12 de Setembro de 2022 Robert Bibeau
Ela passa do estado "Titanic"
para o estado de "jangada da medusa"
By Valérie Bugault − 4 de Setembro de 2022
Por natureza, a matéria é instável, depende das condições do ambiente em que evolui. O que é verdade na física é ainda mais verdadeiro em questões financeiras. A única diferença entre física e finanças reside no facto de este último campo ser inteiramente artificial, criado e controlado por indivíduos escondidos por detrás do anonimato das estruturas jurídico-políticas que criaram e que estão, na sua essência, ao seu serviço exclusivo.
A origem centralizada da decisão de aumentar as taxas directoras
A decisão de aumentar
as taxas implementadas pela Fed e pelo BCE é efectivamente tomada
de acordo com uma directiva emitida pelo Banco de Pagamentos Internacionais e
pela City, que controla o banco central de Inglaterra e a maioria dos paraísos
fiscais mundiais, mais concretamente, aqueles sob a administração de fundos
anónimos e o direito de propriedade económica.
Estas instituições
financeiras centralizadas, geridas por pessoas singulares anónimas e, portanto,
legalmente irresponsáveis – os intocáveis – decidiram,
de facto, combater a inflacção que elas próprias criaram do zero.
Esta subida das taxas
é oficialmente tomada sob o pretexto de combater a inflacção. Há que compreender
aqui que a
luta contra a inflacção se destina exclusivamente a combater a erosão dos activos
detidos pelos grandes rentistas monopolizadores.
Esta decisão está, em
todo o caso, condenada ao fracasso porque a inflacção actual não está ligada a
uma disfunção económica (como, por exemplo, mercados que se deixariam levar
pelo aumento da oferta devido a uma inovação ou a uma grande mudança
económica), mas à enorme
vaga de dinheiro fictício colocado em circulação, ou seja, injectada
no sistema monetário, através de vários métodos que são:
§
A criação de activos falsos (activos
podres transformados em produtos financeiros classificados A+);
§
QE (quantitative easing);
§
Injecções monetárias gratuitas geradas
pelos bancos através da emissão de créditos; que são puras
criações contabilísticas do nada económico.
A inutilidade do
aumento das taxas é obviamente conhecida pelos seus promotores que sabem melhor
do que ninguém de onde provém a inflacção que eles próprios criaram do zero. A
imagem que me vem à cabeça é a da serpente Ouroboros que se alimenta da
sua própria
estrutura. Logicamente, esta decisão radical de aumentar as taxas
directoras é um pretexto usado pelos banqueiros mundialistas para ganhar tempo.
O tempo que será necessário para permitir a transicção do antigo sistema
financeiro para o novo sistema financeiro totalmente desmaterializado, mas
ainda controlado pelos mesmos donos.
Qualquer que seja a sua origem e o seu objectivo, a decisão de aumentar as
taxas tomadas de forma acentuada este ano pela Fed e outros gerará perdas
colossais no balanço nas principais instituições financeiras, perdas que terão
de ser preenchidas o mais rapidamente possível.
O Vaticano parte para o resgate dos bancos sistémicos?
A questão que me vem à cabeça é a seguinte: o Papa negro, de notoriedade
pública ao serviço das altas finanças, tentaria colmatar as perdas patrimoniais
dos principais bancos europeus sistémicos relacionadas com a decisão de
aumentar as taxas de juro implementadas pela Fed?
Duas sucessivas e importantes informações recentes do Vaticano, que
passaram quase despercebidas pelo público em geral, apontam precisamente na
direcção de uma resposta positiva à pergunta acima referida:
§
Por acórdão de 23 de Agosto transacto (n.º
41), o
Papa Francisco ordena a todas as entidades afiliadas do Vaticano e à igreja que
transfiram todos os fundos e bens para o Banco do Vaticano até 30 de Setembro.
§
O Papa assume o controlo da Ordem de Malta
Para tapar os buracos
nas instituições bancárias artificialmente colocados em dificuldades pelo que
deve ser chamado de
"máfia financeira mundial", este último parece apelar ao seu
fiel servo, o papa negro. Tudo está a acontecer como se este último estivesse
encarregado de encontrar urgentemente fundos que injectará, através do IOR muito
opaco, no circuito financeiro, e que rapidamente se encontrarão nos activos dos
grandes bancos sistémicos.
Recorde-se que esta
operação tem como único objetivo poupar tempo, o tempo necessário para que o
sistema financeiro se reinvente impondo uma circulação monetária 100%
desmaterializada, sob o controlo exclusivo dos mesmos dominantes financeiros
que aqueles que detêm o sistema actual. A indisponibilidade dos activos
bancários, o rendimento universal e a ditadura seguir-se-ão inevitavelmente...
Esteja preparado porque, seja qual for a posição social e económica de
todos, amanhã não será como ontem... Para melhor se as populações reagirem
opondo-se; para a pior escravatura se as populações aceitarem sem hesitar o
futuro que lhes é prometido pelos grandes fazedores de dinheiro deste mundo...
Fonte: Changement d’état de la matière en haute finance globalisée – les 7 du quebec
Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis
Júdice
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