Porque nenhum governo é amigo!
QUE O PODER CORROMPE E NUNCA SE CURVA!
Sim, o poder tende a corromper, e o poder absoluto corrompe sempre...
E vamos falar da abolição do poder, porque é uma questão de todos nós, bem como da abolição da propriedade, tendo em conta que há uma diferença entre "posse" e "propriedade" e que a humanidade viveu durante milénios sem propriedade privada. Todas as sociedades tradicionais dos vários continentes sempre funcionaram com base na propriedade colectiva comunal.
Resistência política: Ligação
entre a cidade e o campo (Élisée Reclus)
Ao meu irmão agricultor
"É verdade", perguntaste-me, "é verdade que os teus camaradas, os trabalhadores das cidades, estão a pensar tirar-me a terra, esta terra doce que eu amo e que me dá espigas, muito mesquinhas, é verdade, mas quem é que as dá? Deu de comer ao meu pai e ao pai do meu pai; e os meus filhos talvez encontrem aí um pouco de pão. É verdade que me querem tirar a terra, expulsar-me da minha cabana e da minha horta? O meu hectare deixará de ser meu?
Não,
meu irmão, não é verdade. Como amas a terra e a cultivas, a
colheita é tua. És tu que fazes nascer o pão, ninguém tem o direito de o comer
antes de ti, antes da tua mulher que se juntou à tua sorte, antes da criança
nascida da tua união. Mantém os teus sulcos intactos, mantém a tua pá e o teu
arado para revolver a terra endurecida, mantém a tua semente para fertilizar o
solo. Nada é mais sagrado do que o teu trabalho, e mil maldições para quem te
tirar o solo que se tornou nutritivo graças aos teus esforços!
De cada um de acordo com
as suas forças, a cada um de acordo com as suas necessidades...
~~~~▼~~~~
Resistência política: o que há de novo na frente...
nacional?
A
única greve válida e eficaz cuja mera perspectiva faz tremer a oligarquia nos
seus trapos: a greve geral ilimitada e expropriante... Tudo o resto é um acto
inútil, que não produz qualquer efeito. O objectivo desta greve deve ser a
mudança radical da sociedade para finalmente alcançar a sociedade das sociedades, o objectivo
emancipatório da humanidade.
~ Resistência 71 ~
O capital
decide, o Estado executa
Grupo Anarquista Salvador Ségui | 14 de Novembro de 2017
| Fonte: https://salvador-segui.org/2017/11/14/16-novembre-loi-travail/
Embora algumas pessoas não acreditassem nisso durante as eleições, agora é mais difícil negar que a política deste governo é uma política de classe. Da burguesia, pela burguesia, para a burguesia. Desde o Verão, as medidas propostas e votadas atacaram os mais vulneráveis (aumento da CSG e redução da APL, despedimentos facilitados, precarização das relações laborais) e beneficiaram os mais ricos (redução do ISF). Além disso, a sistematização do governo por decreto, perfeitamente legal, esbate um pouco a face democrática da República.
Não contente com o agravamento das
desigualdades e com o seu desprezo - partindo da premissa muito paternalista de
que os detentores do poder o adquiriram graças às suas qualidades naturalmente
superiores, o que lhes daria não só o direito de o conservar à custa dos
outros, mas também o dever de o exercer (à custa dos outros) -, Macron troça
abertamente dos seus eleitores, "que não são nada" senão
"preguiçosos e cínicos", aqueles que "fazem asneiras".
Mas o que é ainda mais característico
desta dinâmica fundamental é o ataque simultâneo e implacável a todas as formas
de solidariedade, seguindo as pegadas das políticas dos governos anteriores.
É a individualização e o confronto entre
as carreiras profissionais e os direitos dos trabalhadores através da destruição
do Código do Trabalho, deixando os trabalhadores sozinhos numa relação de
grande desigualdade com os empregadores. É o enfraquecimento das últimas
garantias contra a delinquência patronal (tribunais de trabalho, DS, DP, CHSCT,
etc.). É um ataque financeiro e moral aos serviços públicos (educação, saúde,
transportes). É uma visão elitista da educação, ao serviço dos interesses
capitalistas. É a redução das prestações sociais e a culpabilização dos seus
beneficiários, ou mesmo a sua supressão. Significa pôr em risco as organizações
de voluntariado, cortando os financiamentos públicos e pondo fim aos contratos
subsidiados, numa altura em que a acção social local está a ser transferida do
Estado para as organizações de voluntariado. Os direitos sindicais estão a ser
postos em causa, reduzindo o espaço para a dissidência e deixando espaço apenas
para as estruturas de apoio. É a exacerbação de um patriotismo nacionalista e
militarista.
Por fim, é a criminalização dos movimentos
de contestação social, sejam eles greves, manifestações ou denúncias de
violência policial, em que os activistas são julgados e condenados com grande
dureza, sob falsos pretextos. Além disso, a recente lei sobre "segurança
interna e luta contra o terrorismo" apoia a repressão policial, cujos
abusos gozam de relativa impunidade.
A única resposta que podemos dar é
reforçar os nossos laços, ao nível das bases, sem esperar a ajuda providencial
do Estado ou da sorte.
Se a confederação sindical se afigura hoje como a
organização de classe mais adequada para alcançar um equilíbrio de forças capaz
de defender as conquistas sociais e de obter novas conquistas, através da
construção de uma greve generalizada e renovável, continua a ser necessário que
os sindicatos retomem os princípios da Carta de Amiens: por um lado, a
independência em relação às organizações políticas e, por outro, o duplo
objectivo de melhoria imediata das condições de trabalho e de abertura às
perspectivas revolucionárias de expropriação capitalista e de autogestão, sem
as quais nos condenaríamos a ataques intermináveis de uma classe dominante.
Além disso, existem
muitos eixos e colectivos de luta. A fraqueza que mostram devido à sua
fragmentação, bem como a força que mostram apesar desta fragmentação, deve
levar-nos hoje a reconsiderar e confrontar as nossas práticas militantes, a fim
de trabalharmos em conjunto para construir um movimento social consistente e
coerente para a emancipação de todos.
Grupo Anarquista
Salvador-Seguí
Paris, 14 de Novembro
de 2017
~~~~▲~~~~
Aqui, há quase 2 anos, venho alertando em todos os tons que tudo é uma
farsa, tanto em Macron como na votação
e novamente ontem, uma vez que a Dame Kekel está a seguir os passos do nosso
Zupiter e está a colocar o EnMarche em ritmo de ganso para uma redução da
população mundial... Finalmente, para nós, os mendigos e as prostitutas, o menos do que nada, o Nullus ► MAKREL marcha para a redução da população...
Apelo a todas as Polícias e Exércitos do mundo que se juntem a nós e BAIXEM AS VOSSAS ARMAS para lutar contra esta oligarquia reinante que
nos espezinha ► OS 4 CAVALEIROS DO APOCALIPSE... do petróleo...
....
MELHOR
COMPREENDER PARA MELHOR AGIR ;
Apelamos a que se ignore o Estado e as instituições para criar
associações livres que trabalhem apenas para o bem comum dentro dos municípios
autónomos que se federam.
Criemos, AQUI E AGORA, e a partir de onde estamos, uma sociedade paralela, a das associações livres federadas, BOICOTEMOS o sistema e as suas instituições exponencialmente ao número de pessoas que aderem às associações livres...
A certa altura, a desobediência civil, e portanto, o confronto com o Estado, será inevitável, mas se as pessoas mantiverem a sociedade a nível local, ignorando o Estado e o sistema político e económico que nos é imposto, a obsolescência destas entidades só aumentará e elas cairão praticamente por si próprias, ou com uma pequena ajuda "não violenta"!
É antes do mais uma questão de estado de espírito individual e depois colectivo que se confederam pela solidariedade. É necessário deixar que as “diferenças” sejam ditadas pela oligarquia e que se deixe que ela organize a nossa divisão.
A primeira prioridade é compreender que, colectivamente, há muito mais coisas que nos unem do que nos dividem. A divisão é induzida, fabricada e, portanto, certamente não inevitável.
Este é o ponto de partida para qualquer acção que seja viável do nosso ponto de vista e, embora não existam receitas prontas, há grandes lições a retirar do passado, bem como das nossas sociedades ancestrais na Europa e noutros locais, e é a isto que chamamos adaptar o velho ao novo!
A emancipação dos povos, pela e através da REVOLUÇÃO SOCIAL e da sociedade das sociedades, será por e para os povos em geral ou não será.
É tão simples quanto isso, tal como definido por R71 é necessária uma janela de oportunidade com dois elementos simultâneos;
1. Uma conjuntura político-económica favorável: o
capitalismo e o seu sistema a chegar ao fim da linha, sem mudanças possíveis
e...
2. Uma consciência política dos povos que não conduza à
insurreição, mas ao tsunami da revolução social que varrerá tudo no seu
caminho...
Qualquer
outra consideração, e vemos isso hoje, é um acto inútil, que não
produz qualquer efeito...
NOVO PARADIGMA SEM DEUSES OU MESTRES SEM ARMAS,
ÓDIO OU VIOLÊNCIA
Substituamos o antagonismo em ação há milénios
que, aplicado em diferentes níveis da sociedade, impede a humanidade de abraçar
sua tendência natural à complementaridade, factor de unificação da diversidade
em um grande todo orgânico
sociopolítico: a sociedade das
sociedades.
JBL1960
Leitura relacionada em versão PDF ;
N° 11 – Erich Müscham – Resistência política: A
liberdade de cada um através da liberdade de todos!
N° 14 – Petit précis R71 – Petit précis sur la société, la état, la désobedience
civile et la commune volontaire autogestion ; soluções para a
atual crise sistêmica" e este texto ainda é muito atual hoje porque nada
foi realmente feito para colocar em prática soluções reais para a lama
oligárquica imperialista estatal que continua a saquear e genocídio o mundo
longamente, largo e transversal.
N° 17 – OS AMIGOS DO POVO DA VERDADEIRA
REVOLUÇÃO: Marat, Varlet, Roux, Kropotkin e a França das seções
comunais
N° 19 – CARTA AOS TRABALHADORES DA EUROPA OCIDENTAL –
texto de Peter Kropotkin traduzido pela 1ª vez do inglês
para o francês por R71
N° 30 – EXEMPLO DE CARTA CONFEDERAL – Michael
Bakunin. "Um
exemplo de alternativa para nos gerirmos sem um Estado obsoleto ou instituições
coercivas... Apenas um exemplo. »
N° 32 – Pensamento e Prática
Anarquista com Errico Malatesta – Anarquismo da
teoria à prática
N° 36 – Anarquia para jovens (de 7 a 77 anos...)
MANIFESTO PELA SOCIEDADE DAS SOCIEDADES – Manifesto político de resistência71
Para ler, baixar e/ou imprimir gratuitamente porque tudo o que participa do desenvolvimento
da humanidade DEVE ser acessível a todos e gratuitamente, não mais
"copyright" e "propriedade intelectual" do que manteiga no
ramo ...
E como não consigo colocar tudo, não hesite em consultar os outros PDFs são
39 ao todo e ainda não disse a minha última palavra!
Fonte: POUR UNE GRÈVE GÉNÉRALE, ILLIMITÉE ET EXPROPRIATRICE… – les 7 du quebec
Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis
Júdice
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