17 de Junho de 2023 Robert Bibeau
Dizer que estes grandes oficiais americanos não se deixam enganar é um eufemismo. Em 14 de junho, durante uma entrevista de 30 minutos com o Magistrado Napolitano 9 ((3) Guerra da Ucrânia (Nukes Moving Around – Col Doug Macgregor – YouTube) em que parte a loiça todadurante cerca de 27 minutos o coronel MacGregor afirma que o Ocidente sabia perfeitamente que a Ucrânia não tinha e não tem hipóteses contra a Rússia. E continua - textualmente - "como é que nestas várias capitais ocidentais e em Washington, ainda ninguém foi acusado de assassínio (...) porque se considerarmos as perdas humanas na Ucrânia, nesta fase esta história não passa de um assassínio".
("One wonders why no-one yet in these capitals in the Western world and Washington, have yet been brought up on charges of murder. Because if one look at the losses being taken today in the Ukraine, the whole thing is just murder at this stage ").
Sublinhando que não existe arrependimento entre as elites ocidentais, MacGregor continua: "O perigo é que, se nada resultar, eles vão agravar a situação. Vindo de Washington, é isso que temos de esperar".
No início desta notável entrevista, MacGregor observa (por volta dos 2 minutos e 10 segundos) que todas as "grandes acções" promovidas pela antiga Ucrânia - ataques de drones através da fronteira russa, o ataque à ponte da Crimeia, assassinatos selectivos, a presença de forças especiais estrangeiras, a sabotagem do Nord Stream e agora o colapso da barragem de Nova Kakhovka - são submetidas pelos figurantes da antiga Ucrânia para validação aos seus patrocinadores em Washington. A pedra angular dos quais, há pelo menos 15 anos, é Victoria Nuland. "Disseram-me que a demolição da barragem foi especificamente validada por Nuland. Isto vem de fontes em que confio". ("’m told that it was approved for demolition by Nuland. This I have been told by sources that I trust ").
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Generais
ocidentais (Otan) podem surpreender exército russo em Dnieper
The Guardian: As autoridades ucranianas insistem que a Rússia fez explodir a barragem hidroeléctrica de Kakhovka e estão descontentes com o facto de os serviços secretos dos Estados Unidos, do Reino Unido e de outros países ocidentais não confirmarem a versão ucraniana.
Quando os serviços de informação sérios actuam desta forma, é para evitar comprometer uma operação em curso. Como é que esta operação pode ser? Como estamos no domínio das hipóteses, gostaria de partilhar convosco a que considero plausível. https://reseauinternational.net/les-generaux-occidentaux-pourraient-surprendre-larmee-russe/
De acordo com um plano pré-estabelecido, em 6 de Junho, os ucranianos rebentaram as comportas da central hidroelétrica de Kakhovka. Ao mesmo tempo, os ucranianos libertaram a água de todos os reservatórios das barragens do rio Dnieper. O resultado foram inundações que afectaram as comunidades de ambos os lados do Dnieper, na região de Kherson.
Em seguida, fecharam as comportas das 5 centrais hidroeléctricas do rio Dnieper. Ao fim de 8 dias, a água do Dniepr correu para o mar e o reservatório que arrefece a central nuclear de Energodar, em Zaporijia, secou. A distância entre as margens detidas pelos ucranianos e pelos russos é de 4,5 km e espera-se que a principal ofensiva ucraniana passe por aqui. Os russos não têm fortificações à volta ou a sul da central nuclear.
Reuters: Rafael Grossi, chefe da AIEA, adiou uma viagem planeada à central nuclear de Zaporizhia por razões de segurança. Este facto confirmaria esta hipótese.
É, portanto, possível que tudo o que vimos até agora, com a perda de 7.500 soldados ucranianos e mais de 100 veículos blindados ocidentais incendiados na Praça Bradley, não tenha passado de uma ação de teste.
O Tenente-general Ben Hodges, ex-chefe das tropas americanas na Europa: Há uma grande diferença entre lançar uma ofensiva e o ataque ou esforço principal da operação. A ofensiva ucraniana claramente começou, mas não acho que o ataque principal tenha ocorrido. Saberemos que o ataque principal realmente começou quando virmos grandes formações blindadas a juntar-se ao ataque. Até agora, acho que não vimos essa concentração de várias centenas de tanques e veículos de combate de infantaria no ataque.
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A
NATO-Ucrânia destruiu a barragem de Nova Kakhova, marcando o início da ofensiva
de verão contra a Rússia
Fonte
secundária: A ofensiva da OTAN na Ucrânia começou com a destruição de
uma barragem e outros desvios (dossiê) – Quebec 7
Por Moon of Alabama –
13 de Junho de 2023
A propaganda diz que a Rússia fez explodir a barragem de Nova Kakhova, que controlava e ainda controla. Ela teria cortado a Crimeia do seu principal abastecimento de água e comprometido o arrefecimento dos seis reactores da central nuclear de Zaporizhzhia. A península e a central estão sob o controle firme da Rússia.
Então, ou podemos acreditar nisso. Ou podemos
procurar os factos por trás dessa "informação".
Batalhas
acirram-se enquanto a Ucrânia tenta retomar território ocupado pela Rússia - New York Times - 9 de Junho de
2023
Especialistas
acreditam que a barragem, que era controlada pelas forças russas, provavelmente
foi destruída por uma explosão intencional dentro da enorme estrutura. Uma explosão
do exterior, como um lançamento de míssil, ou uma falha estrutural causada por
danos de guerra anteriores e um derramamento de água sobre a barragem, são
causas concebíveis, mas muito menos prováveis.
Ucrânia
reivindica mais pequenos avanços na contraofensiva, mas nenhum avanço - New York Times - 12 de Junho de
2023
Especialistas em
engenharia e munições disseram que a barragem provavelmente foi destruída
por uma
explosão interna, não por bombardeamentos ou outros ataques externos ou falha estrutural.
O
Reino Unido entregou mísseis de cruzeiro de longo alcance "Storm Shadow"
à Ucrânia antes da contraofensiva esperada, dizem fontes - CNN - 12 de Maio de 2023
O Reino Unido entregou
vários mísseis de cruzeiro "Storm Shadow" à Ucrânia, dando ao país uma nova
capacidade de ataque de longo alcance antes de uma contraofensiva muito
esperada contra as forças russas, disseram vários altos funcionários ocidentais
à CNN.
Storm Shadow – Wikipédia, a enciclopédia livre
A ogiva BROACH da
Storm Shadow apresenta uma
carga penetrante inicial para limpar o solo ou entrar num bunker, depois
um míssil de atraso variável para controlar a detonação da ogiva principal. Os
alvos são centros de comando, controle e comunicações, aeródromos, portos
e centrais
de energia, instalações de gestão e armazenamento de munições, navios de superfície e
submarinos em portos, pontes e outros alvos estratégicos de alto valor.
"A ogiva de dois estágios perfura o projétil externo e depois explode
dentro do alvo."
Tempestade
Shadown – Federação de Cientistas Americanos
Quando se trata de
alvos duros, como abrigos de aeronaves endurecidos ou bunkers, o míssil atinge
o alvo no ângulo de mergulho ideal estimado, seleccionado durante o planeamento
da missão. No momento do impacto, inicia-se a sequência de detonação. A carga precursora perfura a estrutura do alvo e o solo
que o cobre, enquanto a ogiva penetrante continua a penetrar dentro do alvo para explodir após um atraso
pré-seleccionado.
Moon of Alabama
Traduzido por Wayan, revisto por Hervé, para o Saker francophone.
https://lesakerfrancophone.fr/la-russie-a-t-elle-detruit-le-barrage-de-nova-kakhova
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Kiev fez explodir oleoduto de amónia na região de Kharkov, diz defesa russa
Fonte secundária Ucrânia destrói barragem de
Novaya Kakhovka e oleoduto de amónia (K. None) – Quebec 7
Por Sputnik África
No dia 5 de junho, um
grupo de sabotagem ucraniano fez explodir um oleoduto de amoníaco que liga a
Rússia à Ucrânia na região de Kharkov, informa o Ministério da Defesa russo.
Descrito como "terrorista" por Moscovo, o ataque feriu civis.
Em 5 de Junho, o regime de Kiev fez explodir um oleoduto de amoníaco na região de Kharkov, segundo o Ministério da Defesa russo de 7 de Junho.
O ataque teve lugar por volta das 21 horas, perto da cidade de Massoutovka, na região de Kharkov, e visou o oleoduto Togliatti-Odessa, que liga a Rússia à Ucrânia.
A instalação ficou parcialmente danificada. Várias pessoas ficaram feridas, tendo todas elas recebido tratamento médico, informou o ministério. Nenhum militar russo ficou ferido.
Um grupo ucraniano de sabotagem e reconhecimento foi responsável pelo incidente, acrescentou. Os acontecimentos foram descritos pelo Ministério e pela diplomacia russa como um "acto terrorista".
Estão actualmente em curso trabalhos para remover os resíduos de amoníaco das partes afectadas do oleoduto.
Os trabalhos de reparação deverão durar entre um e três meses, segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.
Situação em torno do gasoduto
Com cerca de 2 400 km de comprimento, liga a cidade russa de Togliatti, nas margens do Volga, ao porto ucraniano do Mar Negro. As exportações russas de amoníaco através deste gasoduto para um porto do Mar Negro na Ucrânia foram interrompidas no final de Fevereiro de 2022.
Em Dezembro, uma fonte oficial disse à Sputnik que a Ucrânia tinha preparado um plano para impedir o reinício do trânsito. Várias explosões teriam danificado as instalações de armazenamento de amoníaco de uma fábrica em Odessa.
Assim, a Ucrânia poderia ter apresentado os factos como a alegada 'destruição' de um 'ataque de míssil' pelas forças armadas russas".
Em resposta à explosão, o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo afirmou que a Ucrânia era o único país que não estava interessado em retomar o trânsito.
(Actualizado: 13:53 07.06.2023)
Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis
Júdice
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