terça-feira, 13 de junho de 2023

Do peão jihadista (DAESH) ao peão nazi (Ucrânia)... Novos ataques estão a ocorrer

 


 13 de Junho de 2023  Robert Bibeau  


Quem se lembra da Al-Qaeda apoiada e armada pela CIA e pelo Pentágono nas zonas tribais do Afeganistão durante a década de 1990? O líder da Al-Qaeda - Osama bin Laden - tornou-se o terrorista mais procurado pela CIA e pelo Pentágono após os ataques ao World Trade Center em Nova Iorque, em 2001. Desde então, as organizações terroristas que as potências imperialistas criaram e apoiaram espalharam-se por todo o mundo, nomeadamente nos países do Terceiro Mundo, onde recrutam mercenários desesperados por sair da pobreza.  Desde 2014, organizações terroristas legais, como a CIA e o Pentágono, estão a usar o mesmo estratagema na Ucrânia. A Rússia tem razão, a América está a ressuscitar o nazismo para fazer do Estado pária ucraniano a base de rectaguarda da vanguarda NAZI na Europa. 



Por Dominique Delawarde.

O New York Times foi forçado a lidar, muito tardiamente, com algo que há muito é óbvio e conhecido por muitos analistas e meios de comunicação independentes, mas que tem sido cuidadosamente escondido das massas alienadas do Ocidente.


O título do artigo do New York Times, publicado na segunda-feira, 5 de Junho, diz: "Símbolos nazis nas linhas da frente da Ucrânia põem em evidência os problemas espinhosos da História". Este reconhecimento surge após anos de jornalistas e comentadores geopolíticos, na sua maioria independentes, terem salientado que, sim, de facto... os grupos militares e paramilitares ucranianos, em particular os que operam no Leste desde, pelo menos, 2014, têm um "grave problema de ideologia nazi". De facto, na Europa, são as organizações nazis que vão desempenhar o papel da Al-Qaeda e do Daesh. (NDÉ).


Este facto está exaustivamente documentado há anos. Mas o relatório, que se limita a tentar minimizá-lo como uma "questão espinhosa" na "história única" da Ucrânia - sugere que o verdadeiro problema para as relações públicas ocidentais é fundamentalmente o facto de estar a ser exibido de forma tão evidente. Estamos a pedir às tropas ucranianas que escondam os símbolos nazis que não conseguimos ver, por favor! - como brincou sarcasticamente Matt Taibbi ao comentar o relatório.

Símbolos nazis na frente ucraniana põem em evidência questões históricas espinhosas", escreve o New York Times. Muitos soldados ucranianos - treinados pela NATO e equipados com sistemas de armamento cada vez mais potentes, como o tanque alemão Leopard - usam emblemas nazis nos seus uniformes. "A utilização de emblemas nazis pelas tropas ucranianas - comenta o NYT - arrisca-se a alimentar a propaganda russa e a disseminar imagens que o Ocidente passou meio século a tentar eliminar". Mas não se trata apenas de

imagens.

Na Ucrânia - onde todos os partidos políticos, com excepção do partido no poder, foram ilegalizados e todos os meios de comunicação social estão sob controlo estatal férreo - um grupo de comunicação social propriedade de um oligarca neonazi que apoia Zelensky lançou uma sondagem pública sobre o tema: "Quem é o próximo jornalista russo a ser morto?


Ao fazê-lo, está a anunciar a preparação de novos assassinatos, depois do de Daria Dugin e de outros jornalistas. O grupo de comunicação social - que colabora com a BBC, Der Spiegel (pró-nazi) e outros títulos ocidentais - publicou uma lista de jornalistas russos a assassinar, incluindo o chefe de redacção do Russia Today e apresentadores de noticiários televisivos. Ao mesmo tempo, o Serviço de Segurança ucraniano, nas mãos dos neonazis, persegue os "agitadores da Internet", que são presos se publicarem críticas ao governo nazi ucraniano.


O ressurgimento do nazismo na Ucrânia representa uma ameaça para toda a Europa, adverte o site de jornalismo de investigação norte-americano Grayzone na conclusão da sua investigação documentada. O
número total de combatentes nazis estrangeiros na Ucrânia não é conhecido, mas é provavelmente muito elevado.
Quando regressarem a casa, levarão consigo experiência de campo de batalha e, em muitos casos, treino militar ocidental de elite. Armas e munições de alta qualidade estarão disponíveis em abundância no mercado negro, graças ao envio maciço de armas para Kiev durante o conflito. É difícil acreditar", escreve o Grayzone, "que os serviços secretos ocidentais não tenham consciência de que o barril de pólvora que criaram em Kiev pode explodir no seu próprio território".

 






Fonte: Du pion djihadiste (DAESH) au pion NAZI (Ukraine)…de nouveaux attentats se trament – les 7 du quebec

Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis Júdice




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