É verdade!
Já nem sequer podemos fazer genocídios, roubar terras
e pilhar recursos em paz!
Onde quisermos, quando quisermos e como quisermos...
Bem,
não!
Olá colonos de papel = A festa acabou!!
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A Austrália corteja os sul-africanos brancos “perseguidos”,
Pretória enfurecida
FRANÇA SOIR |
15/03/2018 |URL do artigo ► http://www.francesoir.fr/actualites-monde/laustralie-courtise-les-sud-africains-blancs-persecutes-pretoria-enrage
A Austrália irritou a África do Sul ao declarar-se
disposta a acolher os agricultores sul-africanos brancos, considerados
"perseguidos" num país violento e dividido por um recente projecto de
reforma agrária que visa "corrigir as desigualdades" do apartheid.
Para o governo conservador australiano, os
agricultores brancos sul-africanos estão a "enfrentar condições atrozes"
devido à violência criminosa de que são alvo e à política de redistribuição de
terras anunciada por Pretória.
Segundo a polícia, 74 agricultores foram mortos
entre 2016 e 2017 na África do Sul, quase todos brancos, de acordo com a
organização AfriForum, porta-voz desta minoria.
Os agricultores brancos da África do Sul
"precisam de ajuda de um país civilizado como o nosso", disse o
ministro australiano dos Assuntos Internos, Peter Dutton, ao The Daily
Telegraph na quarta-feira.
Estes agricultores poderiam ser elegíveis para um
visto ao abrigo da categoria "perseguição interna" ou
"humanitária", argumentou.
Esta posição contrasta radicalmente com a política extremamente dura da
Austrália em relação aos requerentes de asilo, nomeadamente do Iraque, da
Somália e do Afeganistão, que lhe valeu a ira das organizações de defesa dos
direitos humanos.
A parcialidade de Camberra provocou imediatamente a ira do governo de
Pretória e das organizações de agricultores africanos.
"Não há razão para acreditar (...) que os sul-africanos estejam em
perigo por causa do seu governo", disse a ministra sul-africana dos
Negócios Estrangeiros, Lindiwe Sisulu. "Esta ameaça simplesmente não
existe".
"Continuamos a ser uma nação unida, tanto negra como branca",
acrescentou o porta-voz do governo, Ndivhuwo Mabaya.
A questão altamente sensível da propriedade da terra na África do Sul está a desencadear paixões, com a esmagadora maioria das explorações agrícolas (72%) ainda pertencentes à minoria branca (8%), quase um quarto de século após a queda oficial do regime racista.
Fonte
–
"Cidadãos de segunda classe" –
"É um assunto emocional", declarou à AFP Neo Masithela,
presidente da Associação dos Agricultores Africanos (Afasa).
Neo Masithela lamentou que a atitude "altamente ofensiva" de
Camberra contribua para a "divisão" da África do Sul, numa altura em
que as tensões raciais continuam a envenenar a "nação arco-íris".
Para "corrigir as desigualdades" herdadas do apartheid, o
novo presidente Cyril Ramaphosa comprometeu-se a "acelerar" a
redistribuição de terras, sob pressão do seu partido Congresso Nacional
Africano (ANC) e da oposição radical de esquerda, os Combatentes da Liberdade
Económica (EFF).
É urgente, caso contrário "este problema vai explodir nas nossas
mãos", avisou o chefe de Estado na quarta-feira.
O método ainda não está definido, mas Ramaphosa prevê a "expropriação
de terras sem indemnização", desde que, insiste, não "desestabilize a
economia".
"O tempo da reconciliação acabou", disse recentemente o inflamado
líder do EFF, Julius Malema, que apela regularmente a invasões de terras.
A minoria branca está preocupada. Tanto que o Presidente Ramaphosa apelou à
razão.
Antes do advento da democracia em 1994, "muitas pessoas estavam tão ansiosas que começaram a aprovisionar. Nós estamos a dizer que não é altura para isso", afirmou na quarta-feira, garantindo que as terras não serão confiscadas ilegalmente.
- Racismo anti-branco
Muitos agricultores brancos têm em mente o fracasso retumbante da reforma
agrária no vizinho Zimbabué, que mergulhou o país numa crise económica muito
grave.
Neste coro de indignação provocado pela Austrália, o AfriForum congratulou-se com a mão estendida por Camberra aos agricultores brancos, que acusa as autoridades do país de os tratarem como "cidadãos de segunda classe".
A ONG espera que a proposta australiana "sirva de aviso" à África do Sul.
Nas últimas três décadas, cerca de meio milhão de sul-africanos brancos já deixaram o país, de acordo com as estatísticas oficiais. E a Austrália está no topo da lista de destinos.
A Compass Migration, uma empresa sul-africana que facilita o processo de saída de pessoas do país, admite que recebe diariamente pedidos de agricultores brancos. Há alguns anos, isso não acontecia.
"Alguns foram vítimas de ataques e estão preocupados com o seu futuro", afirma à AFP o seu diretor, Ryan van Niekerk. "Estamos numa situação única em que existe racismo contra os brancos".
No início deste mês, Julius Malema explicou que queria derrubar o presidente da câmara de Port Elizabeth (sudeste) porque é "um homem branco". "Cortámos as cabeças da brancura", afirmou.
Autor(es): Por
Béatrice DEBUT – Joanesburgo (AFP) For FRANCE SOIR DU 15/03/2018 ► http://www.francesoir.fr/actualites-monde/laustralie-courtise-les-sud-africains-blancs-persecutes-pretoria-enrage
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Além do facto de que é uma reminiscência do caso Bundy em Malheur, Oregon, que terminou com a morte de Lavoy Finnicum, enquanto os manifestantes exigiam a restituição
"ao povo" das terras federais em Malheur Park e que eu tratei
neste post de recapitulação ► Oregon of Misfortune
Esta
proposta dos australianos de papel, que comemoram a cada 26 de Janeiro o seu
orgulho em ter matado o aborígene para salvar o homem branco, para salvar o traseiro dos africâneres "a
enfrentar condições atrozes" faz total sentido para esses descendentes dos colonos/invasores/exterminadores.
A
Austrália está sob o domínio total da Doutrina Cristã Americana dos Descobrimentos, que é a
base do colonialismo.
"Os
americanos são o único povo, com excção dos bôeres, que, na memória viva,
varreram totalmente a população nativa do solo (da época) onde se
estabeleceram." ► Franz Fanon ► PDF de "Pele Negra, Máscaras Brancas" »
Portanto, se chegou o momento da descolonização, não se pode falar em pedir o assassínio dos africânderes, como o FEP faz, por exemplo, com este slogan; Um revolucionário deve tornar-se uma máquina de matar a frio motivada por puro ódio...
Pois se é verdade que os africâneres (ex-bôeres) que se definem como os
Novos Africanos de uma população
branca nascida na África do Sul e que fala africâner são apenas COLONOS de papel, os Nativos
Africanos/Aborígenes e Primeiras Nações, Povos Originários, não podem transformar-se
em carrascos para recuperar as suas terras...
E seguindo o exemplo dos próprios nativos americanos e ajudados pelos
legalistas da colonização, podemos entender o sistema jurídico da opressão colonial para melhor
desmantelá-lo, porque é a mesma Primavera em acção em todo o Império
Anglo-Americano-Cristo-Sionista, incluindo Austrália, Nova Zelândia, África do
Sul... Desde pelo menos 1492, e que levou à eliminação de 100 milhões de
indígenas!
Não basta?
No entanto, não se trata de rendição!
Apenas para romper com o pressuposto racista e eugénico de que o homem que não é branco é inferior e pior que "as raças superiores têm direito em
relação às raças inferiores" e tornar condição sine qua non a
esperança de desencadear um novo paradigma em conexão com os povos indígenas de todos os continentes.
Demonstremos a nossa capacidade de substituir o antagonismo que vigora há
milhares de anos e que, aplicado a diferentes níveis da sociedade, impede a
humanidade de abraçar a sua tendência natural para a complementaridade, factor
de unificação da diversidade num grande todo sócio-político orgânico: a
sociedade das sociedades.
Não voltemos a ser bárbaros; Isso é uma coisa deles...
Fonte: ENTRE COLONS DE PAPIER, FAUT BIEN SE SERRER LES COUDES! – les 7 du quebec
Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis
Júdice
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