3 de Maio de 2024 Robert Bibeau
Por H16, em A conta da farsa ecológica está a chegar, e é pesada (reseauinternational.net)
Macacos me mordam, a transição ecológica, que deveria transformar as nossas sociedades em utopias verdes e risonhas, está a transformar-se num zombie cujo cheiro a putrefação se torna difícil de camuflar: nem a manchete mais jornalística consegue remover os problemas cada vez mais enormes causados pelas decisões estúpidas que esta transição para a miséria nos impõe.
Em primeiro lugar, porque poluíam demasiado (sim, poluíam), era evidente que teríamos de prescindir completamente dos veículos de combustão interna até 2030, mesmo que isso implicasse a passagem de todos para os carros eléctricos. Em segundo lugar, íamos acabar com a energia nuclear, que oferecia demasiadas soluções para todos os nossos problemas.
Claro que teríamos de
lidar com a realidade e com factos concretos. Por exemplo, subestimando um
pouco (apenas um pouco) as
emissões de dióxido de carbono ou metano das minas de carvão, poderíamos fazer
com que a Alemanha parecesse quase virtuosa a ponto de justificar o
encerramento das suas centrais nucleares, mesmo que isso signifique apresentar
esta última forma de produção de energia da forma mais negativa possível.
Infelizmente, os grandes truques e, para ser franco, as mentiras patenteadas foram recentemente expostas: uma investigação conduzida por um jornal de investigação alemão mostra que os Verdes fizeram batota com os dados utilizados para apoiar o abandono da energia nuclear na Alemanha e que os altos funcionários do ministério (principalmente dos Verdes) ignoraram os pareceres dos peritos consultados, nomeadamente quando estes recomendaram o adiamento do abandono da energia nuclear, porque era previsível que o conflito russo-ucraniano causasse problemas ao consumo energético alemão.
Em suma, as equipas dos Verdes responsáveis pela energia nuclear enganaram a opinião pública e mentiram-lhe conscientemente para se livrarem da única fonte de energia verdadeiramente hipocarbónica de que a Alemanha dispunha na altura.
Entretanto, enquanto o
preço da electricidade europeia sofria indirectamente as consequências das
mentiras ecológicas dos Verdes alemães, ficamos a saber que não foi realizado qualquer
estudo de impacto sobre a substituição de todos os veículos com
motor de combustão na Europa até 2030.
Isto é bastante embaraçoso, uma vez que tais estudos teriam facilmente
demonstrado que nem os fabricantes de automóveis nem as infraestruturas estão
preparados para tal perturbação. Do lado do consumidor, o preço médio dos
veículos eléctricos impõe fortes subsídios estatais... Que se tornou impossível
financiar enquanto os custos da energia (e, portanto, todos os outros custos)
dispararam e a inflação continua a ser demasiado agressiva.
Este fim relativemente abrupto dos subsídios fez cair
imediatamente por terra a moda verde destes veículos, que deixaram de ser
vendidos.
Logicamente,
encontramo-nos agora com stocks substanciais destes novos veículos, a maioria
dos quais produzidos na China, acumulados nos portos
de chegada durante vários
meses (ou mesmo um ano e meio, actualmente). Existências que, aliás,
representam um grave risco ecológico se um destes veículos carregados de lítio
se incendiar acidentalmente.
Tudo isto demonstra, mais uma vez, que quando as decisões políticas são tomadas não por razões pragmáticas mas por razões ideológicas, o resultado é sempre um desastre económico. E, no nosso caso, isto é acompanhado por um desastre ecológico (oh, a ironia), desde as turbinas eólicas e fotovoltaicas que desnaturam as paisagens, causam poluição a longo prazo e têm um impacto muito negativo na flora e na fauna, até ao número incrível de automóveis com baterias poluentes e difíceis, se não mesmo impossíveis, de reciclar, com as quais em breve já não saberemos o que fazer.
Acabamos por ter minas de lenhite poluentes, centrais nucleares fiáveis e seguras que foram estupidamente encerradas, gás e, por conseguinte, eletricidade a preços incomportáveis, e dezenas de milhares de veículos invendáveis que representam milhares de milhões de euros de capital investido à toa.
Tudo isto porque vos mentiram, porque vos baratinaram e continuam a fazê-lo. Sim, a esta catástrofe económica e ecológica junta-se a revelação de que tudo se baseou em mentiras.
É preciso dizer as coisas como elas são: a ecologia actual é uma mentira, uma ladainha de inverdades e de fábulas, de mistificações de vários graus de crueza e de má ciência, com números descaradamente torturados para cuspir tudo e o seu contrário.
Tudo isto tem sido denunciado desde há muito pelos poucos que se mantiveram lúcidos, e continua a sê-lo para aqueles que querem ouvir.
Por exemplo, há muito que se fala do facto de os parques eólicos (e as energias irregulares em geral) favorecerem o gás russo. Isto foi-vos escondido pelos meios de comunicação social e pelos "verdes" que vos mentem.
O facto de a energia nuclear ser uma forma de energia fiável e extremamente densa, capaz de cobrir as nossas necessidades durante centenas de anos com excelente segurança, era também um facto conhecido que foi cuidadosamente abafado, escondido e encoberto pelas mentiras de políticos e ambientalistas perfeitamente desonestos.
O facto de as variações de temperatura não se deverem à actividade humana é amplamente conhecido por aqueles que se dão ao trabalho de procurar. Também isso vos é escondido pelos meios de comunicação social e pelos ambientalistas que vos mentem. O facto de que, graças ao recente e modesto aumento do nível de dióxido de carbono no ar, a Terra está a ficar novamente verde e que a natureza está a ficar cada vez melhor é conscienciosamente escondido por estes hipócritas.
Lembrem-se que se estas pessoas vos mentiram conscientemente sobre estes assuntos, também vos mentiram sobre tudo o resto. Mentiram-vos sobre o vírus, mentiram-vos sobre o clima e continuam a mentir-vos sobre os seus objectivos: ganhar poder para eles próprios e submissão para vós.
Estas mentiras têm agora custos para a sociedade que já não podem ser escondidos. A factura está a chegar e vai ser muito dolorosa.
Fonte: Hashtable
Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis
Júdice
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