sábado, 30 de março de 2024

O exército francês discute à mesa sobre a NATO, a Ucrânia e a hegemonia americana (Coronel Hogard)

 


 30 de Março de 2024  Robert Bibeau 

Fonte: Coronel Hogard senta-se discute à mesa sobre a NATO e a hegemonia anglo-saxónica – Le Courrier des Stratèges (lecourrierdesstrateges.fr) 

Nos últimos dias, já mencionámos o último livro de Jacques Hogard sobre a guerra na Ucrânia. O coronel teve a amabilidade de nos conceder uma longa entrevista que "complementa" os seus dois livros, o primeiro dos quais sobre o Kosovo e Pristina. Na verdade, o coronel Hogard foi mais longe do que isso! Ao referir-se ao Ruanda, onde interveio, Jacques Hogard fala do envolvimento anglo-saxónico no genocídio. E quando fala da guerra do Kosovo, fala-nos da conivência de facto entre Bernard Kouchner e os bandidos kosovares. Desde o colapso do bloco soviético, a expansão anglo-americana tem sido implacável. Jacques Hogard analisa-a para nós.

Esta entrevista com Jacques Hogard é importante porque não se trata apenas de uma análise "à margem" dos factos. É largamente baseada na experiência pessoal deste oficial que teve um lugar na primeira fila para a primeira guerra da OTAN na Europa na era pós-soviética.

Vários pontos essenciais emergem desta entrevista pormenorizada:

§  o papel cínico dos anglo-saxónicos no genocídio no Ruanda

§  o facto de a França ter seguido a NATO no caso do Kosovo

§  os danos causados às nossas relações históricas por este alinhamento com a estratégia americana

§  os "casos" que mancham a nossa imagem, como o silêncio embaraçoso de Bernard Kouchner no Kosovo face ao tráfico de órgãos

§  o aperto gradual mas constante do nó da NATO em torno da Rússia

§  a constatação, partilhada por muitos oficiais generais, dos desequilíbrios pessoais de Emmanuel Macron.


Não perca o livro de Jacques Hogard sobre a Ucrânia.

 


Fonte: L’armée française passe à table sur l’OTAN, l’Ukraine et l’hégémonie américaine (Colonel Hogard) – les 7 du quebec

A introdução ao vídeo com esta entrevista foi traduzida para Língua Portuguesa por Luis Júdice




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