabes retrógrados na
propulsão da contra-revolução árabe.
Zohrane Allouche, líder do Jaych Al Islam (Exército do Islão), braço direito dos sauditas na nebulosa jihadista na Síria, que se propõe restaurar o califado omíada, bloqueado nos arredores de Damasco há meses, em 2015, pôde assim escapar pela Jordânia para reaparecer na Turquia a 20 de Abril, no auge da guerra saudita contra o Iémen, numa mensagem monárquica subliminar que anunciava a reactivação do conflito sírio numa operação mediática de diversão sobre o Iémen.
3- O Golã, uma plataforma de luta contra a Síria e não
contra Israel
A morte de um oficial israelita nos Montes Golã foi um sinal concreto deste conluio até então subterrâneo. O oficial israelita foi morto a 10 de Março de 2015 durante um ataque do exército sírio contra as milícias que colaboram com Israel no sul da Síria.
De acordo com a televisão israelita, "Johnny", o seu pseudónimo,
participava, juntamente com uma equipa técnica israelita, numa reunião de
trabalho com os chefes das milícias, no âmbito de uma aliança de milícias
pró-israelitas, conhecida como o Primeiro Exército (PA), na localidade de
al-Fitiane, na província de Quneitra.
Um dirigente do Exército Sírio Livre (FSA), Abu Hamza al-Nouaïmi, foi morto juntamente com outros 12 dirigentes das milícias. Mais de 80 milicianos feridos no ataque foram tratados em hospitais israelitas. Um oficial jordano da célula da JI também estava presente na reunião, mas o seu destino não foi esclarecido.
4- O financiamento da contrarrevolução síria
Para além do facto de a Ucrânia ser uma parte integrante da Europa, no
limite da NATO, na periferia da Rússia, uma potência rival que os Estados
Unidos queriam esgotar numa guerra de desgaste, como se pode explicar este
tratamento diferenciado? Muito simplesmente porque os Estados Unidos conceberam
um estratagema astucioso para financiar a guerra na Síria, transferindo o custo
para a comunidade de utilizadores de veículos e consumidores de energia.
A guerra na Síria foi, de facto, financiada pelo aumento do preço do
petróleo bruto de 65 para 105 dólares por barril, em Julho de 2010, cinco meses
antes do início da Primavera Árabe.... e até Julho de 2014, antes de voltar a
descer. Estes quatro anos de subida de preços geraram um excedente de 500 mil
milhões de dólares para as petro-monarquias, segundo informações fornecidas ao https://www.madaniya.info/
por um alto
funcionário europeu há muito colocado no Médio Oriente (Iraque, Síria,
Turquia). A subida do preço do petróleo bruto começou em Julho de 2010, cinco
meses antes da Primavera Árabe, mas sobretudo após a decisão da Síria de optar
por uma rota de gasoduto no Golfo Mediterrâneo que desagradou à Turquia e ao
Ocidente, em particular à França de Nicolas Sarkozy, após o abandono do projecto
de barragem turco-síria no baixo Orontes, anunciado em Abril de 2019.
O valor de 500 milhões de dólares parece irrisório, a julgar pela soma astronómica exigida por Bandar Ben Sultan, o príncipe saudita chefe da Legião Islâmica responsável pela queda do regime baathista.
5- Bandar: 2 mil milhares de milhões (2 triliões de
dólares) para a queda do Presidente Bashar Al Assad
O "Capo di tutti capi" do terrorismo islâmico terá exigido a espantosa soma de 2.000 mil milhões de dólares (2 biliões) para provocar a queda do presidente sírio Bashar Al-Assad. Este valor foi avançado por Hamad Ben Jassem, primeiro-ministro do Qatar, em funções durante a primeira fase da "Primavera Árabe" (2011-2012), quando o principado liderava a coligação islamo-atlântica antes de ser suplantado pela Arábia Saudita.
O pedido foi feito durante uma reunião do MOC (Military Operation Center) em Amã, na qual participaram delegados da Arábia Saudita, do Qatar, da Jordânia, da Turquia e dos Estados Unidos, disse Hamad Ben Jassem ao diário kuwaitiano Al Qabas, cujo site Internet Ar Rai al Yom difundiu o vídeo em 22 de Março de 2022.
6- A destituição de Hamad Ben Jassem: castigo pelo
fracasso da batalha de Bab Amro
Hamad Ben Jassem, que tinha prometido ao seu homólogo francês Alain Juppé fazer da batalha de Bab Amro, um subúrbio de Homs, em Fevereiro de 2012, "a Estalinegrado do Médio Oriente", foi destituído da responsabilidade de conduzir a guerra após o seu amargo fracasso neste caso.
Segundo as indiscrições da imprensa árabe, a destituição do emir do Qatar
Hamad Ben Khalifa e do seu primeiro-ministro Hamad Ben Jassem foi o castigo
pelos seus excessos, tanto no que diz respeito ao seu firme apoio ao jihadismo
como à sua avidez de investimentos ocidentais.
Um alto funcionário da CIA, enviado por Barack Obama para lhe comunicar a
ordem presidencial americana, terá informado o soberano da sua ordem de
demissão, depois de terem sido descobertos documentos no esconderijo de Osama
bin Laden que mostravam que o financiador do líder da Al-Qaeda era um cidadão
do Qatar e primo do ministro da Cultura, Hamad Al Kawari.
No Arab Times de 24 de Junho, o seu redator, Oussama Fawzi, antigo alto
funcionário do Ministério da Informação do Qatar, afirmava que "a célula
qatari próxima de Bin Laden era composta por Salim Hassan Khalifa Rached al
Kawari, já entregue aos americanos, bem como pelo kuwaitiano Hassan Ali Ajami,
um jihadista que combate na Síria, pelo sírio Ezzdine Abdel Aziz Khalil e por
Omid Mohamad Abdallah.
O dinheiro era transferido através de instituições financeiras do Qatar. As
suspeitas sobre o Qatar aumentaram desde a invasão do Iraque, de tal forma que
o presidente George Bush Jr. não hesitou em bombardear a sede da Al Jazeera em
Bagdade e preparava-se para fazer o mesmo com a sede do canal árabe transfronteiriço
em Doha".
A ordem americana "não negociável" teria exigido o afastamento
simultâneo do emir e do seu primeiro-ministro, Hamad Ben Jassem. O processo de
transicção deverá começar no Verão de 2013, coincidindo com o início do período
de jejum do Ramadão, e estar concluído no final de Agosto, quando recomeçar o
calendário diplomático internacional. Segundo a imprensa árabe, o delegado da
CIA propôs ao emir a seguinte escolha: ou o congelamento dos activos
financeiros do emirado no mundo ou o seu despedimento. Por outras palavras, a
morte financeira do emirado ou a morte política do emir, motivando esta sanção
pelo facto de o tandem ter "ultrapassado o seu papel na Síria e no seu
apoio ao jihadismo", bem como pelo seu apoio estrondoso aos neo-islamistas
no poder na Tunísia e no Egipto.
Sem surpresas, a manobra para estrangular o emir estava em curso desde o Verão de 2012, com fugas de informação para a imprensa francesa sobre o papel desestabilizador do Qatar na pátria africana de França, em particular no Mali, através da instituição de caridade jihadista qatari "Ansar Eddine", forçando Paris, em plena turbulência financeira, a embarcar numa dispendiosa operação de reconquista do norte do Mali, em Janeiro de 2013. Isto explica porque é que François Hollande não fez nenhuma visita oficial ao Qatar durante o seu primeiro ano de mandato, apesar da importante carteira financeira do Qatar em França.
7- Bandar Ben Sultan: o homem providencial da estratégia
americana na Síria.
O seu sucessor, Bandar Ben Sultan, filho da cópula com uma serva do príncipe Sultan Ben Abdel Aziz, impôs-se como o homem forte do Reino, devido à doença de uma grande parte dos dirigentes sauditas, afectados por uma patologia debilitante.
Induzido pelo próprio general David Petraeus, antes de o antigo chefe dos
serviços secretos norte-americanos ter sido arrastado num jogo de galhofa
imprudente, um embedded affair ao estilo americano, Bandar foi apresentado como
o novo homem providencial da estratégia saudita-americana.
Para muitos observadores ocidentais citados pelo jornal neo-conservador
"The Wall Street Journal", o antigo "Great Gatsby" da vida
diplomática americana, Bandar era considerado "um combatente experiente
capaz de criar as condições para a queda de Assad", sustenta o Wall Street
Journal sobre Bandar, segundo o "Al Qods Al Arabi" de 29 de Agosto de
2013.
Perante o impasse no conflito sírio, os excessos jihadistas na Líbia e na
Tunísia e a ascensão da Irmandade Muçulmana no Egipto, a Arábia Saudita voltou
a assumir o comando das operações, ajudando o exército egípcio a destituir o
neo-islamista Morsi da chefia do Estado e impondo um príncipe na Jordânia para
financiar e abastecer a oposição síria off-shore.
Desde o início das revoltas árabes, a Arábia Saudita conseguiu formar uma maioria de bloqueio de monarquias árabes no seio da Liga Árabe, com a adição de dois confetti do Império Francês - o enclave militar franco-americano de Djibuti e as Comores. Acabou com o protesto anti-monárquico no Barém e expulsou do poder o neo-islamista egípcio Mohamad Morsi, uma ameaça à ordem monárquica islâmica hereditária. Trabalhou para excluir o Hezbollah do futuro governo libanês, que está a ser formado há seis meses.
8- Nasrallah x Bandar: 4-0
Mas o salvador supremo do Ocidente e do islão wahhabita tem um historial
fraco nos seus confrontos com o Hezbollah.
Bandar foi derrotado quatro vezes contra Hassan Nasrallah. Em 2006, a
retaliação balística vitoriosa do Hezbollah libanês contra a força aérea
israelita, bem como a destruição do navio-almirante da frota israelita,
causaram consternação no campo saudita-americano, enfraquecendo o herdeiro político
do clã Hariri.
Último actor no campo de batalha sírio, depois de esquadrões de jihadistas
da Chechénia à Tunísia, passando pela Bélgica, Kosovo e França, bem como dos
Mujahedin Khalq, formação da oposição islamo-marxista iraniana, e do clã
Hariri, o Hezbollah conseguiu uma reviravolta espetacular na situação em
Qousseir, invertendo o curso da batalha síria.
"Pelos seus brilhantes desempenhos, não só em Qousseir, Latakia e
Homs, mas também pela sua contribuição para a defesa da base aérea de Minbej,
cercada no Norte da Síria, Hassan Nasrallah mereceu bem o título de
"Senhor da Resistência"", admite Mohamad Hassanein Heykal,
antigo confidente de Nasser.
Anteriormente, em 2008, com o caso da rede de transmissão estratégica do
Hezbollah, que resultou na rendição incondicional dos adversários do grupo
paramilitar xiita, em particular o líder druso Walid Joumblatt, na altura o
ponta de lança do clã Hariri.
E, em 2007, com a neutralização do campo palestiniano de Nahr el Bared
(norte do Líbano), cujo líder jihadista Chaker Absi, a soldo da Arábia Saudita,
pretendia transformá-lo numa zona sem lei, com vista a parasitar o Hezbollah na
sua retaguarda.
Por fim, na Síria, em 2013, para além da perda considerável que representou o assassinato do seu segurança, o capitão Wissam Hassan, chefe da secção de informações das forças de segurança interna libanesas, dinamitado três meses após a decapitação da hierarquia militar síria.
9 – O réquiem de Robert Ford por Bandar Ben Sultan
Estoico perante a adversidade, Robert Ford, embaixador dos Estados Unidos junto da oposição síria offshore, vai beber o copo até ao fim.
Aos dirigentes da oposição síria offshore, preocupados com a queda da ajuda saudita, Robert Ford anunciou laconicamente o fim da missão de Bandar Ben Sultan, chefe dos serviços secretos sauditas, e a sua evacuação médica para os Estados Unidos, para uma longa convalescença.
O anúncio soou como uma sentença de morte política para o líder da contra-revolução árabe:
"O plano Bandar já não existe. Bandar está nos Estados Unidos para tratamento médico. Não regressará tão cedo. Sofre de uma compressão dolorosa das vértebras. Em estado de exaustão, precisa de um longo período de repouso".
Um anúncio lacónico que teve o efeito de uma chuva de gelo sobre os mendigos sírios e soou como uma bofetada magistral na cara de Bandar, que foi imediatamente evacuado e enviado à força para os Estados Unidos, o seu verdadeiro local de eleição.
A história desta entrevista está neste link do "Al Rai Al YOM", o novo site de Abdel Bari Atwane, o antigo proprietário do jornal transárabe "Al Quds Al Arabi" http://www.raialyoum.com/?p=51589
Contrariando a maré da mundialização, a guerra da Síria foi a primeira deslocação Sul-Norte de uma "revolução", na medida em que os seus líderes eram cidadãos ocidentais empregados pela antiga administração colonial.
A não ser que se fosse destacado para trabalhar perpetuamente para as marionetas off-shore, o fim da carreira estava à vista. Um triste fim de carreira diplomática para um homem das trevas por excelência.
10- Raqqa: Os erros dos Estados Unidos
Na vanguarda da denúncia da agressão russa contra a Ucrânia, os Estados Unidos mantiveram o silêncio sobre as suas acções em Raqqa, no nordeste da Síria, na sua luta contra o Daech.
No final da batalha de quase cinco meses para libertar esta grande cidade
síria do domínio do EI, "60 a 80% da cidade estava inabitável" e o
ressentimento da população era dirigido contra os libertadores, segundo um
relatório do centro de investigação RAND Corporation.
Os ataques ditos "dirigidos" e os disparos de artilharia das
forças da coligação em Raqqa causaram muitas vítimas civis entre 6 de Junho e
30 de Outubro de 2017: entre 744 e 1600 mortos, segundo as contagens da
coligação, da Amnistia Internacional ou do site especializado Airwars, diz o
relatório.
Mas a batalha por Raqa também causou a destruição de um grande número de
edifícios e infra-estruturas, o que "enfraqueceu os interesses dos EUA a
longo prazo" na região, acrescenta o documento de 130 páginas.
De acordo com os números da ONU citados pela RAND Corporation, 11.000
edifícios foram destruídos ou danificados entre Fevereiro e outubro de 2017,
incluindo oito hospitais, 29 mesquitas, mais de 40 escolas, cinco universidades
e o sistema de irrigação da cidade.
Fonte: L’enclave kurde du Nord Est de la Syrie: Une zone de non droit 2/4 – les 7 du quebec
Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis
Júdice
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